Filho Predileto

Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele que ela mais amava.E ela, deixando entrever um sorriso, respondeu:
"Nada é mais volúvel que um coração de mãe.
E, como mãe, lhe respondo:
o filho dileto, aquele a quem me dedico de corpo e alma... É o meu filho doente, até que sare.
O que partiu, até que volte.
O que está cansado, até que descanse.
O que está com fome, até que se alimente.
O que está com sede, até que beba..
O que está estudando, até que aprenda.
O que está nu, até que se vista.
O que não trabalha, até que se empregue.
O que namora, até que se case.
O que casa, até que conviva.
O que é pai, até que os crie.
O que prometeu, até que se cumpra.
O que deve, até que pague.
O que chora, até que cale.
E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou: O que já me deixou... ...até que o reencontre...
(Autoria: Erma Bombeck).
Minha princezinha, para Pai também é assim!

Caros Amigos

Leia trecho da entrevista do delegado Protógenes Queiroz na mais recente dição da revista "Caros Amigos":

MYLTON SEVERIANO - Fim da ditadura.

PROTÓGENES - E transição para o regime civil. José Sarney pega o país em frangalhos, devendo até a alma, sem dinheiro para financiar as contas públicas, muito menos honrar compromissos, a famige rada dívida com o FMI. Havia até o "decrete-se a moratória". Era o papo nosso, da esquerda, dos estudantes, "não vamos pagar, já levaram tudo". E o Sarney, o que faz? Bota a mão na ma nivela e nossos títulos da dívida externa valiam, no mercado internacional, no máximo 20% do valor de face, era negociado na bolsa de Nova York. No paralelo valiam 1%. O que significa? Não passa pela bolsa. Comprei, quero me livrar, então 1% do valor de face, título de um país "à beira de uma convulsão social, ninguém sabe o que vai acontecer com aquele país, um conjunto de raças da pior espécie": essa, a visão primeiro mundista, o que representávamos para os ban queiros. Escória. E aqui estávamos, discutindo a reconstrução do país. Vamos dialogar, botar os partidos para funcionar, eleições, e o Sar ney tendo que dar uma solução. Fecha a mani vela e toca a jogar título no mercado de Nova York. Cada título que valia 10%, 15%, mandava dinheiro aqui para dentro. Seis anos depois, o mercado financeiro internacional detectou que no Brasil haveria desordem, até guerra civil, e eles não iam receber o que tinham colocado aqui com a compra dos papéis podres, queriam receber mesmo os 15%. E fazem uma regrinha de três e colocam para o Banco Central: "Você vai instituir uma norma, os títulos da dívida ex terna brasileira adquiridos no mercado finan ceiro internacional, no nacional poderão ser convertidos junto ao Banco Central pelo valor de face desde que esse dinheiro seja investido em empresas brasileiras." Bacana, não? Se fun cionasse como ficou estabelecido, nosso país se ria uma potência, não? Ainda que uma norma perfeita, acho um critério não normal, não é? Não é moralmente ético eu comprar um título por 15% e ter um lucro de 100%, em tão pou co tempo. Mas enquanto regra de mercado fi nanceiro tenho de admitir que sou devedor. Se vendi a 15%, na bolsa, assumi o risco de, no fu turo, o lucro ser maior para o credor. Tenho que pagar. Foi assim que foi feito? Não. Será que o grupo Votorantim recebeu algum dinhei ro convertido? Alguma outra empresa nacional do porte recebeu? Não. O que o sistema mon tou? Uma grande operação em determi nado período para sangrar as reservas do país, e ainda tinha as cartas de inten ção, que diziam "se você não me pagar posso explorar o subsolo de 50 mil qui lômetros da Amazônia".

WAGNER NABUCO - Era a fiança?

PROTÓGENES - Sim. Então me deparo com um ban co, o Paribas, hoje BNP-Paribas que se uniu ao National de Paris. Com três diretores, em São Paulo, e dois outros, mais um contador que foi assassinado e um laranja que se chamava Alberto. O banco adquire esses títulos, no va lor de 20 milhões de dólares, não é? E converte no Banco Central e aplica em empresas brasileiras, empresas-laran ja. Comprou no paralelo a 1 %, eram 200 mil dólares, e converteu a 20 mi lhões de dólares aqui no Brasil e colo cou nessa empresa-laranja...

MYLTON SEVERIANO Empresa de quê?

PROTÓGENES - De participações. Chamava-se Al berto Participações, com capital so­cial de 10 mil reais. Já tem coisa erra da. Como uma empresa com capital de 10 mil reais pode receber um investi mento estrangeiro da ordem de 20 mi lhões? Cadê o patrimônio da empresa? Como é que o Banco Central aprova? Mando pegar o processo. Ela investiu, vamos ver aon de o dinheiro vai. Converteu os 20 milhões e ao longo de doze meses o dinheiro é sacado mensalmente na boca do caixa em uma conta e convertido no dólar paralelo e enviado para a matriz em Paris. Eu digo "Banco Central, me dá o processo do Paribas". Aí não consi go, quem consegue é o procurador que tra­balhava comigo, Luiz Francisco. Consegue e remete pra mim em São Paulo. Vejo que no Banco Central houve uma briga interna pela conversão. Os técnicos se indignaram, e inde feriram. Aí houve uma gestão forte para que houvesse a conversão. De quem? Do ministro da fazenda. Que era quem?

MYLTON SEVERIANO - Fernando.

MARCOS ZIBORDI - Henrique.

MYLTON SEVERIANO - Cardoso.

PROTÓGENES - Tento localizar os banqueiros. Todos fugi ram. Os franceses todos. O contador, assassina do. O laranja Alberto morreu de morte natural, enquanto nós estudantes lutávamos, dizíamos que a dívida externa não existia, e, de fato, par te dela era artificial. A coisa é grave, vamos fa zer uma continha, nós contribuintes, que cre mos que existe uma ordem no país. Títulos que adquiri por 200 mil, converti no Brasil os 20 milhões de dólares, quanto tive de lucro? 19 milhões e 800 mil. Vamos fazer essa continha para vocês dormirem direito hoje. Esses 19 mi lhões mandei para minha matriz, o papel está na minha mão ainda, porque dizia o seguinte a norma do Banco Central: ao converter esse tí tulo, invista em empresa brasileira, e ao final de doze anos "Brasil, mostre a sua cara e me pague aqui, você me deve, pois sou credor des sa nota promissória chamada título da dívida externa brasileira". Está na lei. Bota aí. Soma 20 milhões com 19 milhões e 800 mil: 39 mi lhões e 800 mil. Nós devemos isso aí? E mais, o que pedi? Que o juiz bloqueasse o título do Paribas, não pagasse, indiciei os diretores. Por quê? Porque estava se aproximando o final dos doze anos, o título estava vencendo e tínhamos que pagar. Pedi que o Banco Central enviasse cópia de todos os processos de conversão da dí vida externa brasileira pra mim. Estou esperan do até hoje. Sabe o que o Banco Central falou? "O departamento não existe, nunca existiu, era feito por uma seção aleatoriamente lá no Banco Central." Então nós não devemos esse montan te de milhões que cobram.

RENATO POMPEU - Só não entendi o que o Fernando Henrique Cardoso ganhou com isso.

PROTÓGENES - Calma, calma. Sobrou uma para contar a his tória. A Célia da Avenida São Luís. A mulher de verdade. Era companheira do Alberto, ex-embai xador do Brasil no Líbano. Quando estourou a guerra ele fugiu e viveu na França, estudando na Sorbonne. Quem ele conhece lá?

MYLTON SEVERIANO - Fernandinho.

PROTÓGENES - Colegas de faculdade. A Célia, marquei de poimento numa quinta, véspera de feriado, às seis da tarde na superintendência da Polícia Federal. Uma morena bonita, quase 60 anos, me disse que tinha sido miss, modelo, era só cia nessa empresa, tinha tipo 1 %. Furiosa, "que absurdo, véspera de feriado, perder meus negó cios, engarrafamento". Já estava gritando no corredor. Dei um molho de uns trinta minutos até ela se acalmar. Pensei "essa mulher está fu riosa e tem culpa no cartório". Falei "obriga do por ter vindo", e ela "obrigado nada, o se nhor é indelicado, desumano, sou dona de uma indústria de sorvetes, e me chama numa hora importante porque tenho que distribuir sorve te, é feriado, o senhor não tem coração". No meio da esculhambação, digo "tenho que cum prir meu dever, sou funcionário público", e ela "aposto que é o caso daquele Paribas, não sei por que ficam me chamando, e tem mais, fui companheira do Alberto, e ele foi muito mais brasileiro que muita gente. Era digno, hones to, ficam manchando a alma dele. Eu ajudei ele até o fim da vida, inclusive sustentei parte da família dele". Percebi que não sabia a verdade, ela disse "ele morreu pobre, ficou esperando a conversão dessa dívida que nunca houve". De talhe: na quebra de sigilo bancário encontrei um cheque do Alberto que ele recebeu, 64 mi lhões, na boca do caixa do banco Safra. E ele transfere as cotas para uma empresa criada pelo Paribas em nome dos diretores.

MYLTON SEVERIANO - No Brasil?

PROTÓGENES - Já é um Paribas do Brasil. Transfere para a subsidiária, e os diretores começam a sa car. O primeiro quem recebe é ele, valor equi valente a 5%. E ela disse "ele não recebeu a comissão dele que era de 5%". Bateu! Tran quei o gabinete, falei "vou mostrar um do cumento, mas se disser que mostrei, pren do a senhora", era a cópia do cheque, com assinatura e data. A mulher começou a cho rar. "Desgraçado. Que o inferno o acolha!" Ela disse "tenho muito documento na minha casa". Se fizesse pedido de busca e apreensão chamaria atenção da Justiça, teria um inde ferimento. Essa investigação estava sendo arrastada. Fiz uma busca e apreensão ao in verso, "a senhora permite que selecione o que quero?", ela disse "perfeito". Naquela véspera de feriado, peguei dois agentes, con trariando colegas que queriam ir embora...

MYLTON SEVERIANO - Qual o ano?

PROTÓGENES - 2002. Saímos de lá de madrugada, era um apartamento antigo, magnífico. Ela cho rando, "desgraçado, até comida na boca eu dei". Ela me dá uma agenda, "aqui parecia o Banco Central, eu atendia o doutor Alberto, da área internacional". Encontrei documen tos, agendas que vinculavam ele ao Armínio Fraga, ao Fernando Henrique, inclusive uma carta manuscrita, não vou falar de quem, de pois confirmada, ela falou "levei esse presen te, pessoalmente, até a casa do Fernando". Mandei documentos para perícia. Na época era eleição do Fernando Henrique.

RENATO POMPEU - Não, do Lula.

PROTÓGENES - Isso. Lula venceu contra Serra. Fernando Henrique era presidente.

RENATO POMPEU - Ele recebeu dinheiro então?

PROTÓGENES - Vamos pegar a linha do tempo. Ele sai de ministro da Fazenda e vira presidente. O ge rente da área internacional que dá o parecer no processo, quem era? Armínio Fraga. Que presidiu o Banco Central. Essa investigação não sei que fim deu. Pedi ao Banco Central o bloqueio de todos os títulos da dívida externa brasileira que foram convertidos. E pedi cópia de todos os processos de conversão junto ao Banco Central para investigação.

RENATO POMPEU - Saiu na mídia?

PROTÓGENES - Em parte, mas foi abafado. Quem conseguiu publicar foi, se não me engano, a Época.

PALMÉRIO DÓRIA - Citando Fernando Henrique?

PROTÓGENES - Não, não citou. A reportagem era "Fraude à francesa". Essa investigação surge da denúncia de um advogado, Marcos Davi de Figueiredo. Ele sofre uma pressão implacável dentro do ban co. A Célia passa a ser ameaçada, logo que pres ta depoimento entregando tudo. Inclusive os es critórios que deram suporte a essa operação, um do Pinheiro Neto, e ela diz que sofria ameaça do próprio Pinheiro Neto. O procurador foi o dou tor Kleber Uemura.

MARCOS ZIBOROI - É a última notícia?

PROTÓGENES - Sim. Parece que ele tinha conseguido a que bra de sigilo bancário. Depois o dinheiro saiu no mercado paralelo e entraram grandes empresas com esquemas de saída de dinheiro. Tinha a Co tia Trading, que tinha uma coisa com a Volkswa gen. Entra gente muito poderosa no esquema. Pedi a quebra de sigilo de todas as pessoas que participaram da fraude. E o Kleber conseguiu, aí não acompanhei mais. O Tribunal Federal deu a decisão de que era para não ter quebra de sigilo, era a juíza, salvo engano, Sylvia Steiner. Dá de cisão favorável ao banco. Meses depois é nomea da juíza do Tribunal Penal Internacional pelo...

RENATO POMPEU - ... excelentíssimo presidente da República.

Atrite-se

Ninguém muda ninguém;

ninguém muda sozinho;

nós mudamos nos encontros. 

Simples, mas profundo, preciso.

É nos relacionamentos que nos transformamos.

Somos transformados a partir dos encontros,

desde que estejamos abertos e livres

para sermos impactados

pela idéia e sentimento do outro.

Você já viu a diferença que há entre as pedras

que estão na nascente de um rio,

e as pedras que estão em sua foz? 

As pedras na nascente são toscas,

pontiagudas, cheias de arestas.

À medida que elas vão sendo carregadas

pelo rio, sofrendo a ação da água

e se atritando com as outras pedras,

ao longo de muitos anos,

elas vão sendo polidas, desbastadas.

Assim também agem nossos contatos humanos.

Sem eles, a vida seria monótona, árida. 

A observação mais importante é constatar

que não existem sentimentos, bons ou ruins,

sem a existência do outro, sem o seu contato. 

Passar pela vida sem se permitir

um relacionamento próximo com o outro,

é não crescer, não evoluir, não se transformar.

É começar e terminar a existência

com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa. 

Quando olho para trás, vejo que hoje carrego em meu ser

várias marcas de pessoas extremamente importantes.

Pessoas que, no contato com elas,

me permitiram ir dando forma ao que sou,

eliminando arestas, transformando-me em alguém melhor,

mais suave, mais harmônico, mais integrado.

Outras, sem dúvida, com suas ações e palavras me criaram novas arestas, que precisaram ser desbastadas. 

Faz parte...

Reveses momentâneos servem para o crescimento.

A isso chamamos experiência. 

Penso que existe algo mais profundo,

ainda nessa análise.

Começamos a jornada da vida como grandes pedras, cheias de excessos.

Os seres de grande valor,

percebem que ao final da vida,

foram perdendo todos os excessos

que formavam suas arestas,

se aproximando cada vez mais de sua essência,

e ficando cada vez menores, menores, menores...

Quando finalmente aceitamos

que somos pequenos, ínfimos,

dada a compreensão da existência

e importância do outro,

e principalmente da grandeza de DEUS,

é que finalmente nos tornamos grandes em valor.

Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?

Sabemos quanto se tira

de excesso para chegar ao seu âmago.

É lá que está o verdadeiro valor... 

Pois, DEUS fez a cada um de nós com um âmago bem forte

e muito parecido com o diamante bruto,

constituído de muitos elementos,

mas essencialmente de AMOR.

DEUS deu a cada um de nós essa capacidade,

a de AMAR...

Mas temos que aprender como.

Para chegarmos a esse âmago,

temos que nos permitir,

através dos relacionamentos,

ir desbastando todos os excessos

que nos impedem de usá-lo,

de fazê-lo brilhar.

Por muito tempo em minha vida acreditei

que amar significava evitar sentimentos ruins. 

Não entendia que ferir e ser ferido,

ter e provocar raiva,

ignorar e ser ignorado

faz parte da construção do aprendizado do amor.

Não compreendia que se aprende a amar

sentindo todos esses sentimentos contraditórios e...

os superando. 

Ora, esses sentimentos simplesmente

não ocorrem se não houver envolvimento...

E envolvimento gera atrito.

Minha palavra final: ATRITE-SE!

Não existe outra forma de descobrir o AMOR.

E sem ele a VIDA não tem significado. 

(Roberto Crema)

Ver o Lula aplicar o neo liberalismo não tem preço (2)


No comentário post em epígrafe, Briguilino comentou:

Briguilino do Blog disse...
Amigo Laguardia, corrupção não é apenas roubar, também é corrupção manipular palavras, conceitos e ideias para tentar subverter as coisas, a verdade.
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Depois desta postagem sua, afirmo sem medo de estar cometendo uma infâmia: Você é um corrupto de marca maior!!!

Comento:
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Primeiro sugiro que Briguilino lei algum dos livros sobre neo liberalismo escritos por Milton e sua esposa Rose Friedman.
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Em segundo lugar, após ter lido ele verá que a excência da filosofia econômica de Friedman é disponibilizar mais dinheiro na mão do povo para que ele possa gastar e assim fazer a economia girar. Foi este o método usado por Ronald Regan quando presidente, que deu muito certo, e foi apelidado de Reganomics.
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1. Lula em diversos discursos tem pedido ao povo para comprar para reativar a economia - está de acordo com a filosofia de Friedman - Certo?
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2. Lula baixou os impostos - imposto de renda, IOF e IPI para reativar o consumo, principalmente para a industria automobilistica - de novo o preceito de Friedman para colocar mais dinheiro na mão do povo - Certo?
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3. Lula pediu e o COPOM sinalizou que vai reduzir os juros, tornando o crédito mais barato e incentivando as compras - Certo?

Pergunto ao Briguilino - Onde está a subversão das coisas?
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O governo tomou uma série de medidas de acordo com a filosofia econômica neo-liberal. Se estas medidas não forem neo liberais não sei o que são então.
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Talvez o conceito de neo liberalismo para o Briguilino seja diferente, seria bom então ele explicar o que entende por neo liberalismo.
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Quanto a manipulação da verdade, concordo com o Briguilino. E não há no Brasil maior manipulador que Lula, com seu grande poder de comunicação, suas meias verdades e seu não sei, não vi, não houvi, esqueçam o que falei no passado porque agora tudo é diferente.

A crise que ninguém vê

Correio Braziliense
Carlos Alexandre

Uma crise bem mais silenciosa do que os tombos da bolsa e a aflição dos grandes grupos econômicos está em curso no Brasil. Os dados divulgados esta semana em pesquisa encomendada pelo movimento Todos pela Educação revelam como nosso país ainda está distante de atingir uma média satisfatória em metas de ensino.
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Pinço uma informação que consta no relatório para transmitir a dimensão: só 14,3% dos alunos do ensino fundamental (até o 9º ano) têm os conhecimentos em matemática esperados para as respectivas séries. Equivale dizer que, de 10 estudantes brasileiros, pelo menos oito entendem pouco ou quase nada de princípios elementares de trigonometria, álgebra ou outros ramos do conhecimento. Esse é apenas o dado mais recente de um problema estrutural.
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A educação é golpeada desde o início da civilização brasileira. Um histórico de descaso com o ensino público, reforçado pelo mercantilismo cada vez acentuado nas escolas particulares, leva a este quadro que está aí: enormes discrepâncias na qualidade de ensino, elitismo universitário, desvalorização dos professores, analfabetismo, evasão escolar.
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Existem avanços, mas pontuais e tímidos.
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Naturalmente, uma questão tão complexa como educação não pode ser atribuída a apenas um responsável. O governo tem papel fundamental para fomentar o ensino público, mas instituições de ensino de todos os níveis também podem contribuir. Nesse sentido, vale salientar o trabalho desenvolvido pela Universidade de Brasília com o Programa de Avaliação Seriada. No debate Dois Pontos, realizado esta semana no Correio, ficou claro que a UnB faz notável esforço para modernizar o ingresso de estudantes na academia, com auxílio das escolas de ensino médio.
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Mas há muitas questões a serem ajustadas, como divergências em relação a bibliografias e divulgação das regras do sistema de avaliação. De toda forma, nota-se um empenho em promover a democratização do acesso à universidade, uma das bandeiras educacionais para o Brasil tornar-se um país mais justo.
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Somente a mobilização de toda a sociedade poderá acelerar os rumos da educação. Como afirma Jorge Gerdau, presidente do Conselho de Governança do movimento Todos pela Educação, “a estrada que leva a uma educação de qualidade é longa, e ainda há muito o que fazer para que tenhamos a educação necessária para o país que queremos".
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A educação no Brasil deve ser mais valorizada. As escolas públicas mais bem equipadas, os professores mais bem treinados. O estabelecimento de quotas nas universidades para alunos oriundos de escolas públicas e as quotas raciais são uma cortina de fumaça que compromete o futuro da nação

Ver o Lula aplicar o neo liberalismo não tem preço

Um dos papas do neoliberalismo, Milton Friedmanm pregava que para se ativar a economia deveria se colcar mais dinheiro na mão do povo através de corte de impostos e de juros.
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Até que enfim o governo entendeu que está é a soloção profilática para a crise que se avisinha. Lula prega que o povo deve gastar mais para reativar a produção e a economia, para tanto a Receita promoveu um corte em imposos (apesar de achar que deveria ter cortado mais) e o presidente prega a redução dos juros, já sinalizado pelo COPOM.
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A única coisa da cartilha neo-liberal que Lula ainda não entendeu é que não se privatizam os lucros e socializam os prejuízos. Se os banqueiros e as montadoras e outras empresas foram mal administradas isto não é culpa do contribuinte que não pode ter o dinheiro para saúde, educação e seguridade social desviados para socorrer maus empresários.
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Roosevelt, para sair da crise iniciada em 1929, criou trabalho para milhões de desempregados com a construção de infra estrutura, como barragens, estradas e outras obras públicas.
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O mesmo Barak Obama está prometendo fazer. Será que isto também não poderia ser feito no Brasil? Temos tantas estradas para serem construídas, nosso sistema ferroviário precisa ser urgentemente incrementado, milhares de escolas no interior precisam ser construídas.
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Esta verba para socorro aos bancos, o dinheiro desviado em corrupção, etc. não poderia ser empregado para garantir ao cidadão trabalho digno e honesto?

Chore Laguardia, Chore

Você quer que eu responda ao anônimo de novo?

Pode ser que ele só entenda da segunda vez, mas ele que leia duas vezes

Como se diz na minha terra no triangulo mineiro onde se cria o melhor nelore do mundo (é só perguntar ao Lulinha e seu sócio Daniel Dantas) ah nem! ! ! ! ! ! ! !