Políticos do Brasil -


Escrito por Fernando Rodrigues, jornalista da Folha, o livro apresenta uma análise inédita do patrimônio dos políticos, exibindo quem são e o que possuem os homens que comandam a nação.

Brasil um país de todos...será?

VOCÊ É BRANCO?
CUIDADO!
Ives Gandra da Silva Martins

Hoje, tenho eu a impressão de que o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afro descendentes, homossexuais ou se auto-declarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio ou um afro descendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles. Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.
Os índios, que pela Constituição (art. 231) só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado.
Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 183 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele. Nesta exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não índios foram discriminados.

Aos "quilombolas", que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afros descendentes em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram, o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências, algo que um cidadão comum jamais conseguiria.

Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, passarão a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera mais que legítima.
Metória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem este "privilégio", porque cumpre a lei.
Desertores e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem as seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para "ressarcir" àqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.
E são tantas as discriminações, que é de se perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?Como modesto advogado, cidadão comum e branco sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.

Piguistas não leem o New York Times

Se você acha que o Brasil não tem futuro.
. Que o Brasil tirou a Mega-Sena e só por isso a economia vai bem.
. Que tudo o que tem de bom no Brasil se deve ao Farol de Alexandria.
. Se você não perde a Miriam Leitão na tevê aberta, no cabo, no jornal e na radio.
. Que o Brasil deveria invadir a Bolívia e o Paraguai.
. Se você acha que os colonistas do PiG são uma cruza de Montaigne com William Safire.
. Se você acha que o Daniel Dantas é um gênio incompreendido.
. Que a Amazônia deve ser internacionalizada.
. Se você acha que a Petrobrás deveria ser a Petrobrax, privatizada.
. Que sem o boom das commodities o Brasil seria um Haiti.
. Que a promoção da Standard & Poor’s e da Fitch foi imerecida e resultará na maior desgraça que já se abateu sobre os brasileiros.
. Se você morre de inveja de quem já foi ao Shopping do Auriemo, que se separa da Daslu pelo odor da Marginal.
. Que a elite branca é “melhor” preparada.
. Que o “Bolsa Família” é o “Bolsa Vagabundo”.
. Se você acha que o Brasil é uma porcaria e não merece figurar num inevitável Conselho de Segurança da ONU ampliado.
. Que o Presidente Lula é um despreparado.
. Se você acha que as favelas deveriam ser removidas ou incendiadas.
. Que o Capitão Nascimento merece uma estátua.
. Que o Congresso não presta e deve ser substituído pelo Supremo Tribunal Federal.
. Que o Império americano é eterno, como Roma, e o melhor é o Brasil se tornar Porto Rico.
. Que o presidente eleito José Serra é “um grande economista”.
. Se você acha tudo isso, definitivamente, você não pode ler o New York Times.
. Não perca o seu tempo com o New York Times, esse jornaleco que não chega aos pés do PiG.
. Se, porém, você é um herético, do contra, não leva os tucanos – especialmente os de São Paulo - e seus estafetas a sério, então, leia a coluna desta segunda feira, dia 2, de Roger Cohen, na edição on line do New York Times:

Paulo Henrique Amorim

INRI CRISTO - Versão Mística de Umbrella

Se ele for mesmo o profeta dos tempos atuais vamos arder no fogo do inferno.

Crime de lesa Pátria - BC

Até dezembro, juro pode ultrapassar marca de 14%
Governo trabalha com a perspectiva de um ‘ciclo’ de altas
Por isso o presidente passou a falar em ‘remédio amargo’
Vem daí também mudança na forma do ‘Fundo Soberano’

Roosewelt Pinheiro/ABrO Copom (Conselho de Política Monetária) volta a se reunir nesta terça (3) e quarta-feira (4). Ao término da reunião, o Banco Central anunciará nova elevação da taxa de juros.

O mercado estima que o percentual de alta será de, no mínimo, 0,50 ponto percentual. O que, confirmando-se, elevaria a taxa Selic dos atuais 11,75% para 12,25%.

Não será a última alta do ano. Informou-se a Lula o seguinte: o esforço para conter a inflação exigirá um “ciclo” de elevações da taxa de juros.

Vamos lá:
Com aumento dos juros no Brasil o preço do petróleo vai baixar?
O preço do minério de ferro vai baixar?
O preço do aço vai baixar?
O preço da soja vai baixar?
O preço do milho vai baixar?
O preço do arroz vai baixar?
O preço do feijão vai baixar?
Para todas estas perguntas a resposta é uma só, NÃO.
E por que o BC faz isso?
Por que crime de lesa-pátria no Brasil não dá cadeia, da Status.

Adágio popular

Aécio Neves quer aliança de PSDB com PT.

É só uma questão de adágio popular: se não consegues derrotar o inimigo, junta-te a ele; ou selado o cavalo, cuido eu da montaria.
Neno Cavalcante

2º trimestre - Indústria mantém ritmo intenso

A indústria vai encerrar o segundo trimestre em um ritmo ainda intenso de atividade, puxada pelo setor automotivo, insumos para a construção civil e bens de consumo semiduráveis.

Muitas empresas e setores consultados pelo Valor estimam terminar este trimestre com crescimento em relação ao desempenho dos três primeiros meses do ano, o que seria um sinal de aceleração do ritmo de atividade.

Há relatos localizados de perda de ímpeto, como na indústria de alimentos, afetada pela alta dos preços, e de eletroeletrônicos, especialmente dos fabricantes de Manaus, cuja produção de abril e maio foi prejudicada pela greve dos auditores fiscais.