É muito cinismo



Em vez de responder as graves denúncias de utilização indevida de cartões corporativos no âmbito da Presidência da República, a nota divulgada pelo PT neste domingo, 10, ataca a imprensa e desrespeita a Oposição exibindo, mais uma vez, o clima de permanente deboche que predomina no governo Lula em relação à sociedade.
Quer dizer que, depois do mensalão, do cuecão, do dossiê dos aloprados e dos gastos no cartão, só para citar alguns dos escândalos de corrupção do governo, integrantes do comando do PT se acham no direito de criticar quem divulga as irreguaridades e querem silenciar quem exige transparência e moralidade no trato com o dinheiro público? Melhor nem responder aos disparates da nota do PT.
Melhor pensar que vivemos numa democracia que permite a todos o direito de expressar livremente suas opiniões. E aproveitar o clima democrático para perguntar de onde saiu o dinheiro do dossiê dos aloprados ao presidente do PT, Ricardo Berzoini. Esta é uma informação relevante para a história do país. Afinal, o escândalo do dossiê é marca indelével da corrupção e da deslealdade eleitoral de alguns integrantes do comando petista.

AINDA A FARRA DOS CARTÕES CORPORATIVOS COM O DINHEIRO DO POVO


Com relação ao meu post sobre o assunto, Briguilino respondeu:
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Briguilino disse...
Se você ou qualquer outro funcionário fizesse uso indevido do cartão a culpa era do presidente da empresa, certo?- Errado, a culpa era sua e de cometeu o erro. O presidente é responsavel outra coisa muito diferente. Mas não vou tentar nem explicar sei que não me farei entender, é tempo perdido.
11 de Fevereiro de 2008 09:56
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A resposta é simples:
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1. Se fosse só o meu caso, de uma vez, claro que só eu seria demitido.
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2. Se eu estivesse fazendo isto há meses, eu e o controlador da empresa seríamos demitidos, e por JUSTA CAUSA
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3. Se fosse um caso sistêmico, isto é um grande número de funcionários agindo da mesma forma, há anos, é claro que o presidente seria DEMITIDO. E não adianta ele falar que não sabia, pois a responsabilidade final é dele e isto mostraria que ele não tinha controle sobre a empresa.
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4. Se eu usasse o cartão corporativo para comprar carnes, ou vinhos importados, ou seja lá o que for para a residência do presidente da empresa, ele seria DEMITIDO POR JUSTA CAUSA, e eu não porque eu estaria sendo coagido por uma autoridade superior.
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Qualquer um, por mais idiota que seja, e que já trabalhou em empresa particular com uso de cartão corporativo sabe que a regra do jogo é esta. Principalmente porque se sabe que lá o dinheiro tem dono.
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PORTANTO - IMPECHMANET JÁ

Briguilino vai ter que morder a Língua


Com o acordo de uma CPI mista investigando desde 1998 a farra que o PT faz com os cartões corporativos, e depois de afirmar diversas vezes que a oposição era contra, Briguilino vai ter que morder a lingua rsrsrsrsrsrs
Eia a notícia:
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) chegaram a um acordo para instalar uma CPI mista, com deputados e senadores, no Congresso Nacional, que investigará o uso de cartões corporativos no governo federal. O acordo prevê também a investigação do pagamento de despesas com viagens, hospedagem e alimentação, por meio de ressarcimento em dinheiro, desde 1998.
IMPECHMENT JÁ DA QUADRILHA QUE ASSALTA OS COFRES PÚBLICOS

PT saudações



O PT sempre deve assumir com vigor a defesa da apuração de todos e quaisquer desmandos administrativos, defendendo com firmeza a investigação de fatos e a punição de eventuais envolvidos em toda e qualquer conduta que envolva a prática de atos ilegais ou de improbidade administrativa, independentemente dos governos em que se verificarem.

Essa postura, naturalmente, deverá ser assumida pelo PT nas denúncias que envolvem a utilização indevida de cartões corporativos no âmbito da administração pública federal, e também em quaisquer administrações estaduais e municipais em que existam indícios de utilização indevida de recursos públicos.

A utilização dos cartões corporativos deverá ser assim, auditada e investigada, em todas as unidades da federação que os adotem para pagamento de suas despesas, sem qualquer limitação temporal ou política, desde o momento da sua implantação. A adoção de mecanismos que impeçam abusos deverá ser defendida com vigor.

O PT deve denunciar, porém, a ação demagógica e pseudo-moralista intentada por setores reacionários da vida política nacional, que a todo preço, e com evidente má-fé e hipocrisia, procuram transformar esta questão em uma gigantesca crise política que desgaste a imagem do governo do presidente Lula perante a opinião pública.

Se hoje a denúncia da má-utilização de cartões corporativos pode ser feita e apurada com transparência, isso se deve, em grande medida, ao fato de que a atual administração federal desenvolveu mecanismos republicanos de transparência nos gastos públicos e de correção de eventuais ilegalidades.

Cabe ao PT, portanto, reafirmar a firme defesa da existência destes mecanismos, cujos limites devem ser admitidos apenas excepcionalmente nos casos em que a segurança do Estado ou a de seus dirigentes maiores assim o exija".
Nota oficial do partido.

CPI de mentirinha


Do Blog de Ricardo Noblat -

Lembra do Fiat Elba que o presidente Fernando Collor ganhou de presente do seu tesoureiro de campanha PC Farias? Foi a mancha de batom na cueca de Collor, responsável por sua queda.

Somente um fato assim carregado de forte simbolismo poderá criar sérios embaraços para o governo Lula no caso do mau uso dos cartões de crédito corporativo.

Faz sentido dizer que se sabe como uma CPI começa, mas não como ela termina. A que provocou a queda de Collor, por exemplo, começou com uma entrevista de Pedro, irmão dele, denunciando sem provas corrupção no governo - e terminou no Fiat.

Mas também não faz sentido dizer que o desfecho de uma CPI é quase sempre imprevisível. Na maioria das vezes é previsível, sim. Os governos costumam safar-se delas apenas com escoriações.

CPIs são instrumentos de luta política da oposição. Governos têm horror a elas.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso matou a pau todas as CPIs propostas pelo PT. Sem sucesso, Lula tentou fazer o mesmo com as CPIs que brotaram no rastro do escândalo do mensalão. Acabou obrigado a conviver com três delas de uma vez só. Uma, a do Correio, apontou 40 pessoas como membros de uma “sofisticada organização criminosa”.

A seu modo, Lula parece ter aprendido a lição. Diante do risco de a oposição criar uma CPI no Senado para investigar a lambança dos cartões corporativos, ele mandou criar sua própria CPI. Incumbiu-se da tarefa Romero Jucá (PMDB), líder do governo no Senado.

Pelos próximos três meses assistiremos ao espetáculo de uma CPI controlada pelo governo ocupada em investigar irregularidades cometidas – por quem mesmo? Pelo governo.

O ministro Tarso Genro, da Justiça, acha que o governo merece elogios por sua transparência – afinal, o caso dos cartões só se tornou público porque os gastos bancados com eles estão disponíveis na internet.

Balela! As despesas com cartões no ano passado somaram R$ 78 milhões. Do total, R$ 58 milhões foram sacados em dinheiro vivo. Cadê a prestação de contas de toda essa grana? Na internet não está. Só o governo sabe onde está.

É possível que nem mesmo o governo saiba.

Na semana passada, os ministérios receberam um questionário com 13 perguntas formuladas pela Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto. Eis algumas: por que os cartões permitem saques em dinheiro? Como são feitas as prestações de conta? Como é possível garantir que a despesa realizada não foi de caráter pessoal? E por que certos gastos da presidência da República são sigilosos?

Espantoso que o governo não tenha respostas prontas para tais perguntas. Revela o absoluto descontrole com gastos que cresceram quase 900% nos últimos cinco anos.

Caberia a uma CPI responder a essas e a outras perguntas, mas isso não ocorrerá. Se depender da CPI encomendada por Lula, a fatura do escândalo do mau uso dos cartões será debitada unicamente na conta de assessores descuidados de ministros e boys de repartições públicas.

Resta saber como se comportará a oposição.

O DEM, ex-PFL, é impermeável à acusação de que abusou de cartões quando ajudou o PSDB a governar durante os oito anos de Fernando Henrique Cardoso. Sob Marco Maciel (DEM-PE), a vice-presidência da República dispôs de três cartões – e ele jamais usou um. O DEM, pois, quer ver jorrar sangue na CPI. O PSDB, não. Teme mais a CPI do que o próprio governo.

Primeiro porque uma CPI manietada pelo governo nada aprovará que possa lhe causar maiores aborrecimentos. Segundo porque é o governo que manda na máquina administrativa capaz de produzir informações. E a máquina foi acionada para levantar tudo que possa constranger Fernando Henrique e seus aliados – do estoque passado de vinhos finos e caros degustados no Palácio do Planalto a compras de artefatos eróticos.

O jogo do poder é pesado, sujo e sem regras. Para vencê-lo, o governo Lula está disposto a se valer de todas as armas.

Ainda a Farra dos Cartões Corpoeativos

Na última empresa em que trabalhei eu usava um cartão corporativo, e tinha o maior cuidado para não misturar minhas despesas pessoais com os da empresa, além do que as regras eram rigorosamente observadas, ou seja, o cartão era usado apenas para gastos em viagem, com apresentação de prestação de contas, notas fiscais etc. até 48 horas após o retorno da viagem, e o cartão era liberado dias antes da viagem e depois bloqueado novamente. Saques em dinheiro vivo, nem pensar. O triste nesta história toda é que os integrantes do governo agem como se o dinheiro público não tivesse dono.

Com respeito ao do governo estar querendo investigar o período FHC, não que eu não concorde com a investigação, mas a este respeito tenho algumas perguntas.

1. Há cinco anos no poder, o governo Lula tem nas mãos todas as informações necessárias para ter feito uma investigação completa e profunda do período FHC. Porque só agora está falando em investigar? É porque é incompetente? É porque não existe nada a ser investigado? É uma chantagem do tipo não me investigue senão eu te investigo? Para mim são todas as três.

2. O governo Lula criou o Portal Transparência para que o povo pudesse acompanhar as despesas do governo. Porque o governo não agiu antes com mão de ferro, como faz qualquer empresa particular, para acabar com os abusos? Só depois das denuncias na imprensa é que resolve agir e ainda tem a cara de pau de dizer que esta é uma crise artificial.

3. Agora levantaram a questão dos cartões corporativos em São Paulo. Porque não fizeram isto antes? É só reação? Não temos um governo pró ativo. Na verdade o que temos é uma quadrilha que tomou o poder em Brasília e procura calar a imprensa livre e democrática do Brasil que aponta, com propriedade, os erros e a corrupção em Brasília.

4. Agora os estudantes da UNB estão fazendo um movimento para retirar o reitor da UNB que usou o cartão para mobiliar seu apartamento, luxuosamente, diga-se de passagem. Não vejo nenhuma diferença entre o reitor e Lula, aliás o caso de Lula é mais grave ainda. Então porque tirar o reitor e não o presidente Lula?


Chá Grego

Se tem uma coisa que eu dou a minima importância (desprezo mesmo), é o que pensam, dizem ou falam do que escrevo.

Ainda mais que leêm minhas mal traçadas e semi-analfabetas, bestas linhas em Grego.