Revoltados, médicos criam White Blocs

Adeptos dos White Blocs devem higienizar as mãos antes de quebrar vidraças
UTI - Acusado de não auscultar a classe médica, o ministro genérico Alexandre Padilha ofereceu soluções em doses homeopáticas para melhorar as condições de trabalho. "Em Brasília, espalhou-se a epidemia do fisiologismo e eu fui contaminado. Doutora Dilma tem priorizado a ampliação de ministérios em detrimento da criação de novos leitos. Temos que dar uma amostra grátis de nossa boa vontade e sermos pacientes", arrematou.

A declaração gerou um clima hipertenso e fez com que um bando de médicos tapasse o rosto com touca e máscara cirúrgica e saísse às ruas para quebrar tudo. "Vamos aumentar a potência dos aparelhos de pressão contra o braço governamental", receitou a doutora Emma Kalil, enquanto preparava coquetéis de semancol.

Munidos de grafias incompreensíveis para camuflar ainda mais suas identidades, clínicos gerais e cirurgiões abriram uma humilde exceção para aceitar adesões de menor relevância, como Jesus, Buda, Barack Obama e Chico Buarque. "O movimento White Bloc vai aonde o povo está, desde não seja no interior do país ou perto de algum cubano", diagnosticou Ivo Pitanguy.

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