Num país de pobres...esmola(?) pra ricos?

O Diabo mora nos detalhes. Coisa boba, à toa. Sem menor importância, meio que sem querer. Naquele olhar desatento, amigo, lá pode estar o coisa-ruim. Ou coisa pior... Num país tão católico quanto o nosso, e a caminho de se tornar de Nosso Senhor Jesus Cristo, metáforas dessa ordem tem lá o seu sentido.

Olha só que coisa que dá a mistura de nacional-desenvolvimentismo com o calor dos trópicos. O Conselho Monetário Nacional, responsável entre outras coisas por toda a política monetária, acaba de deixar estar como está a TJLP (taxa de Juros de Longo Prazo) nos atuais 6,25% ao ano.

Para quem não conhece explico. A TJLP é usada pelo governo para financiar o empresário nacional em projetos de interesse da nação. Quem dá o empréstimo é o BNDES, órgão que surgiu em 52 e, de lá pra cá, fincou feito capim no Planalto Central do país. A justificativa é simples: o empresário nacional precisa de ajuda para enfrentar o grande capital mundial.

Até aí nada contra. É por aí mesmo. O estado deve intervir sempre na economia de forma indutora. Foi assim que a Inglaterra virou a economia mercantil que foi: incentivando a pirataria. Deixemos o mau humor de lado.

Mas calma lá. Para tudo tem limite, e neste caso não é de cheque especial. O BNDES empresta dinheiro dos cofres públicos aos empresários para financiar o desenvolvimento nacional. Os cofres públicos pegam dinheiro da sociedade à 12,25% para financiar seu déficit(fatalmente esta taxa deve subir, e bem, nos próximos meses). O BNDES empresta à módicos 6,25%.

Fora a diferença entre o quanto o Brasil paga, e quanto o BNDES empresta, o que vale lembrar é que o IPCA já está próximo de fechar o ano em 6,00%. Ou seja: 0,25% ao ano no valor do empréstimo ao empresário nacional. Nem queira saber quanto está implícito ao dia numa fatura atrasada de cartão de crédito ou de cheque especial. Não quero deprimi-lo, prezado leitor.

Não estou advogando pelo fim do BNDES. Acho sua existência fundamental. Pensar o contrário é ingenuidade. Mas isso não quer dizer que não se deva ser crítico, e muito, com o uso do dinheiro público. Espero, sinceramente, que seja feita uma análise criteriosa dos projetos financiados. Caso contrário será apenas mais um detalhe essa coluna.

André Perfeito

Etanol

Sobre post do Briguilino relativo ao Etanol o blog recebeu o seguinte comentário:

IKA disse...
No Brasil o PIG faz é o jogo dos adversários do país. Desde que prejudique o governo eles não querem nem saber do povo. Povo, quidiabéisso? Dizem eles (PSDB/DEMO).

O lulopetismo, cego pelo preconceito e pela radicalização, em sua luta insana contra a imprensa livre e democrática, perde por não ficar calado.

Abaixo transcrevo reportagem especial da revista Veja (lider do PIG no entender dos radicais inconsequentes lulopetistas) em que defendem o etanol brasileiro, desmentindo assim o comentário irresponsável de IKA.

Vilão é o deles

Por causa do milho americano, os biocombustíveis estão com má fama. O brasileiro não tem nada com isso.

Kiko Ferrite
Usina de álcool, no interior de São Paulo: isso aí fica muito longe da Floresta Amazônica

VEJA TAMBÉM

Há pouco tempo, os biocombustíveis eram festejados como uma das alternativas para salvar o planeta do acúmulo de gás carbônico e da dependência excessiva do petróleo. Eles eram o sinônimo de uma nova era, a era da energia limpa e ambientalmente saudável. Agora, o vento virou radicalmente. Os biocombustíveis, quase de uma hora para outra, estão sendo transformados no vilão do planeta – responsáveis pela atual crise de alimentos, pela disparada nos preços. Pior: os biocombustíveis, dizem as novas vozes, nem sequer são ecológicos, produzindo severos danos ao meio ambiente. "São um crime contra a humanidade", definiu no mês passado, num exagero irresponsável, o suíço Jean Ziegler, então relator especial para o Direito à Alimentação da ONU. Na quinta-feira passada, em reunião do Conselho de Direitos Humanos, outro órgão da ONU, o sucessor de Ziegler, Olivier de Schutter, mostrou ser bem mais sensato que seu antecessor. Mas pediu um congelamento nos investimentos do que ele chama de "agrocombustíveis".

Como o salvador do planeta virou vilão mundial de uma hora para outra? Primeiro, é preciso considerar que há tipos diferentes de biocombustíveis. Nos Estados Unidos, o etanol vem do milho, que é pouco produtivo, cuja indústria é grosseiramente distorcida pela enchente de subsídios – 35 bilhões de dólares apenas no ano passado. A produtividade do etanol do milho é baixíssima. Calcula-se que sejam necessários 240 quilos de milho (o suficiente para alimentar uma pessoa por um ano) para produzir 100 litros de etanol (o suficiente para encher duas vezes o tanque do carro). Além disso, ele emite menos gás carbônico, mas numa redução de, no máximo, 20%. Atualmente, 25% do total da produção de milho no país vai para o biocombustível. É uma explosão. Em 2000, havia cerca de cinqüenta usinas de etanol no país. Hoje, são 140 e há outras sessenta em construção. Por causa disso, estima-se que cerca de 30% do aumento no preço dos alimentos possa ser atribuído à produção de etanol do milho. "Calculamos que os biocombustíveis respondem por cerca de 30% do aumento no preço do milho, mas menos que isso no caso dos preços do trigo e do arroz", diz David Orden, do International Food Policy Research Institute, com sede em Washington.

No caso da Ásia, o etanol vem do óleo de palma, cuja expansão tem promovido o desmatamento florestal dada a escassez de terra. Na Europa, o etanol sai do óleo de canola, cuja produção embute os mesmos problemas do combustível americano. Ou seja: também é pouco produtivo, também está minado por subsídios e também vive à sombra de medidas protecionistas para evitar a concorrência com o etanol brasileiro. O etanol do Brasil, que vem da cana-de-açúcar, é melhor em tudo: é mais produtivo, reduz emissões de gás carbônico em até 90%, não sobrevive à base de subsídios governamentais e – ao contrário da parlapatice internacional – não cresce à custa do desmatamento da Amazônia. Para alguns estrangeiros, por ignorância ou por má-fé, parece difícil compreender que o grosso da produção de cana fica no interior de São Paulo, a milhares de quilômetros da Floresta Amazônica. Em seu mais recente relatório sobre o desenvolvimento, o Banco Mundial faz a distinção clara no mercado de biocombustíveis e afirma: "O Brasil é o maior e o mais eficiente produtor de biocombustíveis do mundo, com base na sua produção de cana-de-açúcar de baixo custo. Mas são poucos os outros países em desenvolvimento que podem ser produtores eficientes com as tecnologias atuais".
Charlie Neibergall

O milharal cercando usina de etanol em Iowa, nos Estados Unidos: montanha de subsídios
Ainda que esteja em melhor posição, o etanol brasileiro provavelmente sofrerá as conseqüências da mudança do humor mundial. Quando os biocombustíveis eram tratados como salvadores do planeta, os Estados Unidos definiram um plano de aumento do consumo. Sua meta é que o etanol responda por 10% de todo o combustível consumido em 2020. A Europa tomou a mesma providência, estabelecendo uma cota de quase 6% até 2010. A febre se espalhou. A Tailândia quer 10% de etanol em toda a gasolina do país. A Índia fixou 5% em nove estados. A China definiu que, em cinco províncias, o consumo tem de chegar a 10%. Agora, no entanto, sob o novo clima de adversidade, o governo da Inglaterra, por exemplo, já avisou que será cada vez mais "seletivo" no seu apoio à produção de etanol e não descartou a possibilidade de pedir revisão das metas definidas para 2010. O dado que chama atenção é que, nem nas reuniões das Nações Unidas, muito menos entre autoridades governamentais da Europa ou dos Estados Unidos, se observa algum empenho sério para cortar a montanha de subsídios oficiais ou derrubar as barreiras protecionistas contra o etanol brasileiro.

Nos Estados Unidos, cada litro de álcool de cana brasileiro paga 14 centavos de dólar de pedágio. Na Europa, são 29 centavos de dólar. Somando-se os subsídios com as barreiras comerciais, o quadro final é que americanos e europeus estão pagando para manter uma indústria menos eficiente e mais poluidora, e cobrando um pedágio para desestimular uma indústria mais eficiente e menos poluidora. A indústria do etanol brasileiro não tem como esconder, no entanto, que nem todas as suas práticas são ambientalmente responsáveis ou socialmente adequadas. Os cortadores de cana formam uma massa de trabalhadores sem qualificação que trabalham de sol a sol, ganham pouco e, historicamente, são flagrados em condições degradantes de trabalho. Isso tudo tem sido usado lá fora para barrar o etanol brasileiro. E são problemas reais. Isso não quer dizer, porém, que Estados Unidos e Europa estejam autenticamente preocupados com tais problemas. Se fosse assim, talvez estivessem empenhados em melhorar o padrão social e ambiental de nigerianos ou venezuelanos que ganham pouco e poluem muito trabalhando na indústria do petróleo de seus países – cujos barris americanos e europeus docemente aceitam comprar. Ao Brasil, porém, cabe fazer sua parte: produzir bem e melhor, em condições ambientais saudáveis e num quadro social digno.

O artigo, além de defender o etanol brasileiro, defende que os trabalhadores brasileiros tenham condições mais dignas e humanas de trabalho. Defende o povo pobre e desvalido que depende do trabalho nos canaviais para viver.

E o que o governo tem feito sobre estas condições sub-humanas de trabalho?

N A D A

Em resumo. Informação não ocupa lugar, não doi, e faz bem.

Terrorismo dos Parasitas (3)

Suponhamos, que no dizer de FHC, Lula e Briguilino, um vagabundo parasita aposentado tenha depositado R$ 100,00 em uma caderneta de poupança em janeiro de 2007, com a finalidade de comprar arroz agora em junho de 2008.

Suponhamos que naquela época ele pudesse comprar uma saca de arroz por R$5,00. Portanto em Janeiro de 2007 ele tinha dinheiro suficiente para 20 sacas de arroz.

O vagabundo parasita aposentado confiava no governo Lula, achando que a inflação ia baixar, isto é que hoje ele poderia comprar mais arroz do que antes investindo suas parcas economias em caderneta de poupança.

Ledo engano. Veja o que aconteceu:

Pela variação da caderneta de poupança, hoje ele tem uma economia de R$111,53.
Caso a CPMF ainda estivesse em vigo, como era o desejo de Lula e do Briguilino, ao sacar este dinheiro, ele teria na mão R$ 111,11.

Sabemos que o preço do arroz variou mais do que o IGPM, mas vamos reajustar o preço do arroz pela variação do IGPM no período.

Então a saca de arroz custaria hoje R$ 5,75.

Portanto, o pobre vagabundo parasita em vez de poder comprar 20 sacas de arroz, teria o suficiente para comprar 19.

Resultado, com esta história ele perdeu 1 saca de arroz.

Moral da história, a Máfia de Brasilia rouba e o pobre aposentado é que é vagabundo e parasita.

C O R J A.

Terrorismo dos Parasitas

O post do Briguilino com este título é um insulto a todos aqueles trabalhadores que após 35 anos de trabalho se aposentaram, recebendo uma migalha do INSS (Menos o Lula que recebe R$ 4.600,00 isento de Imposto de Renda) e que aplicaram suas economias, principalmente o que receberam do FGTS, na caderneta de poupança.

É também um insulto aos trabalhadores que conseguem a duras penas economizar um pouco e aplicar numa caderneta de poupança.

Refuto a idéia de que estes trabalhadores sejam parasitas.

Eles tem sim, suas suadas economias corroidas pela inflação.

Só para se ter uma idéia, a poupança de janeiro de 2007 a junho de 2008 rendeu 11,53% e o IGPM variou 15,09%

O trabalhador que aplica na caderneta de poupança está perdendo e ainda tem que ouvir o Briguilino o chamar de Parasita.

Ainda bem que o PIG nos defende, porque se dependesse de FHC, Lula e do Briguilino estaríamos perdidos. Um nos chama de vagabundos e o outro de Parasitas.

Pode deixar, o Briguilino também vai ficar velho um dia e vai ver o que é bom. rsrsrsrsrs.

Terrorismo dos parasitas

A inflação medida pelo (IGP-M), que corrige os aluguéis de imóveis, superou a rentabilidade de todas as aplicações financeiras em junho e no acumula do primeiro semestre de 2008.

Os investidores não conseguiram sequer manter o poder de compra do dinheiro, o que, na prática, que dizer que perdeu e está perdendo dinheiro.

Enquanto o índice de preços subiu 1,98% no mês encerrado segunda-feira e acumula alta de 6,82% no ano, as aplicações financeiras tiveram rentabilidade máxima de 5,62% nos primeiros seis meses do ano.

É o caso dos fundos de renda fixa, que compram títulos com juros pré-definidos.

Esses fundos foram a melhor aplicação financeira no ano e em junho, quando ganharam 0,82%, segundo dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento.

Os fundos DI, considerados mais conservadores por acompanharem a taxa básica de juros, a Selic - hoje em 12,25% ao ano -, vêm na sequência, com rentabilidade de 5,14% no ano e 0,76% no mês.

Traduzindo: Isto explica porque o PIG vem a vários dias fazendo um verdadeiro terrorismo, usando como mote a inflação.

O que eles desejam mesmo é que o BC garanta a renda dos parasitas nacionais e internacionais.

E o povo, e o país?...

Que exploda eles querem é se locupletar.

Corja!!!

Nações ladronas

Cinco anos depois de invadir o Iraque e causar a morte de mais ou menos 200 mil pessoas, os americanos anunciaram ontem a abertura de licitação para seis gigantescos campos de petróleo a empresas estrangeiras.

A decisão que envolve a terceira maior reserva mundial, estimada em 115 bilhões de barris, chega com a certeza de que os americanos, europeus e demais nações ricas quando roubam, roubam mesmo. É coisa grande, é muito.

A decisão de convidar empresas estrangeiras a operar no país deverá fornecer o dinheiro e a capacidade técnica de que o país precisa para recuperar sua infra-estrutura — duramente danificada por anos de sanções econômicas na época de Saddam Hussein e posteriormente pela guerra.

O fato é que as empresas americanas e britânicas saíram na frente para ROUBAR o petroleo do Iraque.

— Os seis campos de petróleo anunciados ontem são a espinha dorsal da produção iraquiana — declarou o ministro do Petróleo, Hussain al-Shahristani.

E uma parcela grande dos tucademos vivem de arrotar as virtudes dos países do primeiro mundo.

Para mim não passam de grandissisimos ladrões.

Não tenho um pingo de vontade de copiar esta outra corja.

Lei seca

A Polícia Rodoviária Federal prendeu 296 motoristas e multou 369 nos primeiros dez dias em vigor da Lei 11.705, a chamada lei seca.

Somente durante a Operação Grau Zero, realizada nos 61 mil quilômetros de rodovias federais do País entre 21 horas de sexta-feira e 6 horas de ontem, 189 motoristas foram presos e 255 foram autuados.

Entre os principais objetivos da lei está diminuir o número de mortes nas estradas.

De 20 a 29 de junho, morreram 180 pessoas em acidentes nas rodovias federais, de acordo com a PRF.

No mesmo período de 2007, foram registrados 214 mortos - 34 a mais que nos últimos dias, o que representa uma redução de 15,9%.

Considerando os números apenas do mês passado, o último fim de semana foi o que teve menos mortes nas federais (51), apesar do aumento de fluxo com o início das férias.

Por que os pistoleiros do PIG, seus papagaios e os tucademos não estão dizendo?...

"Nunca neste país tanto motoristas dirigiram bebado como agora. É culpa do governo federal".