Do excelente artigo de Ricardo Melo, na Fel-lha (ver no ABC do C Af).
Não fosse por ele, o Safatle e o Janio de Freitas, melhor seria enterrar a “opinião” da Fel-lha na quarta-feira, no jazigo em que repousam as cinzas do Ataulfo Merval (também no ABC do C Af), aquele que chora.
Diz o Melo:
[...] É de estranhar, para dizer o mínimo, o laconismo com que a imprensa “mainstream” – aqui chamada de PiG, PHA – local vem tratando um dos maiores escândalos da história financeira mundial.
[...] O argumento de que o tema está distante do leitor nacional não resiste aos fatos: cerca de 9.000 clientes envolvidos na falcatrua são brasileiros; o HSBC é um dos maiores bancos a operar no país; e, pelo que a investigação conseguiu apurar, a roubalheira decolou depois da aquisição, pelo HSBC, de um banco e de uma holding de propriedade de Edmond Safra.
[...] Surpresa: o assunto praticamente desapareceu, a não ser quando encontraram supostas conexões com o pessoal da Lava Jato. Esquisito. E os outros milhares de correntistas brasileiros premiados, desapareceram? A história não fecha. Aliás, é a segunda vez que um trabalho do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos recebe tratamento desprezível no Brasil.
Há pouco tempo, a mesma equipe escancarou manobras tributárias de bancos e multinacionais, brasileiros incluídos, para fugir de impostos com operações em Luxemburgo. Uma das empresas acusadas na artimanha, a Pricewaterhouse, por acaso vem a ser uma das que aprovavam balanços podres de instituições protagonistas da crise de 2008. Hoje a Price examina a contabilidade da Petrobras…
***PARANÁ NA MODA; E NA MÍDIA?
Curitiba viveu recentemente uma das maiores manifestações de sua história.
Foi na capital do Paraná. Mesmo Estado onde fica a Londrina do juiz Sérgio Moro, sede do antigo Bamerindus vendido a preço simbólico ao HSBC e do Banestado (Banco do Estado do Paraná), pivô da CPI que durante os anos 90 catapultou o doleiro Alberto Yousseff para manchetes. Mera coincidência, talvez.
Não fosse por ele, o Safatle e o Janio de Freitas, melhor seria enterrar a “opinião” da Fel-lha na quarta-feira, no jazigo em que repousam as cinzas do Ataulfo Merval (também no ABC do C Af), aquele que chora.
Diz o Melo:
[...] É de estranhar, para dizer o mínimo, o laconismo com que a imprensa “mainstream” – aqui chamada de PiG, PHA – local vem tratando um dos maiores escândalos da história financeira mundial.
[...] O argumento de que o tema está distante do leitor nacional não resiste aos fatos: cerca de 9.000 clientes envolvidos na falcatrua são brasileiros; o HSBC é um dos maiores bancos a operar no país; e, pelo que a investigação conseguiu apurar, a roubalheira decolou depois da aquisição, pelo HSBC, de um banco e de uma holding de propriedade de Edmond Safra.
[...] Surpresa: o assunto praticamente desapareceu, a não ser quando encontraram supostas conexões com o pessoal da Lava Jato. Esquisito. E os outros milhares de correntistas brasileiros premiados, desapareceram? A história não fecha. Aliás, é a segunda vez que um trabalho do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos recebe tratamento desprezível no Brasil.
Há pouco tempo, a mesma equipe escancarou manobras tributárias de bancos e multinacionais, brasileiros incluídos, para fugir de impostos com operações em Luxemburgo. Uma das empresas acusadas na artimanha, a Pricewaterhouse, por acaso vem a ser uma das que aprovavam balanços podres de instituições protagonistas da crise de 2008. Hoje a Price examina a contabilidade da Petrobras…
***PARANÁ NA MODA; E NA MÍDIA?
Curitiba viveu recentemente uma das maiores manifestações de sua história.
Foi na capital do Paraná. Mesmo Estado onde fica a Londrina do juiz Sérgio Moro, sede do antigo Bamerindus vendido a preço simbólico ao HSBC e do Banestado (Banco do Estado do Paraná), pivô da CPI que durante os anos 90 catapultou o doleiro Alberto Yousseff para manchetes. Mera coincidência, talvez.
Como dizem amigos navegantes do Conversa Afiada:
Quem mandou o Monde entregar a lista à Fel-lha ?
Se o Lula, o Dirceu e a Dilma se escondessem no HSBC, o PiG abria tudo, como faz com as mentirinhas do Youssef.
E o COAF do Ministro Levy, vai mandar um e-mail ao HSBC ?
E o Juiz Moro, não está curioso ?
Paulo Henrique Amorim
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