É a crise. É o caos.
por Clarice Spitz
A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país (Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador) ficou em 5% em março, divulgou nesta quinta-feira o IBGE. É o menor patamar para um mês de março desde o início da série histórica, em 2003. Em fevereiro, fora de 5,1%, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME).
A desocupação acumulada no trimestre ficou em 5%, abaixo dos 5,6% registrados nos três primeiros meses de 2013. É o melhor resultado trimestral desde o início da série.
O IBGE informou ainda que o rendimento médio do trabalhador recuou 0,3%, para R$ 2.026,60 no mês passado na comparação com fevereiro. O valor, no entanto, é 3% superior ao registrado em março de 2013. A massa de rendimento real habitual recuou 0,7% em relação ao mês anterior, para R$ 47,2 bilhões. Em relação ao ano passado, houve alta de 4%.
A população fora da força de trabalho teve um acréscimo de 159 mil pessoas em março, uma alta de 0,8% em relação a fevereiro e um avanço de 4,2% ante o mesmo mês do ano passado. A ocupação recuou 0,2% ante fevereiro, e ficou estável ante março de 2013.
Resultados regionais
A taxa aumentou de 9% em fevereiro para 9,2% em março em Salvador. Em Recife, houve queda de 6,4% para 5,5%, No Rio, também houve retração de 3,9% para 3,5%. Em Belo Horizonte, a taxa passou de 3,9% para 3,6%. Em São Paulo, houve aumento de 5,5% para 5,7%. Em Porto Alegre, passou de 3,3% para 3,2%. A taxa registrada em Porto Alegre foi a menor da série para meses de março na região. No Rio, Belo Horizonte e Recife os resultados são os menores em 12 anos.
O emprego com carteira de trabalho na média das seis regiões recuou 0,2% em relação a fevereiro, mas subiu 2% ante março de 2013. Os setores de serviços domésticos, serviços prestados a empresas e educação, saúde e administração pública registraram aumento do emprego em relação a fevereiro. Já a construção civil reduziu 31 mil postos, uma retração de 1,8%.
Por isso que um candidato da oposição - Aécio Neves (PSDB) - promete "medidas impopulares" [Traduzindo: Desemprego]. E o outro - Eduardo Campos - promete ampliar os número de beneficiados com o Bolsa Família em quase 100% -, seriam os desempregados pelo outro, capicce?