Dilma ressalta parceria com o Celac

A presidenta Dilma Rousseff participou, nesta segunda-feira (17), das cerimônias de formatura da turma 2011/2013 do Instituto Rio Branco e de Condecoração da Ordem de Rio Branco. Durante o discurso, Dilma ressaltou a importância dos acordos e parcerias com os países da América Latina, com a consolidação de organizações como a Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac) e da África.

"Definimos uma visível e necessária importância para a América Latina e África. Daí, todas as iniciativas no sentido de fortalecer o Mercosul e construir essa integração fundamental e de afirmação regional, de projeção regional que é a Unasul. Nos últimos anos, a Unasul teve um papel extremamente equilibrado, democrático e estabilizador na América do Sul. (…) A Unasul se constituiu num elemento fundamental para que se afirmasse a democracia nesse continente", afirmou.

Confira a íntegra 

Uma boa imagem

E uma verdade absoluta 

José Dirceu: Retomada das ruas deve ser comemorada e servir de exemplo

O dia de ontem pode ser considerado um marco na história recente do Brasil. Em todo o país, jovens e cidadãos de classe média, mas também populares, saíram às ruas em sua maioria pacificamente para protestar.


Protestar contra a repressão – não vamos apagar essa demanda, como fez a mesma mídia que pediu repressão histericamente dois dias antes em editoriais, incluindo todos os três jornalões dos barões da mídia –, por melhores condições de vida, transporte melhor e mais barato.



Os atos mostraram sua natureza democrática, pluralista e aberta, espontânea em parte, organizada pelas redes por centenas de grupos de jovens que protestam contra os gastos na Copa e mais recursos para a educação.



Houve ainda setores políticos protestando contra governos, sejam os de Sérgio Cabral, Geraldo Alckmin, Fernando Haddad ou Dilma Rousseff. Mas é importante ressaltar que foram poucos e pontuais os protestos contra o governo Dilma, ao contrário do que gostaria a direita e certa mídia.  Até mesmo nas reportagens dos jornalões isso fica claro.


Mesmo assim, o editorial da Folha de S.Paulo de hoje recorre à manipulação da direita ao dizer que os brasileiros estão "aflitos" com a situação econômica do país e com a "incapacidade" do Estado de apresentar soluções. Tenta fazer uma associação que não encontra eco na realidade.


Não é à toa que uma das razões dos protestos é a própria cobertura da mídia sobre as manifestações. Volto a dizer: a mesma mídia que clamou por repressão contra os manifestantes.


A imensa maioria dos participantes era e é de jovens protestando e nos dizendo claramente que é hora de avançar nas reformas e nas mudanças, começando pela forma de governar e fazer política.

Claro que a direita sempre vai procurar tirar proveito e manipular as manifestações a favor de seus objetivos, mas a retomada das ruas deve ser comemorada e deve nos servir de exemplo.  Fizemos mal em sair das ruas. E precisamos ouvir a voz das ruas e da juventude que luta.


A mobilização é nosso DNA, ao lado da negociação, do diálogo e da democracia, principalmente a participativa. Nunca devemos esquecer ou abandonar nossa origem democrática e popular, o nosso objetivo de continuar mudando o Brasil.

A rua é o nosso lugar

A juventude brasileira esta escrevendo mais uma vez a história do nosso país, temos o dever de assumir a dianteira dessas lutas para pautar bandeiras que de fato ajudem a transformar a vida da população, trazendo para o centro do debate as lutas por transporte coletivo de qualidade,redução da tarifa de ônibus, 10% do PIB para a educação. 

A imprensa brasileira tenta se empoderar das mobilizações e trás consigo todo o seu rancor e conservadorismo de parte da população para tentar barrar as mudanças que estão em curso no Brasil.A juventude não é boba e não vai servir para aqueles que não aceitam a ideia de ter perdido as eleições presidenciais para um operário e depois para uma mulher que enfrentou a ditadura militar.

Hoje pela manhã abri meu facebook e twitter e encontrei varias mensagens de funcionários da Prefeitura afirmando o quanto é importante mobilizar,agora os mesmos a aproximadamente 2 meses atras estavam classificando o Movimento Estudantil como movimento de baderneiros e a luta pela redução da tarifa como sem importância,fica meu questionamento porque eles não defendem que o ato vá para a Prefeitura? já que quem concedeu o reajuste foi o seu patrão ou melhor o Prefeito de Manaus. O Prefeito e nem os seus funcionários calarão a juventude !!!

Todos estão convidados a levarem suas bandeiras e opiniões,para nessa quarta-feira dia 10 na praça da policia as 10hrs participarem de ato pela redução da tarifa de ônibus e pelo fim da violência nas passeatas !!!

(Quem defende que não haja bandeiras de entidades e movimento é tão antidemocrático como os militares que governaram o Brasil).

"Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética".
Che Guevara

Charge do dia

Qual o politico que interpetrou corretamente o MPL?

O post do Nassiff traduziu bem o momento historico. E o politico que melhor interpretou-o foi Jose Dirceu. 
Visitem o site dele e leiam com atençao o que ele escreveu sobre o assunto.
Como a política mostrou-se irremediavelmente envelhecida | Brasilianas.Org

José Dirceu: Manifestações representam força renovadora

Hoje, o Movimento Passe Livre volta às ruas para protestar contra o aumento nas tarifas do transporte público. Há outros atos previstos para esta semana. As manifestações continuam e vão crescer. Delas temos que tirar lições, reformar as polícias e os transportes públicos.

Mas também precisamos entender o caráter dos protestos, que vão além do preço e da qualidade dos transportes. É uma nova juventude exigindo mudanças políticas e culturais. Uma oportunidade para o PT e os nossos governos mudarem a forma de se comunicar.


São as redes e a web o principal instrumento de comunicação dessa juventude. O que a une e lhe serve de comunicação são a cultura, a produção e a manifestação. Assim, temos que mudar nossa forma de nos comunicarmos e dar à cultura em nossos governos – ao lado da melhoria das condições de vida – a prioridade que a juventude exige.


Dialogar e abrir novos espaços de participação, já que a repressão pura e simples, como vimos em São Paulo e em outros Estados, não levará a nada e não tem legitimidade e nem apoio político na sociedade.


Temos que aprender a conviver e dialogar com as novas forças sociais que essas manifestações expressam, com suas novas formas de luta. E entendê-las como uma força renovadora e uma oportunidade: o surgimento em nossa sociedade de centenas de milhares de jovens lutando por mudanças.

Precisamos aproveitar essa forma para impulsionar reformas democráticas e sociais que não tivemos e não temos força e maioria na sociedade para realizar. Reformas como a política, a tributária, a urbana, a financeira, a da democratização da comunicação, a educacional e cultural.


Mudanças que aprofundem as que fizemos até aqui e que necessitam de mais apoio e de forças sociais novas que representem o Brasil que ajudamos a transformar.