À medida em que Jair Bolsonaro mingua eleitoralmente, os jornais e sites de notícias vão pipocando notícias de uma possível volta de Sergio Moro à disputa presidencial.
Impossível não é, dada a atração do ex-juiz pelos holofotes e pela condição de herói nacional, mas porque Bolsonaro, embora mais frágil, continua tendo o “controle acionário” do campo da direita, o que o deixam limitado a ficar com algumas “sobras” deste eleitorado.
Moro não foi incluído na última pesquisa Datafolha, mas nos resultados anteriores, ficava embolado com Ciro Gomes, abaixo de 10% e, quando era simulado um segundo turno entre ele e o favorito Lula, o desempenho era quase igual ao de Jair Bolsonaro, com 20 pontos de desvantagem.
Ou seja, Moro apenas herda os votos do atual presidente, nada mais. E o pior, apresenta índices de rejeição na faixa dos 60%.
Portanto, acima de qualquer articulação política – que tem seu centro no Podemos, o partido moro-bolsonarista da Álvaro Dias -, a história de Moro candidato depende de um improvável impeachment de Bolsonaro ou de uma situação política de total desagregação dele e de suas falanges.
Moro alterna momentos de busca de palco e outros de mutismo total, sempre nutrindo a esperança de que possa vir a ser a “grande esperança branca” da direita no caso de um desabamento total de Sergio Moro.
Parece que inutilmente: o Frankenstein que criou é vaso ruim, difícil de quebrar.
Mais fácil Moro estar lascado.
Tanto faz que seja o verme, sejumoru ou Ciro Paris Gomes em 2022 é Lula o eleito.
ResponderExcluirÉ Lula presidente novamente e ponto final
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