PIG - O verdadeiro Dragão

Basta ver o noticiário da TV, ouvir as rádios e ler os jornais. Nossos articulistas de plantão e os comentaristas chapa-amarela, não cansam de repetir que a inflação está subindo e vai subir mais.

Com grande satisfação gritam a plenos pulmões que os pobres são os mais prejudicados.

Repentinamente todos se converteram a social democracia, sem trocadilho, e estão do lado do povo contra o dragão da maldade, que se chama inflação.

A Folha ganha disparada o troféu ao anunciar, em letras garrafais, que o bolsa família não tira o povo da miséria e da pobreza, esquecendo que o país criou, nos últimos cinco anos, sete milhões de empregos com carteira assinada, uma revolução social de fato.

Parte da inflação que vivemos já é produto da remarcação, efeito da histeria produzida pelo noticiário dirigido, que só agrava os efeitos da inflação importada pelas altas do petróleo, alimentos e matéria-prima, e pelos efeitos naturais e esperados do recente crescimento de nossa economia, que produz tensões e elevação de preços de fatores de produção escassos.

Nada que os aumentos do investimento e ou a importação não possam resolver, como de fato vinha resolvendo, até o BC decidir, de forma precipitada, aumentar os juros com o claro e direto propósito de diminuir o crescimento econômico, sem nenhuma segurança que impedirá o aumento da inflação, irrisório e dentro da banda da meta de 4,5%.

A inflação dos alimentos tem que ser combatida com mais produção, já que o emprego, a renda e a massa salarial crescem, mas a produtividade cresce mais, pressionando a demanda, mas também estimulando a oferta, sem esquecer que o aumento dos preços dos alimentos aumentará a renda da agropecuária e do agronegócio, estimulando também o consumo e a renda em todo país.

Só espero que o dinamismo de nossa economia real se sobreponha ao irrealismo dos gabinetes refrigerados do COPOM e aos interesses que não deixam os juros brasileiros caírem a níveis internacionais.
José Dirceu

Um primor de piada

A professora gostosa entra de súbito no banheiro e surpreende Joãozinho batendo uma punheta.
- Joãozinho!!! - exclama a professora.
- Oi, tia ... cê num morre tão cedo...

Economia da jabuticaba


Em novo livro, "O emprego no desenvolvimento da nação", o economista Marcio Pochmann propõe o abandono do que chama de "economia do bonsai", minimalista, e a adoção da "economia da jabuticaba", que combinaria democracia com crescimento econômico sustentado.
Para ler a entrevista clique na imagem.

Dilma - A Favorita

Dos 37 ministros do governo Lula, a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), é a mais conhecida da população e está tecnicamente empatada com Marta Suplicy, candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, nas simulações de intenção de voto para a Presidência, em 2010.

Pesquisa realizada pelo Ibop (Instituto Briguilino de Opinião Pública) em todo o País, revela que Dilma tem de 18% a 19% das preferências, dependendo do cenário (tecnicamente empatada com Ciro Gomes em segundo lugar).

Marta, por sua vez, obteve de 8% a 10% quando seu nome foi posto à prova para a eleição ao Planalto.

Feito para avaliar a imagem do PT, do governo e de potenciais candidatos à Presidência, o levantamento mostrou que 64% dos eleitores podem votar no candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Desse total, 32% votariam “com certeza” e 32, “dependendo do candidato”.

Conclusão: não apenas o presidente é um bom cabo eleitoral, mas também Dilma - sua favorita para a sucessão ao Planalto- ganhou musculatura política.

De quebra, a pesquisa exibiu a recuperação do PT, apontado como partido “forte” por 76% dos entrevistados.

O tamanho da transferência de votos de Lula subiu, acompanhando o aumento de sua popularidade.

Globo x Record

Por weden

As Organizações Globo têm um problema sério pela frente.

Têm que fazer oposição sistemática a Crivella, antes que o senador chegue ao poder levando junto a Rede Record, que vem assumindo nacos importantes da audiência da maior empresa do grupo, a Rede Globo.

O perigo é que o eleitor perceba e comece a se simpatizar pelo senador-bispo.

Isso acontece, porque o eleitor começa a desconfiar da insistência dos ataques
.
Numa rápida busca pelo arquivo premium de O GLOBO, o nome de Crivella aparece em 74 matérias. Detalhe: a maioria das vezes em que aparece, as referências são pejorativas ou negativas.

A questão é mais grave porque tem diversos interesses sobrepostos.

Pessoalmente, temo que o desastre se efetive: de tão parcial, a/o Globo pode acabar ajudando a eleger Marcelo Crivella.

Pior: praticando um jornalismo em que o interesse público é apenas uma terceira prioridade.
Vale a pena acompanhar o desempenho do jornal carioca nesta luta muito, mas muito mesmo, particular com o associado da Record.

Eis algumas manchetes da oposição implacável que o Globo deve fazer a Crivella.

1. CRIVELLA ADMITE COLABORAÇÃO COM ONG INVESTIGADA
2. CRIVELLA É NOTIFICADO PELO TRE POR PROPAGANDA
3. CRIVELLA ENFRENTARÁ OUTRA INVESTIGAÇÃO NO TRE
4. CRIVELLA RECEBE O APOIO DE 'AMIGOS' DA RECORD (assim mesmo com aspas)
5. CRIVELLA JÁ PROMETE CARGOS MUNICIPAIS
6.PTB DE JEFFERSON, DO MENSALÃO, APÓIA CRIVELLA (observem a ambiguidade)

70% não querem Bolsa Fámilia para sempre

A idéia difundida pelos tucademos que o Bolsa Familia poderia desestimular a busca pelo emprego não se confirma na pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), que ouviu no ano passado cinco mil usuários do programa nas cinco regiões do país.

Dos que responderam a pesquisa, 95% responderam que não deixaram de fazer algum tipo de trabalho remunerado depois que passaram a receber o benefício.

Além disso, o levantamento demonstrou que 70%, dos beneficiados pelo programa, disseram que não querem receber o benefício para sempre.

Menos da metade dos entrevistados (44%) tiveram trabalho remunerado no mês anterior à pesquisa e o grau de informalidade, de acordo com o Ibase, é alto.

Apenas 16% têm carteira assinada.

68% estão desempregados há mais de um ano.

23% buscaram trabalho no mês.

Os entrevistados foram escolhidos por amostragem a partir do cadastro que hoje possui 11,1 milhões de famílias.

Negocio da China - Doação tucademo

Após a privatização, a tarifa de energia no Brasil é a terceira mais cara do mundo para a indústria e a oitava mais cara para residências.