Vale a pena conferir a entrevista de Carlos Araújo, ex-preso político e hoje famoso por ter sido marido de Dilma Rousseff por 20 anos, para o jornal O Globo.
Eu destacaria um trecho, em que Araújo faz uso generoso de ironia para criticar a mídia.
Araújo: (…) A mídia colabora muito com o PT.
Globo: O PT discorda.
Araújo: Mas está sendo infantil ao dizer isso. Porque é a mídia que elege o PT, ao ser tão radical e sectária como tem sido. A mídia fala durante seis meses que o Brasil irá à falência. Não foi. Depois o Brasil não exporta mais nada e tal. Ou então esgotou o mercado interno. Não acontece nada. Agora é inflação. De novo não acontece nada. A mídia esgota todos os temas e não acontece nada. O povo brasileiro, com sua sabedoria e sua esperteza, aproveita o futebol e as novelas que passam de graça na TV, mas para o resto não dá bola.
Araújo: Mas está sendo infantil ao dizer isso. Porque é a mídia que elege o PT, ao ser tão radical e sectária como tem sido. A mídia fala durante seis meses que o Brasil irá à falência. Não foi. Depois o Brasil não exporta mais nada e tal. Ou então esgotou o mercado interno. Não acontece nada. Agora é inflação. De novo não acontece nada. A mídia esgota todos os temas e não acontece nada. O povo brasileiro, com sua sabedoria e sua esperteza, aproveita o futebol e as novelas que passam de graça na TV, mas para o resto não dá bola.
Araújo conseguiu, usando de ironia, fazer uma crítica dura e direta aos meios de comunicação, chamados de “sectários” e “radicais”.
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