Ex-ministro de Direitos Humanos diz que financiamento público de campanha é a peça mais importante para enfrentar a corrupção
O ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Paulo Vannuchi comentou hoje (3) em sua coluna na Rádio Brasil Atual que o financiamento de campanha eleitoral é um dos principais pontos da reforma política. "Financiamento público de campanha é a peça-chave para enfrentar o problema da corrupção no Brasil."
O cientista político também comentou outros pontos que podem ser discutidos pelo plebiscito, proposta feita pela presidenta Dilma Rousseff em discussão no Congresso Nacional e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Vannuchi disse que a implementação de voto distrital permitiria aos eleitores de um bairro votarem nos candidatos de seus respectivos distritos.
A realização de votos em listas de partidos, como é feito em "democracias mais avançadas", e não mais em nomes de candidatos, como ocorre no Brasil hoje, é outro ponto a ser discutido. Outro tema seria o fim das coligações para deputados e senadores. Na opinião de Vannuchi, é preciso cuidado para que o plebiscito não venha com "vinte ou trinta perguntas", pois o Brasil "não está acostumado" com essa forma de representatividade.
Para o ex-ministro, a proposta de referendo defendida pela oposição (PSDB, DEM e PPS) é um "erro grave", pois, diferentemente do plebiscito, não consulta o povo antes da aprovação das leis. "Em um momento como este, em que o povo quer mais participação, as chances do plebiscito são muito maiores. É como se ele dissesse: 'Quero ser ouvido primeiro, não quero apenas referendar aquilo que essa classe política contra a qual estou protestando tenta enfiar goela abaixo'". Vannuchi disse que as manifestações têm feito "muito bem ao Brasil", embora acredite ser preciso "estancar tentações ditatoriais" e ataques a partidos políticos, como ocorreu em um dos atos na Avenida Paulista. "Se isso for estancado, as manifestações estão dando um sacode para que os interesses da população sejam levados em conta. É mais uma prova de que democracia precisa de partido, governantes e eleição direta, mas precisa também de povo na rua, que cobra, exige e denuncia."
O poder convocatório do plebiscito é do Congresso Nacional e, para haver efeitos nas eleições do ano que vem, a reforma política precisa ser concluída até o dia 5 de outubro. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou ontem que precisa de 80 dias para organizar a consulta, mas depende da definição das regras pelo Legislativo.
O cientista político também comentou outros pontos que podem ser discutidos pelo plebiscito, proposta feita pela presidenta Dilma Rousseff em discussão no Congresso Nacional e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Vannuchi disse que a implementação de voto distrital permitiria aos eleitores de um bairro votarem nos candidatos de seus respectivos distritos.
A realização de votos em listas de partidos, como é feito em "democracias mais avançadas", e não mais em nomes de candidatos, como ocorre no Brasil hoje, é outro ponto a ser discutido. Outro tema seria o fim das coligações para deputados e senadores. Na opinião de Vannuchi, é preciso cuidado para que o plebiscito não venha com "vinte ou trinta perguntas", pois o Brasil "não está acostumado" com essa forma de representatividade.
Para o ex-ministro, a proposta de referendo defendida pela oposição (PSDB, DEM e PPS) é um "erro grave", pois, diferentemente do plebiscito, não consulta o povo antes da aprovação das leis. "Em um momento como este, em que o povo quer mais participação, as chances do plebiscito são muito maiores. É como se ele dissesse: 'Quero ser ouvido primeiro, não quero apenas referendar aquilo que essa classe política contra a qual estou protestando tenta enfiar goela abaixo'". Vannuchi disse que as manifestações têm feito "muito bem ao Brasil", embora acredite ser preciso "estancar tentações ditatoriais" e ataques a partidos políticos, como ocorreu em um dos atos na Avenida Paulista. "Se isso for estancado, as manifestações estão dando um sacode para que os interesses da população sejam levados em conta. É mais uma prova de que democracia precisa de partido, governantes e eleição direta, mas precisa também de povo na rua, que cobra, exige e denuncia."
O poder convocatório do plebiscito é do Congresso Nacional e, para haver efeitos nas eleições do ano que vem, a reforma política precisa ser concluída até o dia 5 de outubro. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou ontem que precisa de 80 dias para organizar a consulta, mas depende da definição das regras pelo Legislativo.
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