“Nota de pesar da presidenta Dilma Rousseff pelo falecimento de Dona Canô


Nosso Natal ficou mais triste, perdemos Dona Canô. Uma mulher rica de coragem, principalmente a coragem de ser feliz, como ela mesma gostava de dizer. Construiu uma família em torno do amor pela cultura, pela Bahia e pelo Brasil, expresso no talento de seus filhos, entre eles Caetano Veloso e Maria Bethânia. Sua alegria de viver e sua lucidez conquistaram o coração dos brasileiros. Transmito meu sentimento de pesar aos familiares de Dona Canô e aos filhos e filhas de Santo Amaro da Purificação, que hoje perderam sua maior divulgadora e fã. Dona Canô, mulher forte e sábia, nos deixa muita saudades.
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil”

Redenção do Padre


O padre Julio foi barbaramente apedrejado, torturado e assassinado moralmente por um bando de abutres sequiosos por uma carniça de Batina e Crucifixo. 
A elite televisiva, a escrita de papel e tinta e a imprensa arco-íris, construíram uma vitima indefesa e, arremessaram o homem na jaula do feroz Leão, para que este devorasse sua conduta como homem que sempre cuidou dos fracos e oprimidos, os quais moram ao relendo na cidade de coração de pedra. Graças aos abnegados de plantão, salvaram a honra desse cidadão de comportamento imaculado e benevolência sem limites. Esse cidadão merece todo nosso respeito e consideração pelo que ele tem feito de útil pelos carentes de São Paulo.

Feliz Natal


Eu estou pensando em você hoje porque é Natal, e eu lhe desejo felicidade.
E amanhã, porque será o dia seguinte ao Natal, Eu lhe desejarei mais felicidade.
Eu posso não ser capaz de lhe falar sobre isto diariamente, porque eu posso estar ausente, ou nós podemos estar muito ocupados. Mas isso não faz diferença. Meus pensamentos e meus desejos estarão com você da mesma forma. Qualquer alegria ou sucesso que você tenha, me fará feliz. Me iluminará por todo ano.
Eu desejo à você o Espírito do Natal.
Sempre!!!

O aniversariante é o presente

Feliz Natal 

2013: previsões para todos os signos


O céu do início de 2013 relembra e reverte o lema dos anos 60: assim, em vez de ‘paz e amor’, podemos esperar guerra e amor.
Para a astrologia, o ano de 2013 começa na manhã de 20 de março. É observando a posição dos planetas neste momento que temos as informações mais seguras sobre o que nos espera no novo tempo.
O clima que deve prevalecer no novo ano é muito parecido com o que marcou dezembro de 2012 : uma presença forte e harmoniosa dos signos e dos planetas que falam de amor e sensibilidade em contraste com uma fortíssima tensão entre os planetas ligados aos conflitos e às guerras.
2013 será regido por Saturno, um convite quase impositivo à reflexão. A energia do planeta regente atua com um pano de fundo para a maneira como encaramos os acontecimentos importantes do ano. Isso quer dizer que em 2013 vamos precisar repensar e redefinir qual é o nosso real padrão de necessidade. Dito de outra forma: do que nós realmente precisamos para nos sentirmos seguros?


Quando o livro está super interessante e você não consegue parar de ler

Luis Nassiff: a redenção do Padre Júlio Lancellotti


Uma reportagem que dignifica o jornalismo e faz justiça ao padre Júlio Lancellotti, vítima da mais iníqua perseguição jornalística dos últimos anos. Padre exemplar, autor de uma obra humanística de valor incalculável, padre Júlio caiu nas malhas de um chantagista.
O clima de macartismo fez o restante. Foi alvo de achincalhes, ataques escabrosos produzidos pelo mais fétido esgoto que o jornalismo contemporâneo já se permitiu. Sua Casa, destinada a acolher crianças portadoras de HIV, perdeu financiadores, devido à escandalização do episódio. Não se deu ao padre Júlio sequer o benefício da dúvida. Não se pensou um minuto nos desassistidos amparados pela obra social do padre Júlio.
Inicialmente a Justiça absolveu os acusados, alegando falta de provas. Voltaram a atacar. Desta vez foram pilhados e condenados.
Os achincalhes da mídia a um homem digno, os ataques sem limites a um padre missionário, permanecerão impunes.
Haverá correção dos ataques sofridos? Jamais. O Conselho Nacional da Justiça (CNJ), sob a presidência de Ayres Britto, jamais incluiu as vítimas da imprensa como seu objetivo.
Reitero, mais do que nunca os termos da "Carta Aberta ao Ministro Ayres Britto", esperando que seu sucessor, Joaquim Barbosa, tenha um mínimo de sensibilidade em relação às vítimas desses pequenos e grandes assassinatos da mídia.
O Estadão

TJ condena casal que achacou padre Júlio

Após 5 anos, Justiça dá razão ao religioso, que acusou duas vezes os mesmos bandidos

FAUSTO MACEDO - O Estado de S.Paulo
Chega ao fim a agonia do pastor dos excluídos. Aos 64 anos, toda a vida dedicada à missão tão inglória - a proteção ao pessoal da rua -, padre Júlio Renato Lancellotti resgata a paz que roga aos outros e agora se vê livre das ameaças morais que escreveram uma página infeliz de sua história.
Na semana passada saiu publicado acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo mantendo sentença contra seu algoz, Anderson Marcos Batista - condenado a 7 anos, 3 meses e 3 dias por crime de extorsão, pena também aplicada à companheira dele, Conceição Eletério.
Foi o segundo golpe na honra do padre, em 11 de janeiro de 2011. Naquela manhã, eram 6h30, ele saía de casa, no Belém, quando Anderson o abordou. O rapaz não estava armado e não agrediu fisicamente o religioso, mas intimidou-o e dele exigiu dinheiro. "Vou te matar", avisou. Só se afastou quando padre Lancellotti embarcou em um táxi rumo à Paróquia São Miguel Arcanjo, na Mooca.
Nesse tempo, quase dois anos entre o ataque sofrido e a sentença judicial definitiva, ele manteve em segredo o seu drama. Temia a volta daquele inferno de maledicências e deboches, como na primeira provação, aqui e ali as histórias do missionário da fé que acolheu Anderson com outras intenções e até o sustentou por livre e espontânea vontade. Não fora exatamente assim em 2007, quando o acusado o extorquiu pela primeira vez e a Justiça o inocentou por falta de provas?
Assustado com o novo cerco, este de 2011, Lancellotti recorre ao amigo e advogado Luiz Eduardo Greenhalgh. "Vamos à polícia", orienta o causídico. Amargurado demais com os resultados da primeira investigação, que levou à absolvição de Anderson, o padre relutou. "Fui muito humilhado na delegacia."
Greenhalgh muda a estratégia e leva a demanda à mesa de Antonio Ferreira Pinto, então secretário da Segurança Pública do Estado. Sensibilizado, o chefe da polícia aciona o DHPP, sigla do famoso Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, reduto dos tiras experientes.
Joaquim Dias Alves, delegado perspicaz, foi escalado para conduzir o inquérito. Seu primeiro ato foi uma visita à Rua Irmã Carolina, onde mora o padre. Logo, percebeu que em um prédio próximo havia uma câmera de TV, dessas que registram os movimentos do entorno. As imagens confirmam o relato da vítima - Anderson aborda Lancellotti, faz gestos ameaçadores, a mão direita simula uma arma de fogo.
A investigação revela que os réus eram conhecidos da vítima em razão dos trabalhos de cunho social da Lancellotti. Segundo a polícia, antes da abordagem daquela manhã, Conceição ligou diversas vezes para o padre, solicitando uma "ajuda".
Foi requerida, e a Justiça ordenou, a prisão preventiva de Anderson, que acabou detido ocasionalmente, em uma briga em um ônibus. A primeira instância forense, 25.ª Vara Criminal da Capital, impôs a Anderson e a sua companheira a pena superior a 7 anos, em regime fechado.
A defesa apelou pela absolvição, alegando ao Tribunal de Justiça "insuficiência e fragilidade probatórias". Sustentou que não havia indícios das ameaças, como degravações telefônicas. O Ministério Público recorreu, pleiteando "afastamento da continuidade delitiva e fixação da sanção base acima do limite legal", pelo menos acima de 8 anos de reclusão. Greenhalgh, como assistente da acusação, requereu a condenação de Anderson também por tortura psicológica.
Fim da linha. A corte não atendeu nenhuma parte, mas a condenação acabou mantida nos termos iniciais. "Claras e irrefutáveis a autoria e a materialidade delitivas", assevera o desembargador Antonio Manssur, relator, acompanhado em seu voto por Guilherme Strenger e Maria Tereza do Amaral.
Destacou Manssur: "As negativas de autorias ofertadas pelos réus acabaram isoladas e dissociadas, nos autos, visto que as declarações da vítima e o depoimento da testemunha de acusação Joaquim Dias Alves, delegado de polícia que presidiu as investigações, são coerentes e harmônicos, descrevendo, de forma segura e convincente, sem deixar margem a dúvidas, como ocorreram os fatos, afastada a tese defensiva de absolvição".
É com alívio que o pregador tomou conhecimento do acórdão. Agora, pode retomar com serenidade e sem sobressaltos a jornada na Pastoral de Rua e no Centro de Defesa dos Direitos Humanos. Amanhã, às 17 horas, o vigário episcopal para o Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo estará no Arsenal da Esperança, que abriga 1.200 desassistidos. Ele e o cardeal d. Odilo Scherer vão celebrar a missa de Natal para o rebanho sem teto.