Esse universo é composto principalmente por pessoas que foram beneficiadas pela atual política de valorização do salário mínimo. Elas conseguiram emprego formal, montaram negócios próprios ou foram alcançadas pela aposentadoria rural ou Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social, que paga um salário mínimo para ex-trabalhadores rurais, idosos e deficientes.
Bolsa família
Esse universo é composto principalmente por pessoas que foram beneficiadas pela atual política de valorização do salário mínimo. Elas conseguiram emprego formal, montaram negócios próprios ou foram alcançadas pela aposentadoria rural ou Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social, que paga um salário mínimo para ex-trabalhadores rurais, idosos e deficientes.
CDH realiza audiência pública sobre Comissão da Verdade
Comentário em Marcha "Contra" a Corrupção ou "da" Corrupção?.
Dizer que a marcha contra a corrupção é financiada pela oposição é o mesmo que dizer que o Blog do Briguilino é financiado pelo PT. Uma mentira deslavada e sem vergonha.
Eu nunca publicaria no meu Blog uma denuncia de que o Blog do Briguilino é financiado pela organização criminosa do PT, isto porque não há nenhum indício de que o Briguilino não seja uma pessoa honesta e ética.
Dizer que a Marcha contra a corrupção e uma marcha da corrupção é um ataque contra a liberdade de manifestação no Brasil, um ataque contra a democracia.
Só pessoas desqualificadas e sem nenhum padrão de moralidade e de honestidade podem concordar com a afirmação do Giovani.
O exemplo de honestidade e de moralidade tem que vir de cima sempre. O filho que não vê no pai um exemplo de honestidade tem grandes chances de ser desonesto.
Assim também é com um povo que tem um governo desonesto.
Giovani dá prova disto. Submisso a um governo mentiroso mente também como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Briguilino fez bem em publicar este post para mostrar como pessoas desqualificadas atacam de forma vil a liberdade de manifestação democrática no Brasil.
Juntem-se a nós e vamos exigir mais ética, honestidade e moralidade com a coisa pública no Brasil.
Vamos continuar marchando contra a corrupção
Sensibilidade
O PT e PSDB a caminho de 2014
Enquanto alguns se encantam com as movimentações de Kassab e seus correligionários, achando que representam um "fato novo" relevante no jogo político nacional, o sistema permanece onde sempre esteve. Há 20 anos, não muda (mais tempo que durou a República de 1945 inteira).
Desde a crise do governo Collor e a posse de Itamar, a vida política nacional se bipolarizou. De um lado, o PT (e seus satélites), de outro, o PSDB (também com legendas orbitando em seu torno). No restante, lideranças e partidos que avaliam com qual dos dois ficará o poder, a fim de decidir com quem estarão. Um dia, será com um, amanhã, com o outro. (Sem esquecer da extrema esquerda, que será sempre contra tudo e todos).
Esse modelo é tão sólido que, nem bem começou o governo Dilma, já se discute qual será o candidato petista e qual o tucano que se enfrentarão em 2014.
Há, até, quem faça a mesma pergunta a respeito das eleições de 2018, acreditando que a bipolarização atual chegará aos 30 anos, na hora em que o sucessor do sucessor de Dilma terminar seu mandato.
Nas duas últimas eleições presidenciais, essa tendência se acentuou. Em 2006, Lula e Alckmin dividiram mais de 90% dos votos no primeiro turno. Em 2010, Dilma e Serra somaram quase 80%, apesar do "fenômeno Marina".
Ou seja, mesmo havendo a eleição em dois turnos - que deveria encorajar os partidos a lançar candidatos e deixar as composições para o segundo turno -, a bipolarização está se consolidando.
Não parece impossível que, nas próximas, surjam terceiras e quartas vias, mas nada indica que as chances sejam altas. Qualquer um vê que o governador Eduardo Campos, por exemplo, tem potencial para uma candidatura presidencial logo em 2014.
Mas poucos apostariam nela, pois ele mesmo e seus companheiros de PSB dão mostras de preferir continuar ao lado do PT até o final do governo Dilma – hipótese que seria inviabilizada se tivessem candidato próprio. No máximo, pensa-se em seu nome como opção (desejável por todos, incluindo o PSDB) para a Vice-Presidência.
O paradoxo desse cenário é que ele existe apenas no topo do sistema político, sem correspondência efetiva em suas bases e níveis intermediários. Fora da escolha do presidente da República, continuamos a ter um sistema partidário multifacetado, com mais de 20 partidos representados na Câmara (hoje, talvez um pouco menos, pois algumas dessas legendas – as menos significativas – foram esvaziadas pelo PSD).
No Legislativo federal, PT e PSDB têm o mesmo tamanho: juntos, elegeram141 deputados em 2010 (27% de 513) e somam 23 senadores (28% de 81). Nos estados, números semelhantes: têm 8 governadores (29% de 27) e 272 deputados estaduais e distritais (25% de 1059).
Ou seja, partidos que representam algo perto de um quarto do eleitorado nas eleições legislativas e estaduais, capitanearam as cinco últimas eleições presidenciais e parece que continuarão a polarizar as futuras (até onde conseguimos enxergar).
Para 2014, a estratégia do PT é clara: fazer o que estiver a seu alcance para que o governo Dilma seja bem-sucedido. Isso não significa que inexistam tensões e até conflitos na relação entre a presidente e o partido.
O Planalto não vai fazer, sempre, tudo que seus líderes e integrantes desejam, e esses não responderão com obediência a cada orientação que vier de lá.
Mas, como vimos na sucessão de Lula, chega uma hora em que o PT se ajeita. E vai se acertar, de novo, quando a eleição se avizinhar.
Não há nada que um partido que está no poder possa fazer além disso. Quem quer que seja seu candidato, terá que justificar o governo. Se as coisas continuarem a andar bem no país, será fácil. Se não, menos, mas a explicação e a defesa do trabalho feito são inescapáveis.
Importa pouco, para esta discussão, se Dilma será a candidata ou se Lula vai voltar. Quem a conhece calcula que ela participará da decisão de forma racional, ponderando o que é mais vantajoso para o partido no médio e longo prazo. O mesmo deverá fazer o ex-presidente.
Isso, em outras palavras, quer dizer que a eleição de 2014 não começou para o PT: não precisa formular uma agenda e pode deixar a definição de sua candidatura para quando considerar oportuno.
No PSDB, as coisas são mais complicadas. Para convencer o eleitorado de que é preciso mudar, é necessário dizer como e em quê. E mostrar-se minimamente coeso, com uma liderança que expresse essa plataforma.
Hoje, os tucanos estão presos à sua eterna discussão de "resgatar o governo FHC", como se não valorizá-lo fosse o motivo dos insucessos recentes. E continuam sem definir o rosto que terão.
Para eles, a eleição já começou. Só que não sabem o que fazer.
Sacerdotes da estagnação(?)
Já o PT lembra ter recebido o governo em 2003 com os preços saindo de controle, e diz que Luiz Inácio Lula da Silva deu jeito na coisa, ao aplicar um arrocho fiscal e monetário naquela largada.
O PSDB retruca lembrando que o instrumental usado pelo PT foi uma herança do governo tucano, especialmente a Lei de Responsabilidade Fiscal. O petismo observa que a construção institucional das ferramentas vem de mais longe.
O ministro da Fazenda Antonio Palocci era expert em introduzir esse último elemento na narrativa. Distribuindo os méritos da coisa.
E segue o debate, bastante autocentrado. Cada polo é tão cioso na própria defesa que esquece de olhar ao redor.
As quase duas décadas de poder tucano e petista realmente afastaram a superinflação, mas não entregaram a mercadoria prometida.
Deixaram o serviço pela metade. Não explicaram como fazer para crescer forte e consistentemente num ambiente de preços controlados.
Ou bem o país cresce e os preços sofrem além do desejado, ou o controle dos preços acaba matando a expansão da economia.
Lula pretendia ter superado essa barreira, com o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, tocado pela braço direito Dilma Rousseff. Conseguiu um certo plus (apesar da crise mundial), que logo se revelou insustentável.
Era a época das autoridades econômicas alardeando o rompimento da barreira do PIB potencial (o máximo que a economia pode crescer sem estourar a meta de inflação) medíocre. Depois de muito tempo, 3 ou 3,5% não eram mais nosso limite.
E 2010 foi vendido como prova, com seu vistoso PIB de 7,5%. Era ilusão. O número resultou da comparação com o retraimento absoluto de 2009. Passada a flacidez fiscal da eleição, a fantasia deixou de servir.
O governo FHC sacrificou o crescimento em favor do combate à inflação, e os governos do PT não conseguem decolar sem acordar a dita cuja. Um nó estrutural aparentemente indesfazível.
Agora Dilma está ameaçada pelo pior dos mundos. Crescimento medíocre com inflação incômoda. Para sorte do Brasil, a presidente parece resistir à solução tradicional.
Pois se é verdade que a inflação é um imposto antissocial, atinge mais quem menos consegue proteger o próprio dinheiro, o desemprego é outra chaga. O chamado Primeiro Mundo é prova.
Dilma escolheu o caminho certo ao evitar que o Banco Central decidisse novamente congelar a economia. Foi o BC quem tomou a decisão de baixar os juros, mas foi a presidente quem indicou o comando do BC. E o apoia. Está tudo bem entendido.
Será porém preciso avançar. E os sinais são insuficientes. O governo aposta no mercado interno para enfrentar a crise planetária, mas é pouco. A indústria patina há três anos, desmascarando postumamente a farsa da "marolinha".
Não basta o governo dizer que não sacrificará o crescimento em nome do combate à inflação, se deixa o país escorregar para a estagflação.
É preciso que diga como, efetivamente, vai manter a máquina funcionando em velocidade desejada sem estourar os preços.
O PT venceu três eleições presidenciais porque, entre outras razões, a maioria do país recusou a volta a um modelo de conformismo com o baixo crescimento, um fardo que os candidatos tucanos precisaram carregar como triste legado do período FHC.
Uma herança maldita.
Mas que vai se diluindo no tempo. O problema agora é outro. O PT já está no poder faz tempo suficiente, deve dizer a que veio.
Dilma largou bem mas a corrida é longa. A presidente foi bem na primeira curva, quando o BC ignorou os sacerdotes da estagnação e baixou os juros.
Mas se Dilma bobear ninguém lá na frente lembrará que a presidente começou a corrida na pole-position.