Eu sei bem direitinho como voces são e querem que seja sempre: O lucro é de vocês (iniciativa privada), o prejuízo nosso (contribuintes).
Ófelia
Eu sei bem direitinho como voces são e querem que seja sempre: O lucro é de vocês (iniciativa privada), o prejuízo nosso (contribuintes).
Porque pagamos o pato
GUSTAVO PATU
O que era uma onda de calotes no mercado imobiliário dos Estados Unidos se transformou em uma crise nos mercados de ações, de crédito e de câmbio do planeta --e os efeitos já começam a chegar ao comércio, aos empregos e ao cotidiano de todos. As próximas páginas procuram trazer à linguagem comum as origens da crise, a dinâmica do mundo financeiro e os desafios a serem enfrentados pelo Brasil.
Leia a seguir dez explicações que ajudam a entender a atual crise:
1 - Como um momento de euforia econômica se transforma em pânico financeiro?
2 - Se as autoridades culpam os especuladores, por que a especulação não é coibida?
3 - Por que os bancos quebram? Por que são socorridos?
4 - De onde os bancos centrais tiram dinheiro para injetar nos bancos?
5 - Se as ações não estão diretamente envolvidas na crise, por que as Bolsas desabam?
6 - Por que o governo não consegue controlar a cotação do dólar?
7 - O que acontece em uma recessão?
8 - Por que o Brasil tende a crescer menos?
9 - Por que as empresas brasileiras que nada têm a ver com as origens da crise tiveram prejuízos milionários?
10 - Quais são as opções do governo brasileiro para lidar com os efeitos da crise?
Partida de futebol?
A Casa do Ceará Evaldo Gouveia
Letras de músicas dele:
- A Partida
- Alguém Me Disse
- Alô
- Ana Maria
- Ave Maria Dos Namorados
- Bloco Da Saudade
- Bloco da Solidão
- Brigas
- Cama Vazia
- Cantiga De Quem Está Só
- Conversa
- Deixe Que Ela Se Vá
- E A Vida Continua
- Esquina Do Brasil
- Garota Moderna
- Mariazinha De Nazaré
- Mesa De Bar
- Moça Bonita
- Mulher À Brasileira
- Namorados Do Mundo
- O Trovador
- O Bilhete
- O Conde
- O Trovador
- Oferenda
- Que Queres Tu De Mim
- Sentimental Demais
- Somos Iguais
- Tango Para Tereza
- Tudo De Mim
Desemprego, protecionismo e guerra
O primeiro impulso dos países ricos em relação à crise econômica, ainda que tenham demorado a agir coordenadamente, foi buscar uma resposta conjunta para acalmar o mercado financeiro. O impacto da crise na economia real só agora começa a se disseminar. Ninguém tem a menor noção, ainda, de qual é o tamanho do rombo, ou seja, quanto vale a montanha de papéis que foram vendidos sem lastro. Essa incerteza sobre a saúde financeira de bancos e empresas é que levou ao pânico: ninguém confia nem mesmo no vizinho.
No plano político vimos o que aconteceu com a Islândia, que literalmente faliu. O fato de que o país não deu garantias aos 300 mil correntistas britânicos que tinham dinheiro em bancos islandeses gerou um sério incidente diplomático. Não sei como evoluiu o pedido de empréstimo que a Islândia fez à Rússia e se a contrapartida seria o uso, pelos russos, de uma base militar em território islandês. Meu ponto é que pouca gente tentou entender, até agora, qual será o impacto político da crise econômica.
Mas se, de fato, houver uma recessão profunda, é certo que o desemprego aumentará muito nos países ricos. Um quadro de altas taxas de desemprego é alimentador em potencial do fascismo e das guerras. O impacto será muito maior, no entanto, nos países pobres. O que vai acontecer no Haiti? Em El Salvador? Na Venezuela? Já imaginaram a instabilidade no Paquistão, um país que tem a bomba atômica, foi seriamente afetado pela crise e onde os fundamentalistas islâmicos estão em campanha contra o governo?
Países que cresciam às custas da exportação de matéria prima serão duramente afetados. Países que dependiam de remessas de dinheiro de imigrantes legais e ilegais serão duramente afetados. Internamente, como advertiu o sociólogo Immanuel Wallerstein, haverá crescentes disputas na divisão do bolo e por acesso aos recursos naturais. É previsível um quadro internacional de protecionismo, de instabilidade política e de conflitos localizados.
Não deixa de ter razão o senador Aloizio Mercadante, que entrevistei recentemente a respeito: nesse quadro, se o Brasil de fato mantiver o crescimento econômico -- qualquer que seja a taxa -- poderá tirar vantagens políticas e estratégicas muito importantes a médio e longo prazos. Mas isso requer que o país não se perca no caminho, envolvido numa luta sanguinária pelo controle do Planalto.
Unibanco antecipa balanço para mostrar lucro
O Unibanco anunciou que obteve lucro líquido de R$ 704 milhões no terceiro trimestre, o que significa 5,6% a mais que no mesmo período de 2007.
Nos nove meses de 2008, o ganho é de R$ 2,2 bilhões.
Como sempre o lucro fica com eles.
Quando tiverem prejuízos o tesouro assume.
Uma coisa desta não pode dá certo!...
Sem convite
- Oye! Onde tiene un autocarro pra ir asta la estacion para apanhar un comboio para Itaquera?
- Aqui não chamamos autocarro, chamamos ônibus.
- OK. Entonces, como apanho o onibus pra ir asta la estacion e apanhar o comboio?
- Aqui não chamamos estacion, chamamos ferroviária.
- Muy bien. Entonces, onde tem o ônibus pra ir até à ferroviária e apanhar o comboio?
- Aqui não chamamos comboio, chamamos trem.
- Caramba! Entonces, my hermano, como apanho o ônibus pra ir à ferroviária para apanhar o trem?
- Aqui não dizemos apanhar, mas sim pegar.
- Carajo, dejas de bromas!! Muy bien, como pego o ônibus pra ir
à ferroviária para pegar o trem?
- Não precisa ir, é aqui mesmo...
- PORRA! Hay que preguntar: Como é que ustedes chamam 'filho de una putana' acá en Brasil???
- Não chamamos. Eles vêm da Argentina sem ninguém chamar