Em primeiro lugar em esclarecimento:
Em momento algum defendi que o voto deveria ser restrito a quem tem posses, homens e pessoas instruídas.
O que eu disse é que a democracia no Brasil foi conquistada com sangue suor e lágrimas e que ninguém, por interesse próprio ou partidário vai nos tirar este direito.
Em segundo lugar, defendo a idéia de que o cidadão que tem estudo tem mais espírito crítico e não é tangido como gado nos currais eleitorais que ainda existem neste país.
José Sarney, Jader Barbalho, Collor de Mello, Orestes Quercia, Antônio Carlos Magalhães (já falecido mais ainda representado por seus herdeiros) são legítimos representantes deste coronelismo que queremos ver banidos da vida nacional. Estes homens fazem parte da base de apoio do governo Lula (exceto os Magalhães), e é o que há de mais podre na política nacional.
Sou de formação protestante, e aprendi desde criança que tinha que ter espírito crítico e não aceitar goela abaixo tudo que me era dito. Por isto aprendi a ler e era incentivado a ler a Bíblia e tirar as minhas próprias conclusões. Não sou obrigado a aceitar o que o meu pastor diz e posso discordar dele a qualquer momento.
Nas nossas igrejas temos as Escolas Dominicais onde as crianças aprendem sobre o amor de Deus e sobre o Livre Arbítrio que temos de escolher nossos destinos de acordo com o entendimento que adquirimos de nossa leitura bíblica.
Não nos limitamos as Escolas Dominicais, criamos muitas escolas e universidades famosas em todo o país.
Para mim o importante é que o governante eleito seja honesto, ético, honrado e que trabalhe em prol do povo e dos menos favorecidos, pois foi para isto que foi eleito, não importa que ele seja um metalúrgico ou um filósofo.
Critico o atual governo como criticava o anterior. Lutam apenas pelo poder mais nada. Estão embriagados pelo poder e querem se manter lá custe o que custar. Criam programas sociais eleitoreiros que não dignificam o homem nem promovem a inclusão social. Praticam o imoral "os fins justificam os meios", quando os fins são se locupletarem às custas do sacrifício do povo.
Mas voltando a questão do espírito crítico, Lula perdeu as eleições nas regiões onde o povo tem mais escolaridade e conseqüentemente maior espírito crítico. Não por ser um metalúrgico, mas por estar comprometido com o velho "é dando que se recebe"dos coronéis. Infelizmente nem todos no Brasil ainda adquiriram esta consciência, e a má qualidade da educação em nosso país produz professoras como aquela mencionada por Chico Hugo.
Quanto ao sistema eleitoral americano, que precisa de reformas, isto é assunto para outra ocasião.
DIVAGAÇÕES SOBRE ELEIÇÕES (ou laguardia e a Bill of Rights)
Com Relação ao Post Simples Assim, Chico Hugo escreveu:
Certa ocasião, uma professora que costumava pegar carona no retorno da escola, me pediu que lhe explicasse por que, nas eleições dos Estados Unidos, o Gore ganhou e não levou: nossa mídia, mais realista que o rei, não esclareceu ninguém sobre a fraude na Flórida do Bush-irmão; e nem que os juízes da Suprema Corte que decidiram pelo Bush-filho foram indicados pelo Bush-pai. Ou sequer que o Bush-pai foi presidente depois de comandar a CIA com direto a invasão à Baia dos Porcos e tudo, indicado que foi ao cargo pelo Bush-avô, que por sua vez fechava na 2ª Guerra com os nazistas... mas isso já é outra história. Os Bush, uma dinastia republicana! Rarrarrarrá!!!
Nossa viagem era de uns 40 minutos, e tive tempo de explicar como funcionava o “colegiado” norte-americano. Fiquei surpreso ao saber que uma professora tão competente no trato com os alunos nada soubesse da Revolução Americana. Que escolas ela, afinal, freqüentou?
Confesso que me empolguei um pouco ao falar dos ideais de Voltaire, Locke (“a soberania não reside no estado, mas no povo”), Rousseau e Montesquieu. De Thomas Jefferson, John Adams, Benjamin Franklin... Da Declaração dos Direitos (Bill of Rights). Do empenho de cada uma das 13 ex-colônias de garantir autonomia aos novos estados federados sem prejuízo à federação. Da inserção de emendas com a primeira, sempre evocada, que garante a liberdade de expressão.
Mas (sempre a conjunção adversativa) tive de chegar aos finalmentes: toda aquela belezura não dizia respeito aos negros, índios e etcéteras. Assim, grassou a escravidão e o genocídio dos povos indígenas. Começava a política imperialista, as intervenções em todas as nações da América
Central, a indústria da guerra... que culmina com Hiroshima e Nagasaki e, já em declínio, passa por Vietnam e Iraque.
Expliquei à professora que, quem chega ao poder, tudo faz para dele não mais se apartar. No que ela concordou enfaticamente: estava deveras interessada na conversa.
Ficou fácil, então, para ela, entender o princípio do “colegiado”: se o povão escolher um metalúrgico, por exemplo, para presidente, sempre resta a alternativa de o atrevido ser barrado no “colegiado”. Allende foi barrado muitas vezes. E nem era metalúrgico, apenas socialista. Eleito pelo povo e pelo “colegiado” chileno, foi “suicidado”. Com ajuda norte-americana, é bom lembrar.
Assim caminha a Humanidade: homens sonhando com a Liberdade e outros vivendo às custas desse sonho. A constatação não é nova e já mereceu um ensaio de Erich Fromm, sobre “profetas e padres”.(Da Desobediência e outros ensaios, EF, Zahar)
Os donos do Poder e seus nauseabundos acólitos vão cedendo anéis...
Quando as massas, miseráveis ou não, eclodem na sua condição de seres livres levadas pelos “profetas”, eis a hora da intervenção dos “padres”.
A historia das eleições é curiosa e emblemática. Eleições são condição para democracia, dizem. Então, cumpre ao Sistema promovê-las (e controlá-las, claro!). Quando o povo não mais cabia na praça (ampla acepção do verbo caber) passou a caber (ser contido) nas urnas. Primeiro, o voto foi dado aos esclarecidos. Quem seriam os esclarecidos? Os bem sucedidos financeiramente. Alguma escolaridade ajudava. Nesses o Sistema podia confiar.
Quando se pôde confiar no controle da escola, ela foi universalizada e virou instituição. Os amansados egressos das escolas eram em sua maioria confiáveis e puderam também votar.
Quando o Sistema entendeu que os maridos confiáveis mandariam no voto da esposa, veio o voto feminino.
Quando o Sistema convenceu-se de que a mídia controlava a opinião pública, o voto estendeu-se ao analfabeto.
Quando, lamentavelmente, a juventude rendeu-se aos apelos do capitalismo e deixou de lado sua fascinante característica, a rebeldia, ganhou em troca o direito de votar.
Mas (olha aí de novo a conjunção adversativa!) o Lula ganhou. Duas vezes! “Foi com o voto dos pobres e graças ao Bolsa Família!” – protesta o laguardia.
É agüentar agora laguardia defendendo o voto retrocesso: pobre não vota; mulher só entra na cabina junto com o marido; jovem só vota mediante apresentação de carteira de estudante de colégio particular (ou da PUC, se precoce)... e a gente só pode votar se for pra eleger candidatos do laguardia.
Deus nos livre e guarde! Amém!
Francisco Hugo Vieira de Freitas
Certa ocasião, uma professora que costumava pegar carona no retorno da escola, me pediu que lhe explicasse por que, nas eleições dos Estados Unidos, o Gore ganhou e não levou: nossa mídia, mais realista que o rei, não esclareceu ninguém sobre a fraude na Flórida do Bush-irmão; e nem que os juízes da Suprema Corte que decidiram pelo Bush-filho foram indicados pelo Bush-pai. Ou sequer que o Bush-pai foi presidente depois de comandar a CIA com direto a invasão à Baia dos Porcos e tudo, indicado que foi ao cargo pelo Bush-avô, que por sua vez fechava na 2ª Guerra com os nazistas... mas isso já é outra história. Os Bush, uma dinastia republicana! Rarrarrarrá!!!
Nossa viagem era de uns 40 minutos, e tive tempo de explicar como funcionava o “colegiado” norte-americano. Fiquei surpreso ao saber que uma professora tão competente no trato com os alunos nada soubesse da Revolução Americana. Que escolas ela, afinal, freqüentou?
Confesso que me empolguei um pouco ao falar dos ideais de Voltaire, Locke (“a soberania não reside no estado, mas no povo”), Rousseau e Montesquieu. De Thomas Jefferson, John Adams, Benjamin Franklin... Da Declaração dos Direitos (Bill of Rights). Do empenho de cada uma das 13 ex-colônias de garantir autonomia aos novos estados federados sem prejuízo à federação. Da inserção de emendas com a primeira, sempre evocada, que garante a liberdade de expressão.
Mas (sempre a conjunção adversativa) tive de chegar aos finalmentes: toda aquela belezura não dizia respeito aos negros, índios e etcéteras. Assim, grassou a escravidão e o genocídio dos povos indígenas. Começava a política imperialista, as intervenções em todas as nações da América
Central, a indústria da guerra... que culmina com Hiroshima e Nagasaki e, já em declínio, passa por Vietnam e Iraque.
Expliquei à professora que, quem chega ao poder, tudo faz para dele não mais se apartar. No que ela concordou enfaticamente: estava deveras interessada na conversa.
Ficou fácil, então, para ela, entender o princípio do “colegiado”: se o povão escolher um metalúrgico, por exemplo, para presidente, sempre resta a alternativa de o atrevido ser barrado no “colegiado”. Allende foi barrado muitas vezes. E nem era metalúrgico, apenas socialista. Eleito pelo povo e pelo “colegiado” chileno, foi “suicidado”. Com ajuda norte-americana, é bom lembrar.
Assim caminha a Humanidade: homens sonhando com a Liberdade e outros vivendo às custas desse sonho. A constatação não é nova e já mereceu um ensaio de Erich Fromm, sobre “profetas e padres”.(Da Desobediência e outros ensaios, EF, Zahar)
Os donos do Poder e seus nauseabundos acólitos vão cedendo anéis...
Quando as massas, miseráveis ou não, eclodem na sua condição de seres livres levadas pelos “profetas”, eis a hora da intervenção dos “padres”.
A historia das eleições é curiosa e emblemática. Eleições são condição para democracia, dizem. Então, cumpre ao Sistema promovê-las (e controlá-las, claro!). Quando o povo não mais cabia na praça (ampla acepção do verbo caber) passou a caber (ser contido) nas urnas. Primeiro, o voto foi dado aos esclarecidos. Quem seriam os esclarecidos? Os bem sucedidos financeiramente. Alguma escolaridade ajudava. Nesses o Sistema podia confiar.
Quando se pôde confiar no controle da escola, ela foi universalizada e virou instituição. Os amansados egressos das escolas eram em sua maioria confiáveis e puderam também votar.
Quando o Sistema entendeu que os maridos confiáveis mandariam no voto da esposa, veio o voto feminino.
Quando o Sistema convenceu-se de que a mídia controlava a opinião pública, o voto estendeu-se ao analfabeto.
Quando, lamentavelmente, a juventude rendeu-se aos apelos do capitalismo e deixou de lado sua fascinante característica, a rebeldia, ganhou em troca o direito de votar.
Mas (olha aí de novo a conjunção adversativa!) o Lula ganhou. Duas vezes! “Foi com o voto dos pobres e graças ao Bolsa Família!” – protesta o laguardia.
É agüentar agora laguardia defendendo o voto retrocesso: pobre não vota; mulher só entra na cabina junto com o marido; jovem só vota mediante apresentação de carteira de estudante de colégio particular (ou da PUC, se precoce)... e a gente só pode votar se for pra eleger candidatos do laguardia.
Deus nos livre e guarde! Amém!
Francisco Hugo Vieira de Freitas
País do Futebol 2
O jogo de futebol é mais ou menos assim:
Está em campo o time de vermelho e o time de verde e amarelo.
O time de vermelho oferceu a torcida ingressos gratis para o jogo e cachorro quente sem molho. Com isto encheu o estádio.
Tem um técnico que não entende de futebol (torce para o Corinthias na segunda divisão).
Gosta de aparecer e fazer a torcida rir.
Como não é competente e não conhece bem as regras do jogo, comete muitas faltas.
O juiz, Sr, PIG apita e marca as faltas, o que deixa o Treinador vermelho muito irritado. O treinador pede que seja tirado o apito do juiz para que ele pare de apitar as faltas.
Com as faltas, ele já conseguiu fazer alguns gols. O primeiro chamado Mensalão, o Segundo Renan Calheiros.
Acabou de levar um gol pois ficou distraido e não viu que a bola CPMF estava prestes a entrar.
Como levou o gol por distração, tenta a sua anulação pondo a culpa no juiz o Sr. PIG.
O técnico de vermelho tem ajuda externa de outros técnicos que de vez em quando manda-lhe malas de dinheiro para pagar seus jogadores. São o técnico Fidel, o técnico Chaves e principlamente o técnico do clube dos banqueiros.
Acabou de levar um gol contra do jogador José Dirceu que é um verdadeiro pena de pau e só gosta de administrar o bicho.
Com isto vai levando e a torcida fazendo ola e se divertindo com o tosco espetáculo.
Poupança Bate Record
Em 2006, os depósitos em poupança foram de R$ 187 bilhões. Em 2007 alcançaram R$ 235 bilhões, um aumento de 25%.
A poupança pagou 7,77% de juros, para uma inflação de 4,36% pelo IPCA-15 ou de 7,75% pelo IGP-M. Se você for um poupador otimista que acha que a inflação é a do IPCA, ganhou 3,41% de juros reais. Se você for um poupador realista e entender que a inflação real é a do IGP-M, ganhou apenas 0,02% de juros líquidos. Já a taxa de juros do cheque especial andou por volta de 138% ao ano.
Toda a moeda tem dois lados. Tá sobrando? Você "empresta" R$ 1.000 para o Itaú, na poupança e, depois de um ano, recebe R$ 1.077,70. Faltou mês no salário? O Itaú empresta R$ 1.000, no cheque especial e, depois de um ano, você paga R$ 2.380,00. E tem gente que ainda acha que os bancos vão ter algum problema em repassar o aumento de impostos do Lula.
Simples assim
Para impedir que o PT consiga eleger um único candidato nas próximas eleições, sugiro que o "Iluminado" presidente do STE edite algumas pequenas novas regras.
Que com certeza serão aprovadas de imediato pelo PIG, PSDB, DEMO, PPS e cia.
Que com certeza serão aprovadas de imediato pelo PIG, PSDB, DEMO, PPS e cia.
- Só podem votar pessoas que cursaram no mínimo o 2 grau completo.
- Só podem votar pessoas que ganhem mais de 10 salários.
- Se mesmo assim alguém ainda votar no candidato do PT, este voto será nulo.
Revogam-se as disposições contrárias.
Ministro Marcos Aurélio de Mello
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