O tiro saiu pela culatra (?)

Vantuil e lulistas de plantão

Quem, em discurso acalorado em defesa da CPMF, disse que era impossível governar o Brasil sem a CPMF foi Lula.

Portanto, ou Lula mentiu (o que é normal) ou realmente sem a CPMF o Brasil vai ficar pior do que o Iraque.

Resolvam senhores defensores do governo. Quem está errado? Lula que disse ser impossível governar sem a CPMF ou o PIG que acreditou nele?

A Mentira lulista

Estes lulistas são engraçados, para não dizer que provocam uma decepção muito grande aos brasileiros que querem discutir os problemas nacionais de forma séria e responsável. No afã de defender seu deus Lula o infalível; são capazes de tudo, de mentir e distorcer a verdade.

Vou usar o exemplo da ameaça de apagão energético. Lendo os comentários deste blog e ouvido o presidente em seu programa radiofônico hoje, somos levados a acreditar que esta questão da ameaça de apagão energético é uma invenção do PIG (Partido da Imprensa contra a Ganância do PT).

Mas se esquecem, propositadamente e de má fé, que quem aventou esta hipótese foi ninguém menos do que o governo, na pessoa do presidente da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, Jerson Kelman que afirmou que "não é impossível" um racionamento de eletricidade ainda neste ano. Kelman é integrante do governo Lula, não faz parte do PIG, que só noticiou a sua declaração.

O governo, apesar de desmentir as declarações de seu representante do setor elétrico, no entanto o governo exibe sinais de que sabe que a possibilidade é real. O próprio presidente agora adverte seus ministros de que "não me venham com cortes de luz". Por que faria essa advertência se acreditasse no seu ministro Nelson Hubner, que garante que não haverá racionamento nem em 2008 nem em 2009? Ou nas declarações da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que em encontro com Lula, quinta-feira, proclamou que a interligação do sistema elétrico e a malha de termoelétricas evitarão que se repita o racionamento de 2001 e que é possível antever problemas com margem de segurança necessária para tomar providências? Era possível, realmente, mas antes que os problemas se configurassem.

A economista Elena Landau tem uma explicação para o que aconteceu: "No novo modelo, o racionamento virou questão política. O governo acreditou que, com os leilões, nunca mais haveria racionamento. Mas esqueceram-se que o capital privado não investiria na ampliação da oferta de energia se houvesse riscos", disse ela à AE Broadcast Ao Vivo.

O governo Lula é composto por seres humanos falíveis como qualquer um de nós. Pasmem os lulistas, até o Lula é humano e falível, não é deus, por mais que eles e os lulistas queiram. Como todos somos falhos, e por vezes erramos em nossas estimativas, nada mais obre e honrado do que admitir que erramos e que vamos corrigir.

Portanto, lulistas de plantão, vamos acabar com esta palhaçada de defender o governo de tudo a qualquer custo que isto não cola mais. Ninguém é tão idiota a ponto de acreditar no lulismo sem restrições.

O tiro saiu pela culatra

O Golpe da CPMF, deu errado e o tiro saiu pela culatra, o PIG, agora está tentando fazer do Brasil lugar pior que o Iraque.

Lorota repetida desde 2003

Desde 2003 colunistas, articulistas e especialistas do setor eletrico começam o ano prevendo falta de energia no Brasil. Termina o ano e nada de apagão.
Quantas vezes é preciso repetir uma mentira para ela torna-se verdade?

Fábula Imoral

Quem merda vende, com merda será comprado e mais vale uma nota na mão que duas voando. Devagar se vai ao monte e acender um isqueiro é mais importante que amaldiçoar a escuridão. Um homem usado vale tanto quanto outro de segunda mão, éguas passadas não fazem potrinho e quem lutar por um lugar ao sol não terá sombra e agua fresca. O preguiçoso trabalha menos e a pressa é amiga da imperfeição. Mais vale um inimigo na praça que todos num caminhão e diz-me com quem tu andas e te direi se está mal acompanhado.
E Deus escreve errado em linhas retas.

Moral: Esta fábula é imoral.

Navegar é preciso

Um Timoneiro Que Se Preze Continua A Navegar Mesmo Com A Vela Despedaçada.

Quem tem medo da quebra do sigilo legal no Brasil?

Em 2006, durante as CPIs, quando a oposição e a mídia violavam o sigilo bancário, fiscal e telefônico de acusados que sequer haviam sido denunciados e, muito menos, eram réus, nenhum integrante do Judiciário ou da grande imprensa demonstrou a ira divina que encenam agora, com a medida do governo que possibilita a troca de informações entre o Banco Central, a Receita Federal, o Tribunal de Contas e a Controladoria Geral da União, sobre movimentaçoes financeiras a partir de determinado teto.
Em 2006, ao contrário, oposição e a mídia incentivavam essa violação dos sigilos, esse comportamento ilegal. Estimulavam o desrespeito, abertamente, à Constituição. Naquela ocasião, príncipios sagrados e consagrados mundialmente como a presunção da inocência e que o ônus da prova cabe ao acusador no decorrer do devido processo legal, foram convenientemente ignorados.
São estas mesmas "vestais", de sempre, que rasgaram a Carta Magna naquela época, que agora se arvoram em arautos dos direitos e garantias individuais para combater a medida singela, legal e mais do que necessária determinada pelo governo, para que haja a troca de informações entre esses órgãos públicos, semestralmente, sobre as pessoas físicas que movimentarem mais de R$ 5 mil e sobre empresas que tiverem movimentação superior à R$ 10 mil. Aliás, esta é uma medida já existente em qualquer país civilizado do mundo. Este acesso era possibilitado pela CPMF, e aí está, embora ninguém assuma, uma das razões para que a oposição tucano-pefelista/DEM, de forma covarde, vergonhosa e escandalosa a tenha derrubado.
Agora, quando o governo, dentro da Constituição e da lei, encontra uma alternativa e propõe esta medida de combate à sonegação, à corrupção, à lavagem de dinheiro e ao crime organizado - práticas descaradas, abertas e públicas no Brasil - estes fariseus mostram-se irados e zelosos defensores dos direitos e garantias individuais.
Nós todos sabemos onde existem essas práticas criminosas no país.
A maior sonegação do Imposto de Renda no Brasil é praticada pelas classes altas.
O que melhor ilustra isso é o conhecido diálogo travado há algum tempo entre o presidente da FIESP, Paulo Skaff, e o ex-ministro Adib Jatene.
Com o pretexto de que a carga tributária é alta no Brasil, Skaff pediu o apoio de Jatene à campanha pela derrubada da CPMF. "Tem que pagar", respondeu Jatene, negando o apoio. E quando o presidente da FIESP insistiu que os ricos já pagam muito, Jatene retrucou: "Não pagam não".
O episódio ilustra, melhor do que qualquer outro argumento, quem tem medo da quebra legal do sigilo bancário no Brasil.