Mensagem da meia-noite

Para entrar no clima de "50 tons de cinza"

Ocupando atualmente os primeiros lugares das listas brasileiras dos livros mais vendidos, a trilogia “Cinquenta Tons” (Intrínseca) é um sucesso inegável. Além divertir muitas mulheres com a história do casal Christian Grey e Anastasia Steele, a série erótica atiçou na cabeça das leitoras a vontade de experimentar a fantasia da dominação e da submissão, o sadomasoquismo.


De acordo com especialistas em sexualidade, o fetiche que esquenta a trama da trilogia pode mesmo apimentar as relações dos casais. “De maneira geral, ler sobre erotismo costuma provocar as fantasias de quem lê”, esclarece a sexóloga Maria Cristina Romualdo Galati, do Instituto Kaplan de São Paulo. “Como 'Cinquenta Tons' envolve o sexo com uso de acessórios associados ao sadomasoquismo, como algemas e chicotes, muitos pessoas acabam inserindo esses itens nas suas relações”.
A sexóloga acredita que o livro faz sucesso com um grupo grande e heterogêneo de mulheres porque mostra uma versão abrandada e fantasiosa da prática de dominação e submissão. “'Cinquenta Tons' é um conto de fadas moderno, que traz em suas páginas um sadomasoquismo light ”, opina a especialista.
A psicóloga Luciana Keller, dona da boutique erótica Constantine, em São Paulo, diz que essa versão adocicada da prática é de fato a que mais faz sucesso entre as suas clientes. “A maior parte das mulheres encara tudo como um fetiche. Os acessórios que elas compram, inclusive, são mais para brincar do que para provocar dor de verdade nela e no parceiro. Elas rejeitam o sadomasoquismo mais hard”, diz.

Arte digital

É eterno


Um Sentimento verdadeiro não morre.
Por decepcionado que fique, por machucado que seja
Pode até esfriar
Ou adormecer
Mas tal como o vento, jamais deixa de soprar:
Um Amor de verdade retém em si a própria essência do Tempo e do Universo
É imortal, é Infinito
É Eterno...

O bonequeiro Oscar Costa Filho perde mais uma

do UOL

Justiça nega acesso antecipado a redações do Enem; divulgação será em fevereiro


O desembargador federal Paulo Roberto de Oliveira Lima, presidente do TRF-5 (Tribunal Regional Federal da 5ª Região), derrubou na noite desta sexta-feira (4) a liminar da Justiça Federal do Ceará que obrigava o MEC (Ministério da Educação) a disponibilizar aos estudantes que prestaram o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) as provas de redação corrigidas.

A decisão de Lima atendeu a recurso do MEC, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União) depois de concessão da liminar na ação movida pelo procurador Oscar Costa Filho, que já havia questionado a organização do Enem em anos anteriores.
Para proferir sua decisão, o presidente do TRF-5 fundamentou-se no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) celebrado pela Subprocuradoria Geral da República, pela União e pelo Inep, através do qual foi resolvido que apenas a partir de 2012 a exibição das provas e dos espelhos seria liberada, e com um caráter "meramente pedagógico".
"Na ação em exame, não se ataca o descumprimento do ajuste (TAC), como se, por exemplo, o Inep não houvesse honrado a palavra dada em juízo e a res iudicata (coisa julgada). Quer-se, bem ao reverso, é que a exibição das provas tenha caráter outro que não o pedagógico, a saber, permitir a interposição de recurso voluntário pelos candidatos, algo que o TAC também afastou. É preciso reconhecer que a postulação feita pelo MPF insurge-se contra aquilo que o Inep e o próprio Parquet (MPF) deliberaram; viola a coisa julgada, portanto, já que pretende impor, à exibição dos documentos, um caráter que ela não deveria ter, tudo para que se viabilizem recursos voluntários que o ajustamento não prevê --e nem, por consequência, o edital do exame", argumentou.

1 pixel valerá mais que 1.000 palavras


500 mil milhões de fotos são tiradas todos os anos e 72 horas de vídeo são carregadas no YouTube a cada minuto. O mercado mundial para diagnóstico médico por imagem deverá crescer para 26,6 mil milhões de dólares até 2016.
Mas hoje os computadores só percebem imagens através do texto que usamos para as identificar e catalogar; a maioria da informação – o conteúdo real da imagem – ainda é um mistério.
Nos próximos cinco anos, os sistemas não só serão capazes de ver e reconhecer o conteúdo de imagens e de dados visuais, como conseguirão dar um significado aos pixeis  começando a compreender o sentido de um pixel, à semelhança do que fazem os humanos ao interpretarem uma fotografia. No futuro, as capacidades de comparação e associação vão permitir que os computadores consigam analisar características como a cor, padrões de textura e informação exterior e extrair conhecimento dos formatos visuais. Isto terá um impacto profundo em setores como a saúde, o comércio e a agricultura.
Dentro de cinco anos, estes recursos serão colocados à disposição da Saúde, dando sentido ao volume massivo de informação médica com que os profissionais de saúde se debatem diariamente, como ressonâncias magnéticas, tomografias computadorizadas, raios-X e imagens de ultrassom, para capturar dados referentes a  uma anatomia em particular e a determinadas patologias.
O que é realmente importante nestas imagens pode ser tão sutil ou invisível que é difícil de detetar pelo olho humano, o que requer uma avaliação cuidadosa. Ao serem configurados para segmentar o que se deve procurar nas imagens – diferenciar, por exemplo, o tecido saudável do doente – e correlacionar essa informação com registos de pacientes e com o que figura na literatura científica, os sistemas que conseguirão “ver” vão ajudar os médicos a detetar problemas de saúde a uma velocidade muito maior e com mais precisão.

Mensagem da noite