Gostosa mesmo é a leitura de um bom livro
"Isso mesmo caros amigos quem pensou que encontraria uma mulher seminua, dançou. A gostosa à quem eu me refiro é a leitura. O ato de gastar um bom tempo de qualidade lendo um bom livro.
Espero que ninguém se irrite com o tópico da postagem, fiz em prol de propagar a literatura.
Aos que se ofenderam e desejam me ofender pela brincadeira. Fiquem a vontade.
Creio que bons comentários me animam e os ruins me moldam para ser melhor.
Caso tenha feito você ler até aqui, já estou muito feliz, e para quem quiser continuar lendo, segue um pequeno conto abaixo."
A filha do dono da livraria.
Havia na Inglaterra, uma rua pouco famosa no condado de Hampshire que tinha uma pequena livraria. Esta livraria ia de mal a pior, poucos eram os clientes que adentrava nela para comprar um livro e há anos ela passava com a contabilidade no vermelho.
O dono tinha uma filha chamada Louise que sempre amou ler livros. Um dia quando Louise tinha seus 16 anos, no começo das férias de verão ela foi até a praça que ficava de frente ao colégio que ela frequentava, não muito longe dali para sentar-se e ler. O lugar era pouco movimentado, mas algumas pessoas passaram por ali e a viram lendo. Ela fez isso religiosamente durante todos os dias das férias, no mesmo horário ela sentava-se na praça e lia o seu livro. Passados alguns dias uma senhora sentou-se em um banco ao lado dela e levou um livro também, mais alguns dias e um casal jovem, levavam seu filho para brincar ao ar livre e enquanto a mãe cuidava da criança o pai também lia um livro. Um senhor austero apareceu também, uma semana depois, e religiosamente lia as colunas do jornal local. Antes que as férias de Louise terminassem a praça contava com mais de trinta pessoas que vinham até aquele lugar para ler, conversar e brincar.
As autoridades locais perceberam a mudança no comportamento e resolveram fazer melhorias naquele lugar. Um ano depois a praça já contava com brinquedos novos para as crianças, havia uma grande tenda coberta para os dias de chuva, bancos novos, o paisagismo feito no jardim do local ficou exuberante e ao lado começaram uma feira livre onde se podia comprar de tudo. As vendas da livraria que não ficava longe dali aumentaram e pela primeira vez em anos a contabilidade saiu do vermelho. A comunidade aos arredores começou a usar o local para pequenos eventos, até criaram um clube de livros.
No inicio daquele verão uma notícia saiu no jornal trazendo a notícia da grande revolução que a praça sofrera e havia duas fotos, uma de um ano atrás e uma do verão que começara neste ano. Na primeira foto estava Louise sozinha sentada na praça lendo e uma anotação embaixo da foto dizendo que o Jornalista passava todos os dias naquele lugar e via a garota lendo com tamanho prazer que resolveu escrever um artigo sobre isso, e que o impacto do artigo no jornal trouxe essa mudança no comportamento da população que antes ficava em casa. Mas nunca teria escrito o artigo se não fosse pela misteriosa jovem que durante todo o verão se sentava com tamanho prazer para ler um livro.
Neste verão Louise já não estava mais na cidade, ela estava na faculdade em outra cidade. O pai de Louise se encheu de orgulho da filha quando viu a foto no jornal, mas como um bom inglês manteve a compostura sobre o assunto e mandou apenas o recorte para a filha, agradecendo a ela.
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