É o que informa Tereza Cruvinel, em sua nova coluna no 247.
"Nesta segunda-feira, 29, a presidente Dilma pode concluir as mudanças no ministério com que começará a cumprir o segundo mandato. Os 13 novos nomes anunciados na terça-feira passada agregam densidade e musculatura política: são nomes mais expressivos e com mais lastro partidário, que podem contribuir com avanços na gestão e também na governabilidade", diz ela. "Compensações à esquerda ela fará se confirmar Ricardo Berzoini nas Comunicações e Patrus Ananias na Reforma Agrária, por exemplo".
Uma indicação que pode mudar, diz ela, é a de Pepe Vargas para a secretaria de Relações Institucionais. "E não apenas porque sua escolha significaria uma super-representação da tendência minoritária Democracia Socialista (DS), mas por conta de seu próprio perfil", diz ela. "Na Câmara, ele não é visto como dos mais hábeis e credenciados representantes da bancada petista para negociar com os demais partidos da coalizão. Os nomes de maior peso na bancada, hoje, são Arlindo Chinaglia, Marco Maia, José Guimarães, Paulo Teixeira, e Cândido Vacarezza, além do líder do governo Henrique Fontana, também da DS. Nenhum deles, entretanto, chegou a ser cotado para a vaga."
Tereza informa ainda que Celso Amorim no Itamaraty não é mais uma certeza. "Um nome que desponta é o do atual embaixador na Argentina, Everton Vieira Vargas, ex-embaixador na Alemanha. Tem 59 anos e é gaúcho, se é que isso quer dizer alguma coisa para Dilma", diz ela.
Leia a íntegra em DILMA PUXOU O CENTRO. FALTA COMPENSAR A ESQUERDA.
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