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Enquanto os cães ladram a caravana passa, por Chico Vigilante (PT)
A proibição do financiamento empresarial de campanhas políticas pelo STF esta semana, por oito votos a três, foi uma sensata e feliz decisão. Ela deve ser comemorada por todos os brasileiros como o mais certeiro golpe à corrupção. Viva!
No entanto, há os que, assim como não engoliram o resultado das eleições de 2014, não aceitam também da decisão do STF e não fazem questão de esconder seus sentimentos antidemocráticos, de questionamento das instituições e da Constituição brasileira.
O mais espalhafatoso deles é o ministro do STF , Gilmar Mendes, - aquele mesmo que engavetou por mais de um ano a ação da OAB pedindo a proibição – e acusou a Ordem dos Advogados de fazer um projeto para defender os interesses do PT.
As declarações de Gilmar não tem pé nem cabeça. Num momento o PT não tem nenhuma credibilidade; no seguinte é tão poderoso que controla toda a Ordem dos Advogados do Brasil. Deixe- me rir.
Porque odiar o PT
A primeira vez que me deparei com uma urna eletrônica foi para votar no Lula. E Lula se elegeu, depois de três tentativas malfadadas. Lágrimas grossas escorriam pelo meu rosto: com a prepotência característica dos 16 anos, tive a certeza de que era o meu voto que tinha feito toda a diferença.
A rua estava cheia de pessoas da minha idade que tinham essa mesma certeza. O Brasil tinha acabado de ganhar uma Copa do Mundo, mas a euforia agora era ainda maior: foi a gente que fez o gol da virada. Parecia que o Brasil tinha jeito, e o jeito era a gente –essa gente que nasceu de 1982 a 1986 e votava agora pela primeira vez.
Acabaram-se os problemas do Brasil –a gente chegou. Lembro das ruas cheias, das bandeiras do PT, lembro de abraçar desconhecidos na Cinelândia –Lula lá, brilha uma estrela.
Curtir ou não curti?
Converso aqui com meus botões, é o de menos, caro Mark Zuckerberg. O que importa é o status amoroso, ainda muito pobre de opções diante dos vínculos e sentimentos fragmentados dos nossos dias.
Não adianta apenas chorar o amor líquido que escorre pelo ralo. Temos também que tirar uma buena onda do atual estadão das coisas. As opções existentes –solteiro, casado, noivo, divorciado, viúvo etc– são válidas, mas ainda estão muito ligadas aos tempos católicos do "até que a morte vos separe".
Poesia da hora
Não sei qual
Rousseau
O do contrato social
O da Júlia
O da Helena
Os das confissões do Emílio?
Rômerios ritmos....
Rousseau
O do contrato social
O da Júlia
O da Helena
Os das confissões do Emílio?
Rômerios ritmos....
Previsão Briguilina 2018
Dilma elege o seu candidato...
Óbvio que essa manchete não vai aparecer nos jornalecos, revistecas e globomerdicas.
Mas, é a verdade!
Óbvio que essa manchete não vai aparecer nos jornalecos, revistecas e globomerdicas.
Mas, é a verdade!
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