Poucos minutos após sua liberação, o doleiro Alberto Youssef inaugurou uma lavanderia a seco
SÃO PAULO - Nestor Cerveró, Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa foram liberados hoje cedo da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, para onde haviam sido transferidos a pedido de seus advogados. "Não deu nem pra tomar banho", resmungou Cerveró, apontando para os sovacos. "Tivemos que interromper a Lavo a Jato por falta d´água", lamentou o juiz Sérgio Moro, enquanto abria torneiras secas diante de um batalhão de repórteres. "Apesar da chuva de provas, o nível do esquema Pasadena permanece estático", concluiu o juiz, evitando derramar lágrimas para dar exemplo contra o desperdício.
Resignado, o governador Geraldo Alckmin admitiu que há racionamento de água em São Paulo. "Também admito que há engarrafamentos na hora do rush. E, sim, sou careca. Era isso o que vocês queriam?", sussurrou, com um fio de voz. Em seguida, enviou a Tropa de Choque para resolver o problema da Cantareira.
A Polícia Federal, no entanto, acredita que o esquema de corrupção na Petrobras não vai secar tão cedo.
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