O jornalão da rua Barão de Limeira já gastou desde o sábado, muita tinta e papel com o que ele quer fazer crer, baseando-se na PNAD-2012 divulgada na 6ª feira pelo IBGE, que o processo de inclusão social estagnou no Brasil no biênio 2001/2012A. A Folha superou-se no sábado, no entanto, em material da Raquel Landim.
Ela chega a afirmar que a estabilidade na queda da desigualdade e na renda dos brasileiros pode significar o fim da “década inclusiva”. Mas, o pior nesse material é a afirmação de que a queda da desigualdade dos últimos 10 anos “foi provocada principalmente, pela política de fortes reajustes do salário mínimo, pelos programas de transferência de renda e pela explosão do credito”.
Ou seja, fundamenta-se numa daquelas meias verdades que viram mentira, já que o jornal omite, assim, os 15 milhões de
empregos formais com carteira de trabalho assinada e todos os direitos sociais criados na década de governos do PT – fora as vagas informais – e o crescimento do empreendedorismo.
Para superar-se, o jornal entrevista Kenneth Rogoff – ele mesmo o do erro, nome educado, naquele artigo acadêmico de araque sobre dívida interna e crescimento. Rogoff, ao ser perguntado pela jornalista sobre seu erro, nos presenteia com duas de suas novas previsões: os Estados Unidos podem crescer 5% (sic) se resolverem seus problemas fiscais e a Europa pode melhorar mas não o Brasil, porque aqui as reformas pararam…
Fala como se o que aconteceu nos EEUU e na Europa não tivesse nenhuma implicação, nenhuma responsabilidade no que acontece agora não apenas no Brasil, mas na Índia e demais países…
José Dirceu
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