Profeta de Quixibim

Leia: De olho em 2010



Ricardo Noblat é um blogueiro bem sucedido.



Mas, um pessimo analista politico e pior ainda como como "jornalista, formador de opinião".



Na verdade o sucesso dele se explica.



Ele é o profeta de Quixeramobim.

Briguilinas

NAS COXAS

As primeiras telhas dos telhados nas Casas aqui no Brasil eram feitas de Argila, que eram moldadas nas coxas dos escravos que vieram da África. Como os escravos variavam de tamanho e porte físico, as telhas ficavam todas desiguais devido as diferentes tipos de coxas. Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.


VOTO DE MINERVA
Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No julgamento, houve empate entre os acusados. Coube à deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.

CASA DA MÃE JOANA
Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.



CONTO DO VIGÁRIO
Duas igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem de santa como presente. Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários contariam com a ajuda de Deus, ou melhor, de um burro. O negócio era o seguinte: Colocaram o burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E foi isso que aconteceu, só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro. Desse modo, conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.

FICAR A VER NAVIOS
Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de Alcácer-Quibir, mas seu corpo nunca foi encontrado. Por esse motivo, o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca. Era comum as pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.

NÃO ENTENDO PATAVINAS
Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova, sendo assim, não entender patavina significa não entender nada.

DOURAR A PÍLULA
Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para melhorar o aspecto do remedinho amargo. A expressão dourar a pílula, significa melhorar a aparência de algo.

SEM EIRA NEM BEIRA
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Não ter eira nem beira significa que a pessoa é pobre, está sem grana.

O CANTO DO CISNE
Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. A expressão canto do cisne representa a última realização de alguém.

À revista Carta Capital

Sr. Editor Sérgio Lírio:

Pela presente solicito a retificação dos itens que se referem a mim na reportagem "Enredo dantesco", capa e texto interno da edição nº 513, de 17 pp. A matéria é total e absolutamente inverídica. Minha solicitação é feita em atenção e respeito ao leitor dessa publicação, um público seleto, crítico, formador de opinião e que não pode formar seu juízo de valor a partir de informações errôneas como as publicadas a meu respeito.

Carta Capital me coloca em capa e texto como operador de uma conspiração para inviabilizar a Operação Sathyagraha e proteger o dono do banco Opportunity, Daniel Dantas. Para me colocar "no centro de nova suspeita" - como diz o texto - a revista publica como prova minha viagem ao Marrocos, quando voltava dos Emirados Árabes, em fins de outubro de 2007. Nessa viagem, segundo a revista, encontrei-me em Marrakesh com o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Luiz Fernando Corrêa, e com ele conspirei para proteger Dantas. Não é verdade, não o encontrei.

O texto da própria reportagem, sr. editor, prova o que afirmo. Ele registra que "o diretor-geral da PF ficou no Marrocos entre 5 e 8 de novembro." Nessas datas eu estava em Paris e no Brasil. Nos dias 02 e 03 de novembro jantei com amigos na capital francesa e no dia 04 retornei a São Paulo, como comprova meu passaporte. Basta ver os registros nesse documento para concluir que eu jamais estive no Marrocos no período em que a matéria alega que também lá estava o delegado Luiz Fernando Corrêa.

Esclareço, ainda, que minha assessoria realmente confirmou que estive no Marrocos, mas as datas da minha estada não foram tratadas na conversa com o jornalista que não se preocupou em indagar sobre elas. A reportagem dá a minha viagem um caráter sigiloso e suspeito que ela não teve. Foi o oposto. Foram públicas minhas ações naquela viagem. Em Paris, fiquei hospedado no Hotel Passy, na rua de mesmo nome. No dia 02 de novembro jantei com o jornalista Reali Jr e sua esposa Amelinha e no dia 03 com o escritor Paulo Coelho e sua esposa, a artista plástica Cristina Oiticica.

A viagem foi noticiada por Reali e na coluna Hildegard Angel no Jornal do Brasil. É fantasiosa a descrição da revista sobre minhas relações com o diretor da PF. Não o vejo e não falo com ele há mais de 4 anos. Não tive participação em sua indicação, muito menos em nomeações de diretores da PF, ao contrário do que me imputa Carta Capital.

Sr. editor, em respeito à seus leitores e à verdade, repito o que há muito é de conhecimento de todos: recebi Daniel Dantas como recebi outros dirigentes de bancos, fundos de pensão e de companhias telefônicas, em audiência, como ministro-chefe da Casa Civil. Disse-lhe que o governo não se envolveria nas disputas dele e do Citibank com os fundos de pensão, que era uma questão sub-júdice e que as resolvesse na ANATEL, na CVM, e com a justiça brasileira e americana.

Nossa conversa tornou-se pública tanto por mim, quanto por ele. Não tenho nada a esconder. Jamais o defendi no governo, e nisso invoco o testemunho do mesmo ex-ministro Luiz Gushiken, que a revista cita para dar credibilidade à reportagem. Carta Capital publica como acusação contra mim o fato de ser amigo do advogado Antônio Carlos Almeida Castro, o Kakay. É verdade, e isso muito me honra. A revista apresenta nossa amizade como prova de que eu apóie ou defenda Dantas. Comete uma infâmia ao acusar-nos de cúmplices do banqueiro - Antônio Carlos por advogar, e eu por ser amigo do advogado.

Para sustentar suposto envolvimento meu com o banqueiro a reportagem fala de um telefonema normal feito para marcar encontro com o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh. Ora, usar um telefonema para marcar um encontro com Greenhalgh como prova de minhas ligações com o caso é um atentado à inteligência do país e dos leitores de Carta Capital.

Por não ter, a reportagem não traz provas ou sequer indícios do que afirma. Uma simples consulta ao meu blog teria evidenciado à revista que o meu comportamento é oposto ao que ela diz. Tenho defendido, abertamente, todas as medidas para combater a corrupção e o crime organizado no país. Apoiei e apóio todas as operações da PF nesse sentido.Respondo - e quero ser julgado o mais rápido possível - processo no STF, no qual sou acusado de corrupção ativa e formação de quadrilha. Não tenho medo. Não me calo diante de infâmias e covardias. Por isso repilo e repudio o que Carta Capital fez comigo.

Atenciosamente,

José Dirceu de Oliveira e Silva
Ex-ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República

Minha opinião é:

A Carta Capital e qualquer outra revista, jornal ou tv tem obrigação de mostrar as provas do que escreve.
Se não mostra, deixa de ter credibilidade, não passa de ficção jornalística.
E, se não tem as provas para mostrar que pelo menos dê o direito de resposta ao acusado.
Caso não faça uma das duas coisas para mim este veiculo de comunicação não merece confiança.

Ah, falando nisso quando a inVeja vai divulgar o áudio da conversa entre o Gilmarmerd@ e o Demonis Torris?

Não precisa revelar a fonte não, viu?

Margem de erro = Margem de lucro

Já prestaram atenção que os principais institutos de pesquisas (Ibope, datafolha, Voxpopuli, etc) cravaram os números de intenção de votos da Marta Suplicy?

E, se quando da eleição ela tirar mais votos que eles divulgaram, mais ainda que a margem de erro o que acontecerá? Nada!

Eles não tem nenhum compromisso com a verdade.

Em São Paulo estão exclusivamente a serviço do patrão do Kassab ( Serra).

Da mesma forma que o PIG no Brasil.

Porém, tem um pequeno probleminha que eles não conseguiram e nem conseguirão resolver... o povo não acredita mais nas mentiras que eles espalham e em 2010 é Dilma na cabeça.

Conseguindo o que nem Lula conseguiu: Ser eleito no 1º turno.

Na minha opinião a chapa ideal é Dilma/Ciro.

Do leitor - Mauricio

O que temos visto na mídia é uma guerra sem precedentes. Muitas cabeças têm rolado: políticos cassados; ministros exonerados. É uma disputa ideológica? Não há razão para tal porque nossos partidos políticos agem dentro da lei e da Constituição. Tornamo-nos, de súbito, adeptos do moralismo vitoriano? Muitos querem a condenação de Dantas, mas, por quê? É um lobista? Afinal, houve tantos na história da República sem que ocorresse celeuma. Muita gente é atacada e nem entendemos o porquê. Sobra porrada para o Ministro da Defesa, os presidentes do Supremo, da República, do Senado, para a PF, a Abin, o Dirceu que está proscrito da política e pode sobrar, até, para o vigário de Caculé. O que está em questão, afinal: ideologia ou moralidade? Parece que nenhuma das duas. Assistimos uma disputa comercial, talvez pelo mercado da telefonia celular, nossa nova Serra Pelada. Nem devemos nos envolver com isso, nós que não ganhamos nada para tal. Melhor ouvir as palestras do Gaspareto, ler os livros do Paulo Coelho, jogar dominó na praça ou pescar no pesque e solte.

9 Slogans de campanha eleitoral

9º - Guilherme Bouças, com : Chega de malas, vote em Bouças.

8º - Grito de guerra do candidato Lingüiça, lá de Cotia (SP): Lingüiça Neles!

7º - Em Descalvado (AL), tem um candidata chamada Dinha cujo slogan é: Tudo Pela Dinha.

6º - Em Carmo do Rio Claro, tem um candidato chamado Gê: Não vote em A, nem em B, nem em C; na hora H, vote em Gê.

5º - Em Hidrolândia (GO), tem um candidato chamado Pé: Não vote sentado, vote em Pé.

4º - E em Piraí do Sul tem um gay chamado Lady Zu: Aquele que dá o que promete.

3º - Debora Soft (CE), stripper e estrela de show de sexo explícito: Vote com prazer!

2º - Candidato a prefeito de Aracati (CE): Com a minha fé e as fezes de vocês, vou ganhar a eleição.

1º - Em Mogi das Cruzes (SP), tem um candidato chamado Defunto: Vote em Defunto, porque político bom é político morto!

Rapa dos juros

Por Marcelo Mesquita

Remédio para todos os malesPara quem quer ser Presidente do Banco Central, quando crescer, tenho alguns conselhos simples que lhe farão atingir o sucesso:

1 - caso a inflação comece a subir, e você precise conter a demanda, não hesite, aumente os juros;
2 - se a inflação começar a cair mas a taxa de crescimento estiver subindo, você precisa agir, aumente um pouco mais os juros;
3 - se houver recessão mundial, devido a uma crise nos maiores mercados do mundo, isto pode significar excesso de produção no seu país, aumente os juros novamente;
4 - se o Governo estiver gastando muito e com dificuldade para rolar suas dívidas, os investidores precisarão de juros mais altos para fazê-lo
5 - se os dólares dos especuladores internacionais começarem a deixar o país em ritmo muito acelerado, você precisará elevar os juros para conter esta fuga de capitais,
6 - se aumentarem os preços das commodities mundiais, já sabe, aumente a taxa SELIC. Os preços cairão automaticamente.
7 - enfim, sempre que não souber o que fazer e precisar demonstrar firmeza e segurança, aumente os juros.

Seu pior inimigo é a inflação

Não se esqueça:

Contra a azia e má digestão, juros de montão
Para investidor de mau humor, um juro superior
Contra a inveja e o mau olhado, juro aumentado
Enfim , pague sempre mais juros para mim.

Você vai ser adorado pelo mercado!