As tias

 Ofélia não morreu
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Telegrama mostra que Brasil estava certo

por Nilson Fernandes

 O chanceler Celso Amorim disse nesta sexta-feira que o telegrama em que o embaixador americano em Honduras, Hugo Llorens, afirma não ter dúvidas de que houve um golpe "ilegal e inconstitucional" no país mostra que o Brasil estava certo no episódio.

"Fomos criticados aqui por muitos e o embaixador americano reconhece que aquilo ali foi um golpe, que contrariava a democracia nas Américas."

O telegrama, vazado pelo site WikiLeaks, foi enviado a Washington em 23 de julho de 2009, quase um mês depois da deposição do presidente Manuel Zelaya.

No texto, Llorens analisa juridicamente o episódio e afirma que a ação dos militares, da Corte Suprema e do Congresso Nacional não teve respaldo na Constituição hondurenha.

O embaixador americano diz que a tese de que Zelaya violara a lei ao organizar um referendo sobre a convocação de uma Assembleia Constituinte "não foi provada" e que a acusação de que ele pretendia prolongar seu mandato é uma "suposição".

Homem com H


Considero sempre oportuno relembrar histórias verdadeiras de brasileiros de verdade. Leonel Brizola tinha um primo chamado José Calixto, que em 1961 liderou um grupo de trabalhadores rurais sem terra, espécie de MST da época - sem os vícios de alguns setores do movimento, hoje em dia -, na região Noroeste do Rio Grande do Sul. Ao tomar conhecimento de que os militares teimavam em não aceitar a posse do vice-presidente João Goulart, com a renúncia de Jânio Quadros, Calixto reuniu 5 mil homens com suas pás e enxadas e seguiram a pé na direção de Porto Alegre, para lutarem em defesa da legalidade.

Na metade do trajeto, sufoco para alimentar aquele monte de gente, o líder fez uma parada e disse aos comandados: ´Eu vou deixar vocês roubarem um pouquinho. Quem quiser roubar um pouquinho dê um passo a frente´! Uma centena aderiu. E José Calixto disse: ´Agora eu sei quem são os ladrões. Os que deram um passo a frente estão fora. Ladrão não luta pela Pátria´!

Sábias palavras do líder camponês José Calixto. Como é que eu vou defender a minha Pátria se não passo de um reles ladrão? É triste olhar hoje algumas figuras muito falantes do Parlamento se dizendo patriotas e, por trás delas, fortunas colossais acumuladas de forma ilícita, a maioria depois que ingressaram na vida pública. Pior é que passam aos filhos a forma de proceder.
Neno

Concurso chato de galocha

Está aberto o concurso para a escolha do Chato de Galocha do Ano, troféu Phitirus Pubis.

Serão duas premiações, políticos concorrendo na primeira e órgãos prestadores de serviço na segunda.

As votações somente poderão ser feitas pelo e-mail neno@diariodonordeste.com.br ou no fax (85) 3266.9797.

Encerramento no dia 14 de dezembro.
Atenciosamente
Briguilino


A presidente Dilma Rousseff, deve anunciar nos próximos dias a decisão de conceder seis ministérios ao PMDB no novo governo

A decisão foi acertada ontem.

Outra novidade é a nomeação de Aloisio Mercadante, candidato do PT ao governo de São Paulo, para a pasta de Ciência e Tecnologia.


O PMDB deve ficar com as pastas da Previdência, Turismo, Minas e Energia e Agricultura. Dilma já havia anunciado anteriormente que Nelson Jobim, atual ministro da Defesa, permanecerá no cargo. A sexta vaga ainda está em negociação.

A bancada do PMDB na Câmara anunciou esta semana que quer dois ministérios, a exemplo do que ocorre no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A bancada do PMDB no Senado também deverá ocupar dois ministérios. "A ideia é mais ou menos esta: dois ministérios para a Câmara e dois para o Senado, mas isso depende da decisão da presidenta", afirmou Michel Temer, vice de Dilma.

Ministros

Dilma anunciou nesta sexta-feira mais três nomes para o próximo governo.

O deputado federal Antonio Palocci, do PT, será o ministro da Casa Civil.

O atual chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, vai ocupar a secretaria-geral da Presidência da República.

Na Justiça, foi confirmado o nome do deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP).

Mais nomes já foram garantidos no governo Dilma. Na área econômica, Guido Mantega permanece à frente da Fazenda; Miriam Belchior fica com o Planejamento e Alexandre Tombini assume o Banco Central.

A jornalista Helena Chagas deve assumir a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, no lugar do ministro Franklin Martins. Ela chefiou a equipe de imprensa do governo de transição e terá status de ministra caso seja confirmada à frente da pasta.

Redação: Fábio Mendes

Barato pra chuchu

Para inaugurar as ações em Fortaleza, o Barato pra Chuchu chega com uma Oferta que é a cara da Cidade! Nosso primeiro parceiro é a Barraca Marulho com seu famoso Camarão na Toca, prato que já rendeu à Barraca o prêmio do Festival Brasil Sabor, promovido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, a ABRASEL.

O Camarão na Toca é feito com deliciosos filés de camarão refogados com temperos especiais e servidos em purê de macaxeira gratinada. Ficou com água na boca? Pois você pode experimentar essa delícia por R$ 13,99.

Você adquire o cupom, vai até a Barraca Marulho e usufrui a Alta Gastronomia que o Restaurante leva à Beira da Praia. Num dia só, você aproveita o que Fortaleza tem de melhor: A Praia, o sol, um delicioso camarão e a companhia dos seus amigos. Convide-os a aproveitar a mesma oferta e tenha um dia inesquecível à beira do mar!
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Coluna econômica

Banco Central esquece a selic. E que seja para sempre 

Ontem, o Banco central tomou um conjunto de decisões que significam um corte na política monetária adotada a partir de 1999 – o sistema de metas inflacionárias.

A lógica do sistema é essa:

1.      Fixa-se uma meta de inflação para o período seguinte.

2.      Colhem-se no mercado as expectativas em relação às metas. Se estiverem acima das metas, aumentam-se os juros.

3.      O objetivo dos juros é o de reduzir a demanda, o ritmo das vendas. Aumentando a Selic, aumentam os juros do crédito e financiamento e as pessoas e empresas passam a consumir menos, derrubando as expectativas de inflação.

***

Os efeitos dessa alta são distribuídos de maneira desigual pela economia.

Os rentistas ganham, já que havia uma elevação geral nas taxas de juros da economia. Ganham especialmente os capitais externos pois, além dos juros, têm isenção de imposto de renda na aplicação em títulos públicos.