O lobby anda solto em Brasília

Ao contrário dos jornalistas, eu tenho o dever de falar pouco, neste momento, sobre a montagem do novo Governo.
Não é correto, no regime presidencialista, indicar nomes, embora seja legítimo que os partidos aliados tenham o desejo de participar do Governo, desde que a escolha de quem irá representá-los não seja impositiva, mas apenas indicativa.
A confiança pessoal, ao lado do significado político, é indispensável.
Ao contrário, os nomeados não seriam ministros da Presidente, mas dos partidos.
Mas posso e devo falar sobre as especulações que enchem os jornais. Não aposto um tostão furado no que está sendo dito sobre Lula defender – e aos montes – a continuidade de certos nomes nos ministérios.
Lula vai – e com toda a razão – e espera ser consultado sobre decisões de Dilma na composição do primeiro escalão do Governo. Vai – e deve – opinar.
Mas só quem não conhece política pode achar que ele iria defender por terceiros – e muito menos de forma que vazasse para a imprensa – a manutenção deste ou daquele ministro, mesmo que a deseje.
Lula sabe que isso criaria uma “cota” sua no Ministério. Ministros que, politicamente, deveriam sua indicação a Lula e colocariam Dilma numa posição de pouca ou nenhuma autoridade sobre seus atos.
Em relação a alguns nomes, como o do Ministro Nélson Jobim, não é novidade este lobby. Ele, que já se ofereceu nos jornais para ser ministro de um eventual Governo Serra, conta com a assessoria de imprensa informal da jornalista Eliane catanhêde para que a Folha publique que Lula teria sugerido sua continuidade, com o argumento de que o “passado guerilheiro” de Dilma poderia criar abalos no setor militar.
Balela. Puro lobby “ficacionista”. Se Jobim ficar – o que seria péssimo – será por causa, apenas, das negociações complexas do programa de modernização das Forças Armadas, sobretudo a questão da compra dos caças.
Lula – eu volto a apostar – está, a esta altura, rindo destas pressões. Ele não precisa de intermediários para falar com Dilma e falará, para sugerir nomes, o mínimo essencial.
Estamos vivendo um tempo de guerra intestina pela ocupação de cargos no novo Governo. E, como diz o ditado gaúcho, em tempo de guerra, boato é como terra.
o Governo Dilma é um governo de continuidade. O mais natural é que as mudanças vão ocorrendo, portanto, aos poucos, a começar das áreas que estão preenchidas com substitutos e por aquelas onde, na avaliação dela própria – que tem, como ex-chefe da Casa Civil todas as condições de julgar a afinidade e a operacionalidade de cada setor – novas nomeações possam resolver problemas crônicos. E, ainda, na acomodação de um quadro de forças saído da eleição que não estava posto no final do Governo Lula.
Portanto, eu diria aos que fazem este lobby que, se não é inútil, mais provavelmente é contraproducente.
Lula só intervirá na escolha a pedido da própria Dilma, ou se houver alguma situação aguda.
Brizola Neto
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Blog do Charles Bakalarczyk: Blog não funciona, mas parabéns Dilma!

Blog do Charles Bakalarczyk: Blog não funciona, mas parabéns Dilma!: "Pessoal: Não sei o que está acontecendo, mas meu blog não respode adequadamente, as últimas mensagens sumiram, determinadas ferramentas não..."

Blog do Charles Bakalarczyk: Dilma Presidenta, o conservadorismo foi derrotado

Blog do Charles Bakalarczyk: Dilma Presidenta, o conservadorismo foi derrotado: "Pesquei do Blog do José Renato"

Os três conselhos

Um casal de jovens recém casados, era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior. Um dia o marido fez uma proposta à esposa:

- Querida eu vou sair de casa e vou viajar para bem distante, arrumar um emprego e trabalhar até que eu tenha condições de voltar e dar a você uma vida mais digna e confortável.

Não sei quanto tempo vou ficar longe de casa, só peço uma coisa: que você me espere e, enquanto eu estiver fora, seja fiel a mim que eu serei fiel a você.

Assim sendo o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudar em sua fazenda.

Ele se ofereceu para trabalhar, e foi aceito. Sendo assim, le propôs um pacto ao patrão:

- Patrão eu peço só uma coisa para o Senhor.

Deixe-me trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que eu devo ir embora o Senhor me dispensa das minhas obrigações.

Não quero receber o meu salário.

Quero que o Senhor o coloque na poupança até o dia que eu sair daqui. No dia em que eu sair o Senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho.

Tudo combinado, aquele jovem trabalhou muito, sem férias e sem descanso.

Depois de vinte anos ele chegou para o seu patrão e lhe disse:

- Patrão eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa.

O patrão então lhe disse:

- Tudo bem, nós fizemos um pacto e eu vou cumprir, só que antes eu quero lhe fazer uma proposta. Curioso ele pregunta qual a proposta e seu patrão lhe diz:

- Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou eu lhe dou três conselhos e não lhe dou o dinheiro e você vai embora.

Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos não lhe dou o dinheiro.

Vai pro seu quarto, pensa e depois me dá a resposta.

O rapaz pensou durante dois dias depois procurou o patrão e lhe disse:

- Eu quero os três conselhos.

- Se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro.

- Eu quero os conselhos.

O patrão então lhe falou:

1º "Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e
desconhecidos podem custar a sua vida";

2º " Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pro mal
pode ser mortal";

" Nunca tome decisões em momentos de ódio e de dor, pois você pode
se arrepender e ser tarde demais";


Após dar os três conselhos o patrão disse ao rapaz que já não era tão jovem assim:

- Aqui você tem três pães, dois são para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com a sua esposa quando chegar em sua casa.

O rapaz seguiu o seu caminho de volta para casa, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava. Andou durante o primeiro dia e encontrou um viajante que o cumprimentou e lhe perguntou:

- Pra onde você vai?

- Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada.

- Rapaz, esse caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez vezes menor e você vai chegar em poucos dias.

O rapaz ficou contente e começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho do seu patrão:

"Nunca tome atalhos em sua vida,
caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida".

Então voltou e seguiu o seu caminho. Dias depois ele soube que aquilo era uma emboscada.

Depois de alguns dias de viagem, achou uma pensão na beira da estrada onde pôde hospedar-se. De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor e muito barulho. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para sair.

Quando lembrou do segundo conselho:

" Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal". Voltou, deitou-se e dormiu.

Ao amanhecer, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que sim

- Então por que não ver o que era, não ficou curioso?

Ele disse que não. Então o hospedeiro lhe falou:

- Você é o único que sai vivo daqui, um louco gritou durante a noite e quando os hóspede saia ele o matava.

O rapaz seguiu seu caminho e depois de muitos dias e noites de caminhada, já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça da sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta da sua esposa.

O dia estava escurecendo, mas ele pode ver que a sua esposa não estava só.

Andou mais um pouco e viu que ela tinha sentado no colo de um homem a quem estava acariciando os cabelos.

Ao ver aquela cena o seu coração se encheu de ódio e amargura e ele decidiu matar os dois sem piedade.

Apressou os passos, quando se lembrou do terceiro conselho: "Nunca tome decisões em momentos de ódio e de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais". Então ele parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo. Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse:

- Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes eu quero dizer para a minha esposa que eu fui fiel a ela.

Dirigiu-se à porta da casa e bateu.

Ao abrir a porta esposa reconhece o seu marido e se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue, tamanha a felicidade dela. Então com lágrimas ele lhe diz:

- Eu fui fiel a você e você me traiu.

- Como? __ e ainda espantada diz_ Eu não lhe traí, o esperei durante esses vinte anos.

- E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?

- Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora eu descobri que estava grávida e hoje ele está com vinte anos de idade.

Então ele conheceu e abraçou seu filho, contou-lhes toda a sua história enquanto a esposa preparava o café e sentaram-se para tomar o café e comer o último pão.

Após a oração de agradecimento e lágrimas de emoção ele parte o pão, e ao parti-lo, ali estava todo o seu dinheiro...!

Bom dia!


Lú, ontem a noite na hora que tava conversando contigo TT desligou a net, não sabia que eu tava usando. Desculpe.
Bjssssss
Te Amooooooooooooooooooooooooooo

Atenciosamente
Briguilino

Um gesto, dois presidentes


"Zé, nós subimos a rampa juntos, nós vamos descer juntos"

Depois de uma campanha balizada pela baixaria, pela cretinice religiosa, pelo rancor da extrema-direita e pelos funerais de muitos jornalistas, o fotógrafo Roberto Stuckert nos presenteia com essa imagem definitiva sobre o destino de dois homens de bem. Para que no futuro cada um de nós possa dizer  exatamente o que fazia no dia em que esta foto foi tirada.




Tributo à Militância.


MobilizaçãoBR Dilma Presidente 13

Acabou mais uma eleição. Começa o novo governo!
O momento chave do processo que tanto nos orgulhamos e que nos permite o voto direto para escolher nossos representantes.
Todos sabemos o quanto foi difícil conquistar esse direito.
A mobilização popular, a militância na Rua e na Rede e o resultado de 8 anos do governo Lula, foram imprescindíveis para conquistar mais 4 anos com Dilma.
A militância é uma força que não tem preço, que move um povo, que exige democracia e sustenta um estado soberano.
Olhando um pouco para a nossa história recente eu me lembro de 2005, quando nossos adversários diziam que o nosso partido tinha morrido, que nenhum militante petista iria mais às ruas por livre e espontânea vontade, que a nossa eleição interna não teria quórum.
Sim, por que, o PT escolhe seus dirigentes de maneira direta e totalmente democrática.
E no PED de 2005 não apenas a militância esteve em peso para dar a sua opinião como se sobressaiu no segundo turno da eleição de 2006. Na nossa eleição interna de 2005 votaram 315 mil filiados, que mobilizaram mais de 58 milhões de votos no segundo turno, para uma grande vitória na reeleição do nosso companheiro Lula.
Não, senhores, o PT não morreu, como se tornou ainda mais forte, e em 2009 tivemos um recorde de filiados votando na nossa eleição interna, foram 518.912 pessoas, cidadãs e cidadãos petistas.
A militância nunca deixou o Partido quebrar mesmo nas suas maiores crises, pois a força real desse grande partido é a sua militância.
Nunca podemos nos esquecer disso. Um partido não é feito apenas de seus dirigentes ou da máquina partidária, um partido são as pessoas que o apóiam e vão as ruas, escolas, redes sociais, gritar e defender a sua posição de luta para um Brasil forte e democrático.
Esses exemplos são novos, datam de 2005 para cá, mas a história da militância do PT ou mesmo de toda a esquerda do nosso pais, não se resume nos últimos anos.
A história brasileira é marcada pelo suor e sangue desses bravos guerreiros da democracia. Da militância que esteve presente na luta pela abolição, na revolta tenentista em todo o pais, na luta contra a ditadura militar, na campanha das diretas já, ao lado dos seringueiros e de Chico Mendes.
A história Brasileira é marcada pelo militante que foi preso, torturado, exilado, hostilizado e até hoje chamado de terrorista pela direita que não admite que o povo se organize e lute por seus direitos.
O PT não tem dono, mas sim uma conquista de toda esquerda brasileira.
O verde e o amarelo são as nossas cores, mas é o vermelho que nos enche de energia e de vontade de continuar lutando por justiça social e um Brasil de todos.
A base do PT e a base de todas as conquistas do estado de direito democrático que vivemos hoje, está na vontade popular e na militância, que nunca se negou ou fugiu do trabalho, mesmo em momentos de grande dificuldade.
Mesmo hoje não vemos as ruas se esvaziando, mas ao contrário, a cada comício, passeata, twittaço, com ou sem a candidata vemos mais e mais pessoas militando. Não apenas nas ruas, mas no ambiente virtual na forma dos nossos amados blogs e blogueiros sujos.
Não há quem negue o papel fundamental que a militância do PT e da esquerda brasileira tiveram na conquista da nossa vitoria.
E isso só prova mais uma vez que a política não está subordinada a técnica, mas sim a técnica está subordinada à política e à vontade popular.
O que ganha uma eleição são as realizações dos nossos governos municipais, estaduais e federal.
O que ganha eleição são as conquistas, resultado de anos de luta, e nós não podemos nunca esquecer disso, sobre pena de menosprezar nossa historia.
Desejamos à companheira Dilma saúde, serenidade e paz, para que as suas decisões sejam feitas com tranqüilidade. Porém, não desejamos sorte, pois acreditamos no nosso projeto, e na sua competência.
Parabéns a todos aquele que não tem medo, que não hesitam, que "não fogem à luta". Meu respeito a todos os brasileiros e brasileiras que sabem muito bem que dar sua opinião e lutar por ela não é agredir a ninguém, que respeitar o outro não é se calar.
Meu orgulho é lutar ao lado de vocês, companheiros.
Vamos à luta, sempre!

Mobilização BR

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