A produção de petróleo e gás natural no pré­-sal vai começar a engordar o caixa da União a partir do ano que vem

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Em 2016, a Pré­Sal Petróleo S/A (PPSA) inicia a venda da parcela de petróleo que cabe ao governo, como previsto no contrato de partilha firmado em todos os blocos localizados no polígono do pré­-sal, uma área localizada no litoral entre o norte do Espírito Santo e o sul de Santa Catarina.
Para assumir sua nova atribuição, a PPSA está montando um departamento de comercialização, que deve estar pronto até o fim deste ano.
O comércio de petróleo pela União a partir de 2016 será um ensaio para o “boom” projetado para acontecer de fato a partir de 2026 e durar até 2030, quando o campo de Libra, na Bacia de Santos, alcançar o pico de produção. O esperado, segundo o diretor de Gestão de Contratos da PPSA, Renato Darros, é que, na próxima década, apenas a fatia do governo no pré-­sal chegue a um
intervalo de 300 mil a 700 mil barris diários.
“Isso é muito dinheiro, a depender do preço do petróleo. O grosso vem com Libra e com os excedentes da cessão onerosa (reserva concedida à Petrobrás pela União, em regime de partilha)”, afirmou Darros.

Se alcançado o volume máximo, a PPSA vai ganhar musculatura equivalente à da Petrobrás atualmente. A petroleira estatal produziu 798 mil barris diários de petróleo no pré-­sal na média do mês de julho. O volume que será repassado à União a partir do ano que vem corresponde ao que na Lei da Partilha (12.351/2010) está classificado como “excedente em óleo”, a diferença entre os ganhos com
produção e custos, repartida entre os sócios ­ entre eles, o governo federal. O pagamento funciona como uma compensação pela autorização dada às companhias petroleiras para produzir nas reservas do polígono do pré-­sal.

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