Da revista Isto É: "Segundo levantamento exclusivo feito para ISTOÉ pelo site Contas Abertas junto ao Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siaf), os saques na boca do caixa apenas para servirem Lula, Marisa e suas equipes somaram R$ 5,8 milhões, entre 1º de janeiro de 2003 e 31 de janeiro de 2008, o equivalente a R$ 97 mil por mês. Só em 2004, foi R$ 1 milhão e no mês passado R$ 70 mil. O valor corresponde a cerca de 50% do total sacado em espécie por toda a Presidência da República no mesmo período: R$ 12 milhões. Até aqui, só eram conhecidas as movimentações dos cartões da Presidência feitas através de faturas. O levantamento do Siaf mostra o total de saques em dinheiro - a grande caixa-preta guardada em sigilo pelo governo.
Se fosse o presidente de uma empresa particular, já teria sido DEMITIDO POR JUSTA CAUS.

IMPECHMENT JÁ

É muito cinismo



Em vez de responder as graves denúncias de utilização indevida de cartões corporativos no âmbito da Presidência da República, a nota divulgada pelo PT neste domingo, 10, ataca a imprensa e desrespeita a Oposição exibindo, mais uma vez, o clima de permanente deboche que predomina no governo Lula em relação à sociedade.
Quer dizer que, depois do mensalão, do cuecão, do dossiê dos aloprados e dos gastos no cartão, só para citar alguns dos escândalos de corrupção do governo, integrantes do comando do PT se acham no direito de criticar quem divulga as irreguaridades e querem silenciar quem exige transparência e moralidade no trato com o dinheiro público? Melhor nem responder aos disparates da nota do PT.
Melhor pensar que vivemos numa democracia que permite a todos o direito de expressar livremente suas opiniões. E aproveitar o clima democrático para perguntar de onde saiu o dinheiro do dossiê dos aloprados ao presidente do PT, Ricardo Berzoini. Esta é uma informação relevante para a história do país. Afinal, o escândalo do dossiê é marca indelével da corrupção e da deslealdade eleitoral de alguns integrantes do comando petista.

AINDA A FARRA DOS CARTÕES CORPORATIVOS COM O DINHEIRO DO POVO


Com relação ao meu post sobre o assunto, Briguilino respondeu:
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Briguilino disse...
Se você ou qualquer outro funcionário fizesse uso indevido do cartão a culpa era do presidente da empresa, certo?- Errado, a culpa era sua e de cometeu o erro. O presidente é responsavel outra coisa muito diferente. Mas não vou tentar nem explicar sei que não me farei entender, é tempo perdido.
11 de Fevereiro de 2008 09:56
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A resposta é simples:
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1. Se fosse só o meu caso, de uma vez, claro que só eu seria demitido.
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2. Se eu estivesse fazendo isto há meses, eu e o controlador da empresa seríamos demitidos, e por JUSTA CAUSA
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3. Se fosse um caso sistêmico, isto é um grande número de funcionários agindo da mesma forma, há anos, é claro que o presidente seria DEMITIDO. E não adianta ele falar que não sabia, pois a responsabilidade final é dele e isto mostraria que ele não tinha controle sobre a empresa.
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4. Se eu usasse o cartão corporativo para comprar carnes, ou vinhos importados, ou seja lá o que for para a residência do presidente da empresa, ele seria DEMITIDO POR JUSTA CAUSA, e eu não porque eu estaria sendo coagido por uma autoridade superior.
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Qualquer um, por mais idiota que seja, e que já trabalhou em empresa particular com uso de cartão corporativo sabe que a regra do jogo é esta. Principalmente porque se sabe que lá o dinheiro tem dono.
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PORTANTO - IMPECHMANET JÁ

Briguilino vai ter que morder a Língua


Com o acordo de uma CPI mista investigando desde 1998 a farra que o PT faz com os cartões corporativos, e depois de afirmar diversas vezes que a oposição era contra, Briguilino vai ter que morder a lingua rsrsrsrsrsrs
Eia a notícia:
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) chegaram a um acordo para instalar uma CPI mista, com deputados e senadores, no Congresso Nacional, que investigará o uso de cartões corporativos no governo federal. O acordo prevê também a investigação do pagamento de despesas com viagens, hospedagem e alimentação, por meio de ressarcimento em dinheiro, desde 1998.
IMPECHMENT JÁ DA QUADRILHA QUE ASSALTA OS COFRES PÚBLICOS

PT saudações



O PT sempre deve assumir com vigor a defesa da apuração de todos e quaisquer desmandos administrativos, defendendo com firmeza a investigação de fatos e a punição de eventuais envolvidos em toda e qualquer conduta que envolva a prática de atos ilegais ou de improbidade administrativa, independentemente dos governos em que se verificarem.

Essa postura, naturalmente, deverá ser assumida pelo PT nas denúncias que envolvem a utilização indevida de cartões corporativos no âmbito da administração pública federal, e também em quaisquer administrações estaduais e municipais em que existam indícios de utilização indevida de recursos públicos.

A utilização dos cartões corporativos deverá ser assim, auditada e investigada, em todas as unidades da federação que os adotem para pagamento de suas despesas, sem qualquer limitação temporal ou política, desde o momento da sua implantação. A adoção de mecanismos que impeçam abusos deverá ser defendida com vigor.

O PT deve denunciar, porém, a ação demagógica e pseudo-moralista intentada por setores reacionários da vida política nacional, que a todo preço, e com evidente má-fé e hipocrisia, procuram transformar esta questão em uma gigantesca crise política que desgaste a imagem do governo do presidente Lula perante a opinião pública.

Se hoje a denúncia da má-utilização de cartões corporativos pode ser feita e apurada com transparência, isso se deve, em grande medida, ao fato de que a atual administração federal desenvolveu mecanismos republicanos de transparência nos gastos públicos e de correção de eventuais ilegalidades.

Cabe ao PT, portanto, reafirmar a firme defesa da existência destes mecanismos, cujos limites devem ser admitidos apenas excepcionalmente nos casos em que a segurança do Estado ou a de seus dirigentes maiores assim o exija".
Nota oficial do partido.

CPI de mentirinha


Do Blog de Ricardo Noblat -

Lembra do Fiat Elba que o presidente Fernando Collor ganhou de presente do seu tesoureiro de campanha PC Farias? Foi a mancha de batom na cueca de Collor, responsável por sua queda.

Somente um fato assim carregado de forte simbolismo poderá criar sérios embaraços para o governo Lula no caso do mau uso dos cartões de crédito corporativo.

Faz sentido dizer que se sabe como uma CPI começa, mas não como ela termina. A que provocou a queda de Collor, por exemplo, começou com uma entrevista de Pedro, irmão dele, denunciando sem provas corrupção no governo - e terminou no Fiat.

Mas também não faz sentido dizer que o desfecho de uma CPI é quase sempre imprevisível. Na maioria das vezes é previsível, sim. Os governos costumam safar-se delas apenas com escoriações.

CPIs são instrumentos de luta política da oposição. Governos têm horror a elas.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso matou a pau todas as CPIs propostas pelo PT. Sem sucesso, Lula tentou fazer o mesmo com as CPIs que brotaram no rastro do escândalo do mensalão. Acabou obrigado a conviver com três delas de uma vez só. Uma, a do Correio, apontou 40 pessoas como membros de uma “sofisticada organização criminosa”.

A seu modo, Lula parece ter aprendido a lição. Diante do risco de a oposição criar uma CPI no Senado para investigar a lambança dos cartões corporativos, ele mandou criar sua própria CPI. Incumbiu-se da tarefa Romero Jucá (PMDB), líder do governo no Senado.

Pelos próximos três meses assistiremos ao espetáculo de uma CPI controlada pelo governo ocupada em investigar irregularidades cometidas – por quem mesmo? Pelo governo.

O ministro Tarso Genro, da Justiça, acha que o governo merece elogios por sua transparência – afinal, o caso dos cartões só se tornou público porque os gastos bancados com eles estão disponíveis na internet.

Balela! As despesas com cartões no ano passado somaram R$ 78 milhões. Do total, R$ 58 milhões foram sacados em dinheiro vivo. Cadê a prestação de contas de toda essa grana? Na internet não está. Só o governo sabe onde está.

É possível que nem mesmo o governo saiba.

Na semana passada, os ministérios receberam um questionário com 13 perguntas formuladas pela Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto. Eis algumas: por que os cartões permitem saques em dinheiro? Como são feitas as prestações de conta? Como é possível garantir que a despesa realizada não foi de caráter pessoal? E por que certos gastos da presidência da República são sigilosos?

Espantoso que o governo não tenha respostas prontas para tais perguntas. Revela o absoluto descontrole com gastos que cresceram quase 900% nos últimos cinco anos.

Caberia a uma CPI responder a essas e a outras perguntas, mas isso não ocorrerá. Se depender da CPI encomendada por Lula, a fatura do escândalo do mau uso dos cartões será debitada unicamente na conta de assessores descuidados de ministros e boys de repartições públicas.

Resta saber como se comportará a oposição.

O DEM, ex-PFL, é impermeável à acusação de que abusou de cartões quando ajudou o PSDB a governar durante os oito anos de Fernando Henrique Cardoso. Sob Marco Maciel (DEM-PE), a vice-presidência da República dispôs de três cartões – e ele jamais usou um. O DEM, pois, quer ver jorrar sangue na CPI. O PSDB, não. Teme mais a CPI do que o próprio governo.

Primeiro porque uma CPI manietada pelo governo nada aprovará que possa lhe causar maiores aborrecimentos. Segundo porque é o governo que manda na máquina administrativa capaz de produzir informações. E a máquina foi acionada para levantar tudo que possa constranger Fernando Henrique e seus aliados – do estoque passado de vinhos finos e caros degustados no Palácio do Planalto a compras de artefatos eróticos.

O jogo do poder é pesado, sujo e sem regras. Para vencê-lo, o governo Lula está disposto a se valer de todas as armas.

Ainda a Farra dos Cartões Corpoeativos

Na última empresa em que trabalhei eu usava um cartão corporativo, e tinha o maior cuidado para não misturar minhas despesas pessoais com os da empresa, além do que as regras eram rigorosamente observadas, ou seja, o cartão era usado apenas para gastos em viagem, com apresentação de prestação de contas, notas fiscais etc. até 48 horas após o retorno da viagem, e o cartão era liberado dias antes da viagem e depois bloqueado novamente. Saques em dinheiro vivo, nem pensar. O triste nesta história toda é que os integrantes do governo agem como se o dinheiro público não tivesse dono.

Com respeito ao do governo estar querendo investigar o período FHC, não que eu não concorde com a investigação, mas a este respeito tenho algumas perguntas.

1. Há cinco anos no poder, o governo Lula tem nas mãos todas as informações necessárias para ter feito uma investigação completa e profunda do período FHC. Porque só agora está falando em investigar? É porque é incompetente? É porque não existe nada a ser investigado? É uma chantagem do tipo não me investigue senão eu te investigo? Para mim são todas as três.

2. O governo Lula criou o Portal Transparência para que o povo pudesse acompanhar as despesas do governo. Porque o governo não agiu antes com mão de ferro, como faz qualquer empresa particular, para acabar com os abusos? Só depois das denuncias na imprensa é que resolve agir e ainda tem a cara de pau de dizer que esta é uma crise artificial.

3. Agora levantaram a questão dos cartões corporativos em São Paulo. Porque não fizeram isto antes? É só reação? Não temos um governo pró ativo. Na verdade o que temos é uma quadrilha que tomou o poder em Brasília e procura calar a imprensa livre e democrática do Brasil que aponta, com propriedade, os erros e a corrupção em Brasília.

4. Agora os estudantes da UNB estão fazendo um movimento para retirar o reitor da UNB que usou o cartão para mobiliar seu apartamento, luxuosamente, diga-se de passagem. Não vejo nenhuma diferença entre o reitor e Lula, aliás o caso de Lula é mais grave ainda. Então porque tirar o reitor e não o presidente Lula?