Em entrevista ao Wall Street Journal, o Blablarino solta a franga
Promete entregar o BC - Banco Central - a banca, e transformar a Petrobras em Petrobrax
Em entrevista à publicação norte-americana, pré-candidato à Presidência defendeu “revisão” da Petrobras e “Banco Central independente”
O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, deu uma entrevista ao periódico norte-americano The Wall Street Journal nesta segunda-feira 21 em que apresentou uma nova faceta quanto a políticas econômicas. De acordo com a publicação, o ex-governador de Pernambuco “está adotando propostas pró-mercado na tentativa de derrubar a atual presidente Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de outubro”.
Entre os pontos defendidos por Campos está uma “revisão” da Petrobras. Apesar de não falar em privatização, o pré-candidato disse que a estatal “deve ter uma gestão profissional”. “(A Petrobras) precisa ser protegida de qualquer tipo de influência política”, afirmou Campos sobre a medida do governo federal de forçar a estatal a vender diesel e gasolina a preços abaixo do mercado para ajudar no controle da inflação.
O jornal norte-americano ainda destacou as propostas de Campos para o Banco Central. Isso porque, à publicação, ele se mostrou “inclinado” a apoiar um Banco Central independente “para ajudar a aumentar a confiança na maior economia da América Latina”. Na opinião do pessebista, a medida encorajaria “os investidores e ajudar o Brasil a retomada do crescimento rápido”. Atualmente o BC tem autonomia operacional, mas está vinculado ao Ministério da Fazenda.
O jornal ainda apresentou o ex-ministro do governo Lula como “um economista pouco conhecido fora de sua casa, na região Nordeste do Brasil”. “Ele alugou um apartamento em São Paulo e está a gastar um tempo considerável no Sudeste para construir o reconhecimento do seu nome”, diz o texto.
O Wall Street Journal destacou, enfim, que Eduardo Campos se apoia na “economia estagnada” e no “desejo” da população de mudança para tentar vencer as eleições. “No ano passado, milhões de brasileiros saíram às ruas em várias cidades para protestar contra o aumento dos preços e serviços públicos pobres”, afirma a reportagem ao comparar as manifestações com o “fraco” crescimento econômico do Brasil. “Seu Produto Interno Bruto cresceu 2,3% em 2013 e deverá crescer ainda mais lento este ano”, explica o periódico.
“As pessoas percebem que (Dilma) não deixou o Brasil melhor, que as mudanças pararam de acontecer e que os fundamentos econômicos perderam consistência”, complementa Campos.
(Renan Truffi)
O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, deu uma entrevista ao periódico norte-americano The Wall Street Journal nesta segunda-feira 21 em que apresentou uma nova faceta quanto a políticas econômicas. De acordo com a publicação, o ex-governador de Pernambuco “está adotando propostas pró-mercado na tentativa de derrubar a atual presidente Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de outubro”.
Entre os pontos defendidos por Campos está uma “revisão” da Petrobras. Apesar de não falar em privatização, o pré-candidato disse que a estatal “deve ter uma gestão profissional”. “(A Petrobras) precisa ser protegida de qualquer tipo de influência política”, afirmou Campos sobre a medida do governo federal de forçar a estatal a vender diesel e gasolina a preços abaixo do mercado para ajudar no controle da inflação.
O jornal norte-americano ainda destacou as propostas de Campos para o Banco Central. Isso porque, à publicação, ele se mostrou “inclinado” a apoiar um Banco Central independente “para ajudar a aumentar a confiança na maior economia da América Latina”. Na opinião do pessebista, a medida encorajaria “os investidores e ajudar o Brasil a retomada do crescimento rápido”. Atualmente o BC tem autonomia operacional, mas está vinculado ao Ministério da Fazenda.
O jornal ainda apresentou o ex-ministro do governo Lula como “um economista pouco conhecido fora de sua casa, na região Nordeste do Brasil”. “Ele alugou um apartamento em São Paulo e está a gastar um tempo considerável no Sudeste para construir o reconhecimento do seu nome”, diz o texto.
O Wall Street Journal destacou, enfim, que Eduardo Campos se apoia na “economia estagnada” e no “desejo” da população de mudança para tentar vencer as eleições. “No ano passado, milhões de brasileiros saíram às ruas em várias cidades para protestar contra o aumento dos preços e serviços públicos pobres”, afirma a reportagem ao comparar as manifestações com o “fraco” crescimento econômico do Brasil. “Seu Produto Interno Bruto cresceu 2,3% em 2013 e deverá crescer ainda mais lento este ano”, explica o periódico.
“As pessoas percebem que (Dilma) não deixou o Brasil melhor, que as mudanças pararam de acontecer e que os fundamentos econômicos perderam consistência”, complementa Campos.
(Renan Truffi)