A obsessão da elite brasileira em tentar desqualificar Lula é quase patológica


A cultura de tentar ganhar no grito tem prevalecido sobre a boa educação e o senso de humanidade na política brasileira. E o alvo preferencial do “vale-tudo” é, em disparada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por algo mais do que uma mera coincidência, nunca antes na história desse país um senador havia ameaçado bater no presidente da República, na tribuna do Legislativo. Nunca se tratou tão desrespeitosamente um chefe de governo. Nunca questionou-se tanto o merecimento de um presidente – e Lula, além de eleito duas vezes pelo voto direto e secreto, foi o único a terminar o mandato com popularidade maior do que quando o iniciou. 
A obsessão da elite brasileira em tentar desqualificar Lula é quase patológica. E a compulsão por tentar aproveitar todos os momentos, inclusive dos mais dramáticos do ponto de vista pessoal, para fragilizá-lo, constrange quem tem um mínimo de bom senso. A campanha que se espalhou nas redes sociais pelos adversários políticos de Lula, para que ele se trate no Sistema Único de Saúde (SUS), é de um mau gosto atroz. A jornalista que o culpou, no ar, pelo câncer que o vitimou, atribuindo a doença a uma “vida desregrada”, perdeu uma grande chance de ficar calada.
Até na política as regras de boas maneiras devem prevalecer. Numa democracia, o opositor é chamado de adversário, não de inimigo (para quem não tem idade para se lembrar, na nossa ditadura militar os opositores eram “inimigos da pátria”). Essa forma de qualificar quem não pensa como você traz, implicitamente, a ideia de que a divergência e o embate político devem se limitar ao campo das ideias. Esta é a regra número um de etiqueta na política.
A segunda regra é o respeito. Uma autoridade, principalmente se se tornou autoridade pelo voto, não é simplesmente uma pessoa física. Ela é representante da maioria dos eleitores de um país, e se deve respeito à maioria. Simples assim. Lula, mesmo sem mandato, também o merece. Desrespeitar um líder tão popular é zombar do discernimento dos cidadãos que o apoiam e o seguem. Discordar pode, sempre.
A terceira regra de boas maneiras é tratar um homem público como homem público. Ele não é seu amigo nem o cara com quem se bate boca na mesa de um bar. Essa regra vale em dobro para os jornalistas: as fontes não são amigas, nem inimigas. São pessoas que estão cumprindo a sua parte num processo histórico e devem ser julgadas como tal. Não se pode fazer a cobertura política, ou uma análise política, como se fosse por uma questão pessoal. Jornalismo não deve ser uma questão pessoal. Jornalistas têm inclusive o compromisso com o relato da história para as gerações futuras. Quando se faz jornalismo com o fígado, o relato da história fica prejudicado.
A quarta regra é a civilidade. As pessoas educadas não costumam atacar sequer um inimigo numa situação tão delicada de saúde. Isso depõe contra quem ataca. E é uma péssima lição para a sociedade. Sentimentos de humanidade e solidariedade devem ser a argamassa da construção de uma sólida democracia. Os formadores de opinião tem a obrigação de disseminar esses valores. 
A quinta regra é não se deixar contaminar por sentimentos menores que estão entranhados na sociedade, como o preconceito. O julgamento sobre Lula, tanto de seus opositores políticos como da imprensa tradicional, sempre foi eivado de preconceito. É inconcebível para esses setores que um operário, sem curso universitário e criado na miséria, tenha ascendido a uma posição até então apenas ocupada pelas elites. A reação de alguns jornalistas brasileiros que cobriram, no dia 27 de setembro, a solenidade em que Lula recebeu o título “honoris causa” pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris, é uma prova tão evidente disso que se torna desnecessário outro exemplo.
No caso do jornalismo, existe uma sexta regra, que é a elegância. Faltou elegância para alguns dos meus colegas.
por Maria Inês Nassif

Grande passo no rumo do combate à corrupção

 [...] foi dado pela presidente Dilma Rousseff ao suspender por 30 dias o repasse de verbas federais a todas as ONGs contratadas para prestar serviços com  dinheiro do governo. Cada ministro que promova detalhada investigação nos convênios celebrados com as organizações ironicamente chamadas de não governamentais. Como são 350 mil em todo o Brasil, cada um que tire sua conclusão, apesar da evidência de que muitas jamais se aproximaram dos cofres públicos.

Os ministérios terão 60 dias, depois de decorrido o primeiro prazo, para obrigar a se explicarem e devolverem  os recursos recebidos, as ONGs incapazes  de demonstrar o cumprimento de seus contratos. Constatando-se o que se passa no ministério dos Esportes, serão  milhares, operadas por partidos,  grupos políticos e até bandidos em tempo integral.

Está na hora de ampla revisão no mecanismo das ONGs. São bilhões de reais do tesouro público entregues a elas para exercerem todo o tipo  de atividades, muitas vezes não realizadas.  Importa que o palácio do Planalto fiscalize diretamente o cumprimento da decisão presidencial para a identificação dos responsáveis. E depois, cadeia neles.
por Carlos Chagas

7 hábitos que envelhecem

Fumar e não usar filtro solar acelera o aparecimento de rugas

Inúmeros fatores influenciam o aspecto visual de uma pessoa, desde a dieta até os vícios e a maneira como ela lida com as suas obrigações diárias. Há ainda influências externas, como poluição, trânsito e pressão no ambiente de trabalho ou estudo. O resultado de tudo isso pode não só afetar a saúde como ainda fazer com que a aparência não corresponda à verdadeira idade. Por isso, o Minha Vida conversou com três especialistas para distinguir os principais hábitos que fazem alguém se parecer mais velho do que realmente é.

"O sol é o principal agente causador do envelhecimento precoce da pele", afirma a dermatologista Patrícia Fagundes, do Hospital 9 de julho. Segundo a especialista, ele é extremamente saudável, mas a exposição inadequada causa a degeneração precoce e cumulativa da pele, promovendo o aparecimento de rugas e manchas. Em alguns casos, pode até levar ao desenvolvimento de um câncer.

Por isso, é fundamental usar filtro solar com FPS 15 (no mínimo) todos os dias e evitar a exposição ao sol entre as dez horas da manhã e as quatro horas da tarde. Lembre-se também de que o protetor solar só funciona meia hora depois de entrar em contato com a pele e que ele não dura um dia inteiro. "Repasse o produto a cada duas ou três horas", recomenda a profissional.
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Blog do Charles Bakalarczyk: Críticas revelam preconceito contra ascensão de Lu...

Blog do Charles Bakalarczyk: Críticas revelam preconceito contra ascensão de Lu...: Críticas revelam preconceito contra ascensão de Lula, avalia pesquisadora Dayanne Sousa A notícia de que o ex-presidente Luis ...

do Ex-blog do Cesar Maia

 O QUE É A CRISE NO PSDB?
                       
1. A mudança de tom de José Serra, passando de um discurso administrativo-econômico para um discurso político de oposição pela esquerda, veio acompanhada pela nova vocalização do senador Aloysio Nunes, que passa por seu porta-voz. Uma interpretação mais imediata seria uma reação impulsiva à derrota eleitoral e a perda de mandato. Uma segunda -mais destacada por seus pares e pela imprensa- é a disputa antecipada pela liderança em 2014.
                        
2. Mas, independente dos graus de acertos destas duas interpretações, há um pano de fundo que é muito mais complexo: a determinação de Serra, Nunes..., de empurrarem o PSDB para o campo da esquerda. No início de 2010, numa conversa, Serra dizia que sua disposição na redemocratização era estar na formação do que seria o PT. Teria conversado isso com o Lula. Mas a sindicalização do novo partido o afastou desse projeto.
                        
3. Terminou no PMDB de Franco Montoro, de quem foi secretário, cuja equipe paulista aglutinada na Constituinte, deu origem ao PSDB. Franco Montoro, desde antes de 1964, era o líder mais expressivo da Democracia Cristã brasileira, tendo fortes vínculos internacionais com as DCs da Itália e do Chile. E essa foi a marca que acabou adotando o PSDB, prevalecendo as ideias de seu inspirador.
                        
4. No governo FHC isso ficou claro, com a adoção de uma linha social-liberal própria das democracias-cristãs. Mas Serra, no governo, sempre foi um dissidente, e seus conflitos explícitos com o presidente do Banco Central, Gustavo Franco, exemplificam essa dissidência. Não é segredo que, na campanha de 2002, nem Serra tratava com entusiasmo, nem FHC mostrou qualquer empenho em sua candidatura.
                        
5. Agora mesmo, nas reuniões do DEM-FLC com a CDU-KAS em Berlim e com a FAES-PP em Madrid, isso ficou claro, nas avaliações conjuntas da política brasileira. O PSDB, para dentro, é social-liberal e, para fora, é socialdemocrata, fazendo as fotos e imagens com os líderes -ditos- socialistas europeus. Esse hibridismo é inaceitável para o Centro (Die Mitte) do CDU, ou (Centro) do PP.
                        
6. A projeção de um conflito ideológico no PSDB, com uma visão de esquerda patrocinada por Serra-Nunes, não trará resultados práticos para eles. Então o que pensam como "derivada segunda? Imaginar que seja o PSD, seria um híbrido social-ruralista-clientelista, inimaginável. Agregar-se ao PT seria uma aventura, pois o ônibus está cheio, especialmente em projetos presidenciais. Ir para o PPS seria mais acomodável (Afinal, o cineasta PPSista Silvio Tendler deu um destaque a ele no documentário sobre Tancredo, quando ele ainda era -na época- secretário de planejamento de Montoro e nada teve com a ascensão de Tancredo. Aliás, Tendler se esqueceu do PFL, decisivo para a eleição de Tancredo pelo Congresso).
                        
7. O PT já sentiu isso e ofereceu ao senador Aloysio Nunes um holofote de esquerda como relator que foi da Lei da Comissão da Verdade e conta com ele na votação do Código Florestal. Mas há um cheiro no ar de que -por esses conflitos ideológicos- a convivência partidária será como a de um casal nos meses antes da separação. Brizola, que sempre afirmou que Serra estava à esquerda do PSDB, diria: Serra está costeando o alambrado.


A MULHER PERFEITA


Um homem saiu pelo mundo à procura da mulher perfeita. Depois de dez anos de busca, voltou a aldeia e cruzou um amigo que perguntou:

- Encontrou a mulher perfeita em suas andanças?

- ele respondeu:

- Ao sul, encontrei uma mulher linda. Seus olhos pareciam esmeraldas, seus cabelos cor da graúna, seu corpo lindo como uma deusa.

O amigo, entusiasmado, diz:

- Onde está sua esposa?

- Infelizmente, ela não era perfeita, porque era pobre...

Fui para o norte e encontrei uma mulher que era a mais rica da região.

O amigo:
- E aí? Casou com ela?

O homem:

- Não. O problema é que nunca vi criatura mais feia em toda a minha vida...

Mas, felizmente, no sudeste, encontrei uma mulher perfeita... Era linda de ofuscar os olhos e ainda por cima tinha dinheiro, contou o homem.

- Então, você se casou com ela, não é, amigo?

- Não, porque, infelizmente, ela também procurava o homem perfeito.

 

Bruno e Marrone - Bijuteria