Quem conhece a militância pró-Marina (não-evangélicos, diga-se), aqueles que atuam "em rede" (digital), sabe que ela é formada por jovens na faixa dos 18 aos 35 anos, com forte atuação e ferrenha militância na área ambiental. São jovens geralmente filiados a ONGs como Brasil pelas Florestas, SOS Mata Atlântica, por exemplo, Permacultura, agricultura orgânica, etc (tudo pelo "sustentável"). Esses jovens acreditavam e sonhavam com a posse de Marina Silva não em Brasília, subindo a rampa do Planalto, mas em ...Altamira. Após a assinatura do termo de posse (sim, o Congresso seria transferido provisoriamente para o Pará), Marina, já Presidente da República, acionaria o comando paralisando o canteiro de obras de Belo Monte definitivamente. Esses jovens dormiam e sonhavam com isso.
Pois bem, quem também conhece um prócer da REDE, quer dizer, um ex-prócer da ex-REDE, que se apresentava como coordenador da campanha digital da Marina, e visita sua página no Facebook, está vendo o tamanho do estrago que foi feito. Líderes têm liderados, seguidores, e estes estão simplesmente desolados e perplexos. Segunda-feira, pouco mais de 48 horas após o anúncio do "casamento do ano", começou a circular entre eles a hastag (sotaque do Caetano, please): "Sou #menosumnarede. Lendo os comentários após essa postagem, está lá a desolação total e as defecções da ex-REDE. A Marina simplesmente puxou o tapete desses jovens.
Na sequência, declarações de Marina aparando arestas com o agronegócio, depois do atrito com Caiado, o que só fez piorar a já deteriorada situação. Definitivamente, o tombo foi feio entre os militantes digitais.
Fernando J. comentando o post "Os problemas de Campos-Marina, após a festa de casamento" de Luis Nassif
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