Quando, ainda na campanha eleitoral a presidente Dilma Roussef - candidata a reeleição -, afirmou:
"Vamos seguir no combate sem trégua à corrupção, doa a quem doer. Esse governo não varre corrupção para debaixo do tapete. E o combate a ela tem de ser sem trégua."
Os envolvidos na Operação lava jato - aliados e da oposição - não levaram a sério, acharam que era conversa pra boi dormir.
Agora quando o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, entregou a lista com nome de políticos ao STF, pedindo abertura de inquéritos, caciques do Pmdb, do Psdb e demais partidos - inclusive o PT -, citados por Janot, estão "magoados" com a presidente, queriam que ela tivesse pressionado o Procurador para "aliviar". Quebraram a cara.
Sobre a punição de envolvidos em roubalheiras - seja na Petrobras ou qualquer outra empresa, estatal ou privada - a presidente disse a interlocutores de absoluta confiança:
Quem for forte - inocente -, se aguente. Quem for fraco - culpado -, se arrebente!
Quanto a possíveis retaliações políticas, Dilma acredita que na hora H o Parlamento defenderá os interesses do seu eleitor. E a sensibilidade dos parlamentares já captou que a sociedade não suporta mais conviver com a corrupção e a impunidade.
"Será o Povo pressionando, cobrando sem trégua o combate a corrupção e a punição de corruptos e corruptores, que garantirá a governabilidade", afirmou Dilma Roussef.
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