Lula, FHC, crises e 2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que a travessia da atual crise econômica mundial resultará em ganho político para ele e para a sua provável candidata ao Palácio do Planalto em 2010, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Segundo relatos de aliados e auxiliares, Lula diz que acredita ter adotado medidas pontuais suficientes, que o Brasil será menos afetado do que os demais países e que poderá dizer na campanha eleitoral de 2010 que enfrentou com sucesso um problema bem mais grave do que as todas as crises externas do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

A visão otimista de Lula pode se mostrar um equívoco político, porque empresas brasileiras sentem fortemente os efeitos da crise. No entanto, pessoas que conversaram com o presidente na última semana saíram com a impressão de que sua confiança é sincera. Resumindo: Lula pensa que "fará do limão uma limonada", segundo expressão de um ministro que se reúne freqüentemente com o presidente.

Quando usa tom otimista para falar dos efeitos da crise mundial do Brasil, dizendo que os efeitos serão pequenos, Lula não está apenas fazendo jogo de cena em função do cargo. Ele sabe que precisa transmitir otimismo, mas, de acordo com auxiliares próximos, o presidente não está perdendo o sono nem achando que enfrentará um final de governo complicado.

"A oposição vai quebrar a cara mais uma vez. Estão torcendo, quando deveriam dar apoio", disse o presidente em conversa reservada na quinta-feira passada (09/10), ao comentar com aliados políticos a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que ele, Lula, comportava-se como "poliana" (otimismo irrealista).

A avaliação de Lula é a seguinte: o crescimento vai cair em 2009, mas não de forma desastrosa, e se recuperará em 2010, justamente no ano da sucessão. Nas reuniões com a equipe econômica, Lula diz que deseja um crescimento de 4% no ano que vem. Auxiliares próximos acham difícil, mas crêem na possibilidade de uma taxa entre 3% e 3,5%, que, sobre um crescimento de mais de 5% em 2008, manteria a sensação de economia aquecida. Para 2010, a avaliação é que o Brasil voltaria a superar os 4%.

Se esse cenário se confirmar, Lula poderá dizer na campanha que administra crises econômicas melhor do que a oposição, vitaminando a chance de eleger Dilma como sucessora. Seria a tal limonada do limão.

Uma das críticas do PSDB e DEM que sempre incomodam Lula é a de que a sua sorte evitou que fosse um desastre administrativo. Com a crise que começou na maior economia do planeta (EUA), espalhou-se para a Europa, atingiu o Japão e chegou aos países emergentes, Lula enfrenta agora o seu grande teste como gestor econômico no meio da tempestade.

Por isso, ele tem se comportado com cautela, evitando fazer um pacote e optando por um conjunto de medidas pontuais na velocidade em que os problemas aparecem.

A solvência da União, com mais de US$ 200 bilhões de dólares em reservas cambiais e uma dívida pública pouco dolarizada, é uma vantagem que Lula tem em relação ao período em que FHC enfrentou uma série de crises em países emergentes ao longo de seus dois mandatos presidenciais.

A crise atual, na maior economia do planeta, é muito mais grave do que as do período FHC. Mas acontece no momento em que o Brasil, concordam a maioria dos analistas, está mais preparado para enfrentar problemas externos. Na visão do presidente, o mercado interno brasileiro é maior do que foi no passado e assumiu uma dinâmica própria que o transformou no principal motor da economia.

Kennedy Alencar, 41, colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília. Escreve paraPensata às sextas e para a coluna Brasília Online, sobre bastidores do poder, aos domingos. É comentarista do telejornal "RedeTVNews", de segunda a sábado às 21h10, e apresentador do programa de entrevistas "É Notícia", aos domingos à meia-noite.

Tucano contra PSOL

O líder do PSDB na Câmara, José Aníbal, disse que entrará com representação no Conselho de Ética da Casa contra a deputada Luciana Genro (PSOL), que anteontem afirmou ter tido acesso a vídeos e áudios que mostram a prática de caixa dois na campanha do PSDB ao governo gaúcho e o envolvimento direto da governadora Yeda Crusius no desvio de R$ 44 milhões do Detran. A representação, porém, depende de decisão do partido.

Única liderança tucana a falar em favor de Yeda, Aníbal acusou o ministro Tarso Genro (Justiça), pai de Luciana, de "tentativa de desfazimento" do governo. Para ele, Tarso -provável pré-candidato do PT ao governo gaúcho- tem sido um "fator de desestabilização permanente" da atual gestão.

O ministro respondeu ontem, classificando as afirmações do tucano de "absurdas".

Na quinta-feira, Luciana e Pedro Ruas, outro dirigente do PSOL, organizaram uma coletiva para dizer que assistiram aos vídeos, que estariam em poder da Justiça Federal. O PSOL disse não ter provas, mas formalizou as acusações ao Tribunal de Contas do Estado.

Aníbal classificou como "leviandade gravíssima" e "atitude absolutamente irresponsável" a apresentação de acusações que já teriam sido desmentidas pelo Ministério Público Federal -o órgão afirmou apenas que não deu acesso a informações ao PSOL. Assinante do jornal leia mais em: Tucano vai a conselho contra Luciana Genro

A Polícia Federal quer ter acesso ao resultado da investigação, feita pela Polícia Civil do Distrito Federal, sobre a morte de Marcelo Cavalcante, que chefiava o escritório do Rio Grande do Sul em Brasília. O corpo dele foi encontrado na última terça-feira, no lago Paranoá, na capital federal.

O pedido do superintendente da PF gaúcha, Ildo Gasparetto, foi feito ontem, um dia depois de o PSOL denunciar suposto esquema de corrupção na campanha de Yeda Crusius (PSDB).

Demitido no auge da crise do governo, no ano passado, Cavalcante, segundo o PSOL, negociava dar esclarecimentos ao Ministério Público Federal.

"Queremos acompanhar para verificar se foi suicídio e se houve instigação ao suicídio", disse Gasparetto.

Tucano contra PSOL

O líder do PSDB na Câmara, José Aníbal, disse que entrará com representação no Conselho de Ética da Casa contra a deputada Luciana Genro (PSOL), que anteontem afirmou ter tido acesso a vídeos e áudios que mostram a prática de caixa dois na campanha do PSDB ao governo gaúcho e o envolvimento direto da governadora Yeda Crusius no desvio de R$ 44 milhões do Detran. A representação, porém, depende de decisão do partido.

Única liderança tucana a falar em favor de Yeda, Aníbal acusou o ministro Tarso Genro (Justiça), pai de Luciana, de "tentativa de desfazimento" do governo. Para ele, Tarso -provável pré-candidato do PT ao governo gaúcho- tem sido um "fator de desestabilização permanente" da atual gestão.

O ministro respondeu ontem, classificando as afirmações do tucano de "absurdas".

Na quinta-feira, Luciana e Pedro Ruas, outro dirigente do PSOL, organizaram uma coletiva para dizer que assistiram aos vídeos, que estariam em poder da Justiça Federal. O PSOL disse não ter provas, mas formalizou as acusações ao Tribunal de Contas do Estado.

Aníbal classificou como "leviandade gravíssima" e "atitude absolutamente irresponsável" a apresentação de acusações que já teriam sido desmentidas pelo Ministério Público Federal -o órgão afirmou apenas que não deu acesso a informações ao PSOL. Assinante do jornal leia mais em: Tucano vai a conselho contra Luciana Genro

A Polícia Federal quer ter acesso ao resultado da investigação, feita pela Polícia Civil do Distrito Federal, sobre a morte de Marcelo Cavalcante, que chefiava o escritório do Rio Grande do Sul em Brasília. O corpo dele foi encontrado na última terça-feira, no lago Paranoá, na capital federal.

O pedido do superintendente da PF gaúcha, Ildo Gasparetto, foi feito ontem, um dia depois de o PSOL denunciar suposto esquema de corrupção na campanha de Yeda Crusius (PSDB).

Demitido no auge da crise do governo, no ano passado, Cavalcante, segundo o PSOL, negociava dar esclarecimentos ao Ministério Público Federal.

"Queremos acompanhar para verificar se foi suicídio e se houve instigação ao suicídio", disse Gasparetto.

Briguilinks - I

Falta de Visão

Crescer é...

Ser cada dia um pouco mais nós mesmos. ... 

Dar espontaneamente sem cobrar inconscientemente. ... 

Aprender a ser feliz de dentro para fora. ... 

Buscar no próximo um meio de nos prolongarmos. ... 

Sentir a vida na natureza. ... 

Entender a morte como natural da vida. ... 

Conseguir a calma na hora do caos. ... 

Ter sempre uma arma para lutar e uma razão para ir em frente. ... 

Saber a hora exata de parar e buscar um algo novo. ... 

Não devanear sobre o passado, mas trabalhar em cima dele para o futuro. ... 

Reconhecer nossos erros e valorizar nossas virtudes. ... 

Conseguir a liberdade com equilíbrio para não sermos libertinos. ... 

Exigir dos outros, apenas o que nós damos a eles. ... 

Realizar sempre algo edificante. ... 

Ser responsável por nossos atos e por suas conseqüências. ... 

Entender que temos o espaço de uma vida inteira para crescer. ... 

Nos amarmos para que possamos amar os outros como nós mesmos. ... 

Assumir que nunca seremos grandes, 

mas que o importante é estar sempre em crescimento. 

Crescer é...

Ser cada dia um pouco mais nós mesmos. ... 

Dar espontaneamente sem cobrar inconscientemente. ... 

Aprender a ser feliz de dentro para fora. ... 

Buscar no próximo um meio de nos prolongarmos. ... 

Sentir a vida na natureza. ... 

Entender a morte como natural da vida. ... 

Conseguir a calma na hora do caos. ... 

Ter sempre uma arma para lutar e uma razão para ir em frente. ... 

Saber a hora exata de parar e buscar um algo novo. ... 

Não devanear sobre o passado, mas trabalhar em cima dele para o futuro. ... 

Reconhecer nossos erros e valorizar nossas virtudes. ... 

Conseguir a liberdade com equilíbrio para não sermos libertinos. ... 

Exigir dos outros, apenas o que nós damos a eles. ... 

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Ser responsável por nossos atos e por suas conseqüências. ... 

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Nos amarmos para que possamos amar os outros como nós mesmos. ... 

Assumir que nunca seremos grandes, 

mas que o importante é estar sempre em crescimento. 

Frases divertidas

  • O amor é como capim: você planta e ele cresce. Aí vem uma vaca e acaba com tudo.
  • Estamos numa época em que o Fim do Mundo não assusta tanto quanto Fim do Mês.
  • 90% do meu dinheiro eu gasto com bebida. Os outros 10% são do garçom
  • Marido é igual a menstruação: Quando chega, incomoda; quando atrasa, preocupa.
  • Se o horário oficial é o de Brasília, por que a gente tem que trabalhar na segunda e na sexta?
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  • Não te cases por dinheiro, podes conseguir um empréstimo bem mais barato.
  • Não há melhor momento do que hoje para deixar para amanhã o que você não vai fazer nunca.
  • Casamento é igual piscina gelada, depois que o primeiro tonto entra, fica falando para os outros: - Pula que a água tá boa.
  • O homem é o único animal que consegue estabelecer uma relação amigável com as vítimas que ele pretende comer.