Rio celebra resgate de áreas do tráfico, e abre década da Copa e das Olimpíadas

Após décadas de tiros e balas traçantes no reveillon, apenas fogos de artifício coloriram o céu do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte do Rio, aos primeiros minutos de hoje. Com as favelas ocupadas pela polícia e pelo Exército desde novembro, ao fim de uma das maiores ações de retomada de áreas antes dominadas pelo tráfico, a imagem da Igreja da Penha na chegada de 2011 traduz o espírito de fraternidade e esperança de novos tempos no Rio.

O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, virou o ano com a família no morro do Chapéu Mangueira – uma das 16 favelas pacificadas – no Leme. O reveillon 2011 no Rio marca também o início de uma época que está sendo chamada de "a década de ouro" por causa da Copa em 2014 e das Olimpíadas em 2016, cuja logomarca foi revelada ontem, nas areias de Copacabana.

O Rio vive um momento histórico com grandes projetos e investimentos.

O clima de paz na orla de Copacabana, onde dois milhões de pessoas festejaram o Ano Novo, consagrou mais uma das maiores e mais bonitas festas de reveillon do mundo.


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Briguilino


Dilma receberá a faixa presidencial em condições melhores do que muitos de seus antecessores. Vai recebê-la de mãos amigas.



 


Parece pouco, mas nem sempre foi assim. Recue-se, por oportuno, ano ano da graça de 1985.  

 

O repórter Alexandre Garcia, então na TV Manchete, foi à Granja do Torto, a residência oficial que serve de abrigo temporário para Dilma.

 

Encontrou, sentado próximo à lareira, o general João Figueiredo, último presidente da era em que, sob ditadura, o Planalto vestiu farda.

 

Em vias de deixar o poder, Figueiredo recebeu o visitante de tênis e agasalho esportivo.

 

Trancado em seus rancores, o presidente que saía concordara em abrir-se numa entrevista de despedida.

 

Parecia desconfortável. Mexia-se na poltrona. Tremiam-lhe os braços e as pernas. A conversa escorreu aos trancos.

 

Depois de arrancar de Figueiredo os ressentimentos que lhe roíam a alma, pediu ao entrevistado que dirigisse algumas palavras ao "brasileiro médio, do povo, povão".

 

E o general: "Bem, o povo, o povão que poderá me escutar será, talvez, os 70% de brasileiros que estão apoiando o Tancredo..."

 

"...Então, desejo que eles tenham razão, que o doutor Tancredo  consiga fazer um bom governo pra eles. E que me esqueçam".

 

Tancredo Neves prevalecera contra Paulo Maluf, sem os votos do PT, no colégio eleitoral. Os micróbios e a imperícia médica o impediram de tomar posse.

 

E Figueiredo, dias depois da derradeira entrevista, sairia pelas portas dos fundos do Planalto. Recusou-se a entregar a faixa a José Sarney, o vice que virou titular.

 

Fernando Collor, o sucessor de Sarney, não teve a oportunidade de sair do Planalto. Foi arrancado da cadeira pelo impeachment.

 

Sobreveio Itamar Franco. Hoje, derrama-se em críticas a FHC. Mas, na sua hora de entregar a faixa, repassou-a a mãos que lhe pareciam amigas.

 

FHC presenteou o oposicionista Lula com uma transição civilizada. Na transmissão do cargo, Lula disse ao antecessor: "Você deixa aqui um amigo". Hoje, não se falam.

 

Antítese de Figueiredo, Lula estabeleceu com a Presidência um caso de amor. Nunca antes na história desse país um presidente exerceu o cargo com tanto gosto.

 

Ainda apaixonado, Lula convive com sensações ambíguas. Num instante, jura que vai "desencarnar". Noutro, declara que correrá o país, fará política, costurará reformas.

 

Nesta sexta (31), a poucas horas da separação compulsória, Lula despediu-se dos funcionários do Planalto. Como de hábito, discursou.

 

Entre risos, fez uma piada que dá ideia do drama que o assedia: Se Dilma "vacilar, eu saio correndo..."

 

"...Quero ver ela correr atrás de mim na Esplanada, atrás daquela faixa. Por isso é que eu me preparei fisicamente..."

 

"...Ela disse que parou de andar, então ela vai estar menos preparada do que eu, fisicamente".

 

Ao deixar o Planalto pela penúltima vez –a última será na transmissão do cargo—abaixou o vidro escuro do carro oficial.

 

Acenou para as pessoas que estavam defronte do prédio. Era como se quisesse beber o prestígio que amealhou até a última gota.

 

Dilma deve à glória do ex-chefe sua eleição. A mesma glória que vai persegui-la nas noites de poder, como uma espécie de fantasma da ópera.

 

Nos lábios de Dilma, as palavras ditas por Lula a FHC –"Você deixa aqui uma amiga"— soariam mais adequadas do que há oito anos.

 

Resta agora saber se a veneração que Dilma devota a Lula resistirá ao tempo que separa 2011 de 2014.

 

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por Josias de Souza

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Hoje é dia de #valeulula e Dilma presidente do Brasil!

Amig@s  e militantes virtuais,


Amanhã, 1º de janeiro de 2011 é o grande dia. Vamos tod@s comemorar a cerimônia histórica de posse da nossa Dilma presidenta!

E como não poderia ser diferente, a equipe
#dilmanarede transmite todas as informações deste dia. Fique de olho em nossa rede social (www.dilmanarede.com.br) e no twitter @dilmanarede para saber as novidades.

Uma grande #coberturacolaborativa, em todas as redes sociais, irá agitar a internet, participe!

Aproveite e assista AO VIVO na
#dilmanarede a transmissão de posse da primeira presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, a partir das 14 hrs.

Um grande abraço e ótimo 2011!

Time #dilmanarede


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Briguilino

Feliz Natal e Feliz 2011!


Felicidade filhãooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
Te Amooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

Mensagem de Ano Novo


Te Amoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo filhota.
Felicidadesssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

Uma camélia vermelha lá no planalto

Rose Nogueira comprou uma camélia vermelha, para usar na posse de Dilma Rousseff. Com a camélia, pretende levar para a festa todas e todos que não puderam estar lá.

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Rose e Dilma foram colegas de presídio Tiradentes, em São Paulo, durante o regime militar.

Naquela época, elas costumavam sonhar com a liberdade dizendo: "Um dia, lá no mundão…" vou fazer isso ou aquilo. "Um dia, lá no mundão…" serei assim ou assado.

"Um dia, lá no mundão", diz Rose Nogueira por telefone, de Brasília, com seu tradicional bom humor, "uma das donzelas da torre será presidente".

Ela ri de uma notícia que leu a bordo do avião, em O Globo, que fala nas 11 ex-companheiras de cela de Dilma, todas convidadas para a posse. Talvez estivesse se referindo a esta notícia.

Fica sem saber se o jornal tentou ser irônico ao falar em Grupo das Onze, já que os Grupos dos Onze foram os famosos "comandos nacionalistas" criados por Leonel Brizola, nos anos 60, para resistir ao golpe.

O fato é que Rose é uma mulher extraordinária da mesma forma que muitas mulheres o são. Extraordinária com as pequenas conquistas do dia-a-dia, consciente de que é o elo de uma corrente e que, portanto, é preciso persistir. Persistência não é o forte das mulheres?

"Se não fosse a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho, legislação trabalhista implantada pelo governo Vargas) do Getúlio, ela teria se matado de tanto trabalhar"[Rose sobre a avó, a tecelã Maria Ghilardi Guerra, exemplo de mulher batalhadora]

"Eu apanhava porque eu estava fedida de leite azedo" [Rose sobre a tortura. Quando ela foi presa, o filho era recém-nascido]

"Ela contribuiu mais do que qualquer outra para a mudança do Brasil" [Rose sobre a atuação de Dilma no ministério de Lula]

"Quando a gente tava lá na cadeia ficava muito claro que todas tinham vocação política. A Dilma era a pessoa onde mais isso aparecia. Porque ela tinha uma presença muito forte, ela tinha um equilíbrio nas análises das coisas que, embora ela tivesse 20, 21 anos, impressionava, francamente" [Rose, explicando depois que Dilma defendeu na cadeia a ampliação do mar territorial brasileiro de 12 para 200 milhas, uma proposta dos militares]

"Eu considero que quem fez a luta armada contra o povo brasileiro foi a ditadura" [Rose ao lembrar que milhões de brasileiros se opuseram ao regime militar e que os oportunistas costumam repetir, nos dias de hoje, o bordão usado no passado pelos militares, de que a resistência ao regime queria implantar no Brasil uma ditadura de esquerda]

"A gente naquela época era tratada como coisa" [Rose, sobre as mulheres nos anos 60]

Durante nossa conversa Rose Nogueira lembra que a classe operária brasileira se formou nos anos 30, especialmente com a chegada de imigrantes. E que nos anos 60, na geração dela, os filhos de imigrantes começaram a chegar à universidade. Razão pela qual havia muitos filhos de imigrantes na resistência ao regime militar. Gente que tinha ascendido socialmente mas mantinha sua solidariedade com os de baixo. Como foi, aparentemente, o caso dela.

A jornalista perdeu o pai aos 4 anos de idade. Foi morar com a avó, a Maria "que tinha guerra no nome". Aliás, a avó de Rose não queria saber de batizar ninguém com o próprio nome. Dizia, "Maria tá condenada ao sofrimento".

Maria contava que, para não perder o emprego, tinha "atrasado" o parto da mãe de Rose. Escondeu a gravidez com a cumplicidade do chefe. A mãe de Rose nasceu no domingo de Carnaval. Na quinta, dona Maria Guerra estava de volta ao emprego.

A vida de dona Maria foi tocada pela implantação, no governo Vargas, da CLT, quando a jornada de trabalho dela caiu de 14 para 8 horas diárias.

Mais tarde a maternidade assumiria ares dramáticos para a própria Rose. Quando ela foi presa o filho tinha 33 dias de vida. Ela narrou o episódio num livro. O Viomundo, faz algum tempo, reproduziu parte do texto de Rose, em que ela descreve a vida no presídio Tiradentes.

Foi deste período, também, a patética demissão de Rose Nogueira do jornal Folha da Tarde. Ela foi demitida por abandono de emprego quanto até as árvores da Barão de Limeira sabiam que a jornalista do Grupo Folha estava na cadeia. Aqui ela tratou do assunto.

Um caso sobre o qual a Folha ainda nos deve explicações, sem falar no empréstimo de viaturas para a Operação Bandeirantes.

O fato é que a geração de Rose subirá a rampa com Dilma Rousseff, no sábado, em Brasília. Junto com a memória da dona Maria Ghilardi Guerra, que faleceu aos 90 anos de idade. E, de certa forma, com todas as mulheres batalhadoras do Brasil, do passado e do presente.

Terminada a entrevista, Rose liga de novo, para complementar: diz que com a avó aprendeu a importância de combater as injustiças, mas que a militância mesmo começou aos 18 anos, quando se apaixonou por um militante do PCB. Amor + luta. Rima com mulher.

por Luiz Carlos Azenha

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Conselhos de um cearense para um 2011 pai d'égua

Sobre as suas metas para o Ano Novo

* Anote us seus querê e pindure num lugar qui ocê enxergue todo dia.
* Mermo qui seus bjetivos tejam lá prá baixa da égua, vale à pena correr atrás. Num se agoni e nem esmureça. Peleje.
* Se vire num cão xupando manga e mêta o pé na carreira, pois pra gente consegui o qui quer, tem é Zé.
* Lembre qui pra ficar estribado é precisu trabaiá. Num fique só frescando não.

 Sobre o amor

* Num fique inrolando e arrudiando prá chegar junto de quem ocê gosta. Tome rumo, avie, se avexe.
* Dê um disconto prá peste daquela cabrita que só bate fofo com ocê. Aperreia, vai que dá certo e nasce um bruguelim réi amarelo.
* Você é um corralinda. Se você inda num tem ninguém, num pegue qualquer marmota. Escoia uma corralinda igual ocê.
* Num bula no que tá queto. Num seja avexado, pois de tanto coizar com uma, coizar com otra, você acaba mesmo é com um chapéu de touro.
* As cabritas num devem se agoniá. O certo é pastorar até encontrar alguém pai d'égua. Num devem se atracar com um cabra peba, malamanhado e fulerage. O segredo é pelejar e num desistir nunca. Num peça pinico e deixe quem quiser mangar. Um dia vai aparecer um machoréi da sua bitola.

 Sobre o trabalho

* Trabai, num se mêta a besta. Quem num dá um prego numa barra de sabão num tem vez não.
* Se você vive fumando numa quenga, puto nas calças e não agüenta mais aquele seu chefe réi fulerage, tenha carma, num adianta se ispritar.
Se ele não lhe notou até agora é porque num tá nem aí se você rala o buxo no trabalho. Procure argo mió e cape o gato assim qui puder.
* Se a lida num tá como ocê quer, num bote buneco, num se aperrei nem fique de lundu. Saia com aquele magote de amigos pra tomar uns merol.
Tome umas meiotas e conte uma ruma de piadas que tudo melhora.

 Sobre a sua vidinha

* Ocê já é um cagado por estar vivo. Pense nisso e agradeça a Deus.
* Cuide bem dos bruguelos e da muié. Dê sempre mais que o sustento, pois eles lhe dão o aconchego no fim da lida.
* Não fique resmungando e batendo no quengo por besteira. Seje macho e pense positivo.
* Num se avexe, num se aperreie e nem se agonie. Num é nas carreira que se esfola um preá.

 Arrumação motivacional

* No forró da entrada do ano, coma aquela gororoba até encher o buxo. É prá dá sorte, mar cuidado, senão dá gastura.
* Tome um burrim e tire o gosto com passarinha ou panelada que é prá num perder a mania.
* Prá começar o ano dicunforça:
* Reflita sobre as besteiras do ano passado e rebole no mato os maus pensamentos.
* Murche as orêia, respire fundo e grite bem alto:

Sai mundiça !!!
* Ah, e não esqueça do grito de guerra, que é prá dar mais sorte ainda: Queima raparigal !!!

Agora é só levantar a cabeça e desimbestar no rumo da venta qui vai dá tudo certo em 2011, afinal de contas ocê é cearense. E prá us qui num são da terrinha, mas são doidim prá ser,nosso desejo é que sejam tão feliz quanto nois.

Peeeeennnnse num ano que vai ser muito bom.Respeite como vai ser pai d'égua esse 2011

Um Ano Novo Arretado pra ocês Tudim !!!!

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Briguilino