Lembram-se os leitores do entusiasmo com que o tucanato, FHC à frente, comandando tropa de jornalistas amestrados, saudou a crise econômica internacional que ia fazer o País naufragar e, com ele, a popularidade de Lula e do PT? O presidente, sabiamente, não se incorporou aos profetas da crise que queriam luto antecipado pela sorte do Brasil e tratou de infundir otimismo na população. Deu certo. O que senti de crise foi o aumento do preço do coco, na Avenida Beira-Mar, de um real para um real e meio. Só. O resto só na televisão e nos jornais.
Foi embora
O jornalão paulista, conhecido como boletim do José Serra, é forçado registrar que a recessão no País acabou, segundo os bancos. A desgraça não aconteceu. Lula não despencou na popularidade, antes aumentou o prestígio. Quem sofreu na crise, mas muito pouco, pelas reservas acumuladas, foi FHC cuja filha foi obrigada a deixar o emprego de 7 mil reais por mês no Senado, sem obrigação de ir lá, sem trabalhar, sem assinar o ponto. Foi só.Lustosa da Costa