Finalmente os abutres se acercaram da carniça fétida e podre

Eduardo Cunha, Aécio Neves e o cavalo caduco amarrado em toco podre

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Um grupo de deputados, com uma "fundamentação" fajuta de impeachment, originado nas vísceras de um pobre idoso e intenso de ódio e de recalques, o advogado desviado Hélio Pereira Bicudo, de história de lutas jogada no lixo, entregou-a a Eduardo Cunha, que foi aceito ontem, dia 02 de dezembro de 2015.
O deputado Eduardo Cunha encaminhou para a Comissão de Ética da Câmara um pedido de impeachment contra a Presidenta Dilma. Hoje a peça escandalosa, recheada de mentiras e de ódio foi lida.
Em todo o País há quase unanimidade contra a imoralidade desse processo e a falta de decoro ético de quem o reencaminha no Parlamento Federal.

Blablarina - a Égua de Tróia

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Nota do Rede Sustentabilidade é mais uma das blablarinagens de 
Marina Invejosa Silva
Confira:



REDE
: o processo de impeachment e o caminho da justiça

No dia 2 de dezembro, o presidente da Câmara do Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, com base em pedido apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaína Paschoal.
Os acontecimentos imediatamente anteriores a essa decisão, contudo, caracterizam uma extrema degradação do ambiente político, com graves acusações mútuas de chantagem entre Cunha, a presidente da República e lideranças do PT, escancarando um desprezo comum pela integridade das instituições e dos instrumentos da representação democrática.
Neste contexto de profunda crise econômica, social e sobretudo política e de valores – marcada pela falta de credibilidade e de noção de bem público por parte dos implicados que se digladiam por seus interesses – as melhores contribuições para ajudar o país a sair da degradante situação a que foi levado vem dos resultados das investigações da Operação Lava-Jato e de outras conduzidas pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.
A REDE reitera seu integral apoio ao aprofundamento das investigações sobre o maior esquema de corrupção já identificado no país, cuja articulação contou, segundo os investigadores, com o apoio dos principais partidos de sustentação do governo (PT-PMDB-PP). Por tais razões, a Operação Lava-jato já levou a prisões como a do tesoureiro do principal partido do governo e do líder do governo no Senado, ambos do partido da presidente da República, assim como resultaram em denúncia criminal contra o presidente da Câmara e a inquéritos abertos contra o presidente do Senado, ambos do partido do vice-presidente da República. O caminho da Justiça evita o jogo de chantagens, ameaças e barganhas mútuas a que o país assiste revoltado e perplexo.
A REDE considera também fundamental a inteira instrução processual e o julgamento da Ação de Impugnação de Mandato Eletivo movida contra a chapa da presidente e do vice-presidente, em trâmite no TSE. Esta ação apura as denúncias trazidas à tona pelo Ministério Público de que parte dos recursos desviados da Petrobrás pode ter alimentado o caixa da campanha da chapa Dilma/Temer. Não podemos deixar de lado a corrupção que está sendo revelada pela operação Lava-Jato e tem sido um dos maiores fatores de indignação da sociedade.
Nem por isso estão deslegitimadas a aceitação do pedido de impeachment por Cunha e a formação de Comissão Especial multipartidária para avaliar sua pertinência, pois são atos que se amparam na Constituição. A Rede Sustentabilidade participará deste processo, orientada pela coerência de seus posicionamentos que levam em consideração:

1)   O pedido de impeachment por parte de qualquer cidadão/ã não é golpe, é um direito garantido pela Constituição;
2)   Embora a petição aceita não apresente matéria nova em relação à anterior, já analisada pela Rede como insuficiente para redundar em impeachment, os representantes do partido na Comissão Especial terão a postura de avaliação isenta, independente e rigorosa de todos os fatos e argumentos jurídicos que forem apresentados, para formar seu juízo e orientar seu voto no que tange à imputação de responsabilidade direta da presidente nos casos previstos na Constituição como passíveis de gerar processo de impeachment;
3)   É essencial prosseguir com o processo de cassação do mandato de Eduardo Cunha. As manobras protelatórias feitas até o momento criam a situação anômala e inaceitável de um presidente conduzindo a Câmara na condição de investigado por corrupção, manipulando a instituição em causa própria, em meio a uma crise sem precedentes da qual ele é um dos causadores.
Comissão Executiva Nacional -Rede Sustentabilidade



Estamos perdendo uma enquete sobre Impeachment da Presidenta Dilma, vamos votar NÃO!


É rápido e importante, vamos votar NÃO e repassar aos companheiros e companheiras!

#NãoVaiTerGolpe

Entenda....

O que acontece agora?
A autorização é apenas o primeiro passo. Agora, o pedido será analisado por uma comissão especial formada por deputados de todos os partidos. A presidente terá um prazo para se defender. A comissão vai dar um parecer a favor ou contra a abertura do processo, que vai ao plenário. Se os parlamentares decidirem pela abertura do processo de  impeachment, por dois terços dos deputados, Dilma será obrigada a se afastar do cargo por 180 dias, e o processo seguirá para julgamento do Senado. Veja abaixo a tramitação completa.

O que está sendo analisado?
Os juristas atacam as chamadas "pedaladas fiscais", prática atribuída ao governo de atrasar repasses a bancos públicos a fim de cumprir as metas parciais da previsão orçamentária, o que atentaria contra a probidade da administração e contra a lei orçamentária. A denúncia é de que houve crime de responsabilidade, uma das hipóteses em que um presidente poderia ser impedido de continuar exercendo seu mandato.

Isso significa que a presidente será impedida?
Não. O que existe agora é uma denúncia, que passará pelo crivo de uma comissão especial, que proferirá um parecer sobre se ela pode ou não ser julgada. Ainda serão ouvidas testemunhas, poderão ser realizadas diligências, e a presidente poderá apresentar sua defesa.

Leandro Fortes - do que depende o futuro de Dilma e do PT

Cruzou o Rubicão

Cruzou o Rubicão

Esse pedido de impeachment acolhido por Eduardo Cunha poderá, quem sabe, trazer de volta a coragem que os anos de poder roubaram ao PT, às suas lideranças e a grande parte de sua militância.

Os dias que antecederam à reunião da Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, na qual ainda se pretende votar a admissibilidade do processo de cassação de Eduardo Cunha, foram fundamentais para que a parte do PT ainda ligada à realidade obrigasse àquela outra, encastelada no Palácio de Versalhes, a honrar a história do partido.

De certa forma, é triste perceber que não foi o sentido de honra e dignidade, mas as ameaças de desfiliação em massa amplamente anunciadas nas redes sociais, que obrigaram o PT a tomar uma decisão fechada contra Cunha.

Até então, especulava-se, vergonhosamente, a possibilidade de a sigla e o governo Dilma se submeterem à chantagem de um marginal de longa ficha corrida.

E pela mesma razão que, nos últimos anos, petistas e muitos de seus fiéis seguidores se curvaram a pilantras de toda espécie (e ainda se curvam), na política, nas ruas e na mídia: medo.

Enfrentar esse processo de impeachment será extremamente depurador, tanto para Dilma como para o PT.

Dará a ambos uma oportunidade real de fazer um enfrentamento político que foi sendo deixado de lado, primeiro, por estratégia política, depois, por covardia.

Desse embate depende o futuro de Dilma e do PT.

Não há dúvida que, mesmo sendo o escroque que é, Eduardo Cunha terá o apoio massivo dos barões da imprensa e de seus colunistas cães de guarda, sem falar em outros prepostos bem colocados no Poder Judiciário.

Para vencer essa guerra, Dilma terá que abandonar a estratégia sem sentido de tentar se compor com uma mídia que a despreza e ridiculariza todo o tempo.

Terá que fazer sua própria comunicação e ter coragem de tomar as medidas necessárias para enfrentar de frente as crises políticas e econômicas.

Terá, em suma, que reassumir o protagonismo político do País e fazer o que deve ser feito.

Votei em Dilma e votaria de novo, caso a eleição fosse, novamente, uma disputa entre um projeto popular e um de direita, ultrapassado e reacionário, como era o de Aécio e, desde sempre, o do PSDB.

Mas, como boa parte de seus eleitores, estou profundamente irritado com a tibieza com a qual a política e a economia foram conduzidas até aqui.

Com esses lamentáveis arranjos políticos de quinta categoria que levaram gente como Kátia Abreu para dentro de um governo dito de esquerda.

Com essa bancada gelatinosa no Congresso Nacional, tardia e envergonhada, que mal usa uma tribuna que deveria ser, diária e permanentemente, o campo de batalha contra essa oposição hipócrita e corrupta que, descaradamente, empunha a bandeira da corrupção para justificar seus desejos golpistas.

Ao enfrentar o impeachment de frente, Dilma e o PT têm a chance de virar esse jogo.

Mas apenas se aceitarem o fato de que, até agora, estavam fazendo tudo errado.

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Leandro Fortes
Sobre o Autor
Leandro Fortes é jornalista, professor e escritor. Trabalhou para o Jornal do Brasil, O Globo, Correio Braziliense, Estadão, Revista Época e Carta Capital.

Mensagem da tarde

Luis Nassif - A inapetência política do governo Alckmin é espantosa


Com anos de blindagem total da mídia, tratou de criar sua própria crise, uma reforma radical no ensino paulista, fechando escolas, remanejando alunos, sem nenhuma consulta à sociedade, aos professores e aos maiores afetados, os alunos.

Esse monumento à insensibilidade política despertou os adolescentes para uma bandeira objetiva: a defesa da SUA escola. Não foi necessário a mídia insuflar, pelo contrário, não se intimidaram com as nítidas armações iniciais – de figuras anônimas vandalizando escolas para tentar comprometer o movimento com a baderna.

Através das redes sociais, deram provas emocionantes de responsabilidade cívica e maturidade.

Em plena era da Internet, na qual qualquer celular tem sua câmera de filmar, cada veículo tem seus próprios vídeo-repórteres, um Secretário de Segurança despreparado e autoritário tratou de colocar a tropa de choque da PM na rua para bater em crianças.

Assim como Aécio Neves, Alckmin se guia apenas pelas manchetes de jornais. E as manchetes refletem o que se passou no dia anterior.

No primeiro dia, uma imprensa partidarizada tratou de desqualificar as manifestações. Mas a enchente de vídeos mostrando a cara dos "subversivos", a mensagem de paz da rapaziada, em contraste com a truculência da tropa de choque, virou o jogo, desmontou a tentativa de partidarizar as manifestações.

Alckmin é lento nas avaliações. À noite, os telejornais já mostravam a mudança de postura da velha mídia. Hoje os jornais amanheceram com visível mudança de postura em relação às manifestações.

Mais uma vez, a tropa de choque foi para a rua agredir a molecada.

Agora à tarde, a rendição. A maturidade, o bom senso, a responsabilidade cívica da rapaziada venceu a decrepitude de homens públicos sem noção.

O governo Dilma é definitivamente ruim. Mas pense-se o que seria do país submetido a um conjunto de crises tendo Alckmin como mediador. Teria o condão de despertar saudades de Dilma.

Briguilinks