Por que sou tão anti Lula?

Quem dá a resposta é Edmund Burke

"Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam".

(Edmund Burke)

Matemática para o Briguilino

Eu, Briguilino e o Anônimo fomos a um bar bater papo.
.
Gastamos no total R$ 30,00. Cada um de nós deu ao Garçon R$ 10,00.
.
O dono do bar, muito amigo do Briguilino, disse ao garçon que como eramos bons fregueses e tinhamos um papo muito bom, nos daria um desconto de R$ 5,00.
.
O Garçon embolsou R$ 2.00 e deu R$ 1,00 a cada um de nós.
.
Então cada um de nós pagou na realidade R$ 9,00. Ora 9 X 3 = 27
.
R$27,00 + R$ 2,00 que o garçon roubou = R$ 29,00.
.
Quem ficou com R$ 1,00?

Quem ? Quem?



Quem é mais covarde? Quem matou mais de nove milhões de pessoas em campos de concentração ou quem hoje defende os criminosos?
.
Quem é mais covarde, os defensores de ditaduras ou os terroristas que se explodem em um mercado cheio de compatriotas inocentes?
.
Quem é mais covarde, terroristas que usam crianças e inocentes como excudos humanos ou Marco Aurélio TOP TOP Garcia que os defende?

Quem, quem?...

Quem é mais covarde, os que usam as crianças como escudos ou os que matam as crianças para "se defender"?...

Quem explica?...

Imagine que eu tenha uma dívida de R$ 450,00 em uma determinada loja,e não tenho dinheiro para quitá-la. O que eu faço, então:
Procuro dois amigos e peço emprestado R$ 250,00 a cada um e fico com
R$500,00.
Vou então à loja e quito a minha dívida de R$ 450,00 e me sobram R$
50,00.
Vou até minha casa, deixo lá R$ 30,00 e levo R$ 20,00 comigo.
Dirijo-me aos dois amigos e devolvo R$ 10,00 a cada, e assim fico devendo
R$240,00 a cada um deles.
240 + 240 é igual a 480, mas em casa tenho os R$ 30,00 que, somados,
perfazem R$ 510,00!!!
Então, eu ganhei R$ 10,00 nesse negocio.
Alguem pode explicar esta matematica?

Nem tudo são más noticias. Muito pelo contrário

A queda do PIB industrial no último trimestre de 2008, e com certeza do próprio PIB nacional, inclusive agora, primeiro trimestre desse 2009, sinaliza que chegou a hora de reduzir e muito os juros - no mínimo 2,5% - e a começar já, nos próximos meses.

Mas nem tudo são más notícias. O dólar cai, a bolsa sobe, os preços das commodities se estabilizam, o plano econômico de Barack Obama - o presidente Democrata a ser empossado no próximo dia 20 nos Estados Unidos - traz de volta investidores e as medidas do governo Lula começam a surtir efeito.

A questão continua sendo: qual o caminho que vamos percorrer?

O da oposição, com São Paulo à frente (leia abaixo a nota "Não deu outra: Kassab, um demo fiel ao script"), cortando investimentos e gastos, paralisando obras, aceitando a recessão como um mal necessário para sanear o mercado?  

Lógico, aí um saneamento que eles jogam nas nossas costas, feito às custas dos trabalhadores, do pequeno e médio empresário, dos agricultores e dos países emergentes. 

Ou vamos percorrer o caminho do governo Lula, estimulando o investimento e o consumo, reduzindo impostos, aumentando investimentos, desonerando a produção e as exportações, garantindo crédito e capital de giro para a agricultura, as exportações e a construção civil, ao mesmo tempo mantendo os programas e investimentos sociais? 

Vamos ou não tirar proveito da crise?

Mais do que isso a pergunta que não cala e tem que ser respondida é: vamos ou não aproveitar a crise para virar a página, deixar para trás, não a responsabilidade fiscal e monetária, mas os interesses do rentismo e do capital financeiro?

Vamos ou não aproveitá-la para engajar o país num plano de desenvolvimento, relançando nossos projetos nacionais de desenvolvimento industrial e tecnológico nas áreas de alimento, energia, tecnologia da informação, bioquímica e biotecnologia, cibernética e espacial?

Gente, é disso que se trata: se vamos ocupar nosso lugar no mundo, o que ocorrerá se fizermos essa revolução na nossa educação e infraestrutura urbana e econômica.

José Dirceu

Mauricio disse...
A União Soviética não existe mais, o comunismo está morto, mas, Karl Marx, não pode ser enterrado junto.
.
Leon Tolstói já havia percebido o valor mínimo dos “grandes homens” nos acontecimentos históricos. Mas o grande romancista acreditava que a invasão napoleônica na Rússia, por exemplo, foi obra da fatalidade. Coube a Marx expor as leis científicas da história, baseando-se nas disputas econômicas e nas lutas de classes. O modelo antagônico de interpretação da história é o carlyliano, de Thomas Carlyle, historiador que via no pensamento dos grandes homens o fio condutor da história.
.
Nossa mídia é carlyliana. Nada tem sido mais comentado, desde os tempos de FHC, que a saga de Daniel Dantas. O banqueiro teria jantado com o ex-presidente que nega peremptoriamente o ágape. José Dirceu teria participado de um encontro no Marrocos com emissários de Dantas. O banqueiro, que teria sido íntimo de FHC, agora é apontado como protegido de Dirceu, Lula e Gilmar Mendes.
.
O que está em jogo é uma disputa financeira pelo domínio do milionário mercado da telefonia celular. A mídia, porém, apresenta essa querela como uma questão de polícia, judicial ou moral. É preciso colocar na cadeia o banqueiro contraventor, como se na nossa história nunca tivessem existido banqueiros ligados ao poder, lobistas, testas-de-ferro e disputas financeiras.
.
A questão não é puramente moral, mas, apresenta nítidos contornos financeiros. Se alguém comete crime, aí estão o MP, a polícia, a Receita Federal e a Justiça para processá-lo. O que não é correto é apresentar a questão moral como fulcro da contenda, negando a disputa econômica subjacente.
.
Será que dá para escrever a história dos dias atuais baseada apenas nas declarações de Protógenes e nas denúncias de grampo de Demóstenes?
7 de Janeiro de 2009 12:09
.
A opinião de Maurício vale a pena ser debatida, apesar de não ser marxista e não acreditar que os conflitos se dão puramente por disputas econômicas, vejo que no caso de Daniel Dantas há uma disputa pelo poder de controlar o mercado de telefonia. O presidente da república foi subornado através de seu filho, Lulinha, que tem negócios com Dantas. Chegou ao ponto de se dar uma penada para mudar a lei, e isto não foi feito sem custo.
.
O fato moral também existe e deve ser atacado com vigor. Banqueiros e corruptos sempre estiveram presentes em todos os governos do mundo, mas nem por isto podemos aceitar que isto continue ocorrendo.
.
Vamos debater a idéia do Maurício