PT - um partido de ideias, programa e disciplina

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Pelo menos 57 deputados federais mudaram de partido até o último sábado, quando venceu o prazo para trocar de legenda e disputar as eleições do próximo ano

Esses 57 parlamentares representam mais de 10% dos 513 deputados da Câmara. Quem mais ganhou parlamentares foram os recém-criados PROS e Solidariedade. Este último recebeu 21 deputados. O PROS, 16. Quem mais perdeu deputados foi o PDT, com nove abandonos. Em seguida, vêm PSD e PR, com sete cada um.

Esse troca-troca partidário, essa excrescência, só foi possível por uma decisão do Judiciário, tanto do Tribunal Superior Eleitoral e pelo Supremo Tribunal Federal.  Foram eles que liquidaram com a fidelidade partidária e liberaram os parlamentares a levarem consigo dinheiro do fundo partidário e o tempo de TV e rádio.
Um balanço realista dessas mudanças de partido feitas até sábado mostra que a base de apoio do governo Dilma Rousseff não foi afetada. E tudo indica que a coalização de governo e a aliança para 2014 também não. Menos ainda a divisão do tempo de TV e rádio. O governo manteve sua ampla maioria na Câmara.
E o PT? Apenas um dos 87 deputados federais do PT mudou de partido. A legenda não recebeu nenhum parlamentar. É uma demonstração prática que continua sendo um partido com ideias, programa, disciplina, democracia, real implantação social, com militantes, filiados e estrutura de diretório reais, com sedes e atuação, ainda que cada vez mais um partido de governo e parlamentar.

Descomplique

Sherlock Holmes e Dr. Watson vão acampar. Montam a barraca e, depois de uma boa refeição e uma garrafa de vinho deitam-se para dormir. Algumas horas depois, Holmes acorda e cutuca seu fiel amigo:

- Meu caro Watson, olhe para cima e diga-me o que vê.
- Vejo milhares e milhares de estrelas..

- E o que isso significa? 
  1. Astronomicamente, significa que há milhares e milhares de galáxias e, potencialmente, bilhões de planetas.
  2. Astrologicamente, observo que Saturno está em Leão e teremos um dia de sorte.
  3. Temporalmente, deduzo que são aproximadamente 03 h e 15 minutos pela altura em que se encontra a Estrela Polar.
  4. Teologicamente, posso ver que Deus é todo poderoso e somos pequenos e insignificantes.
  5. Metereologicamente, suspeito que teremos um lindo dia amanhã. Correto?
- Watson, seu imbecil! Significa "apenas" que alguém roubou nossa barraca!


Conclusão:
A VIDA É SIMPLES... NÓS É QUE TEMOS A MANIA DE COMPLICAR.


Charge do dia


Anorexia política contagia 

O andor EduardoMarina é de barro

"São absolutamente fantasiosas as declarações sobre a aliança entre Eduardo Campos e Marina Silva atribuídas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no blog do jornalista Josias de Souza e também na coluna Painel, da Folha de S.Paulo.", diz a nota da assessoria de Lula.

Josias e o Painel dizem que Lula teria achado que a aliança é um perigo para a reeleição de Dilma.

E Lula não acha nada disso.

Aliás, quem acha, acha porque quer achar.

Que Campos terá algum reforço, é óbvio. De parte (impossível dizer de quanto será essa parte, mas certamente é bem menor que o todo) dos marinistas e da exposição de mídia que está tendo.

Mas daí a dizer que passa de azarão a pule de 10 vai uma distância maior do que a da realidade do governador de Pernambuco e as suas pretensões.

Não há nenhuma indicação de que isso vá provocar um salto de Campos.

Isso é muito mais o desejo de quem "topa qualquer negócio" na esperança de derrotar Dilma do que análise político-eleitoral.

Até porque Eduardo só chegou a ser a força que é em Pernambuco porque foi, até o ano passado, o maior "lulista" do Estado. Eduardo contra Lula não é o mesmo.

Quem tem de se preocupar – e muito – com isso é Aécio Neves, porque mesmo pequena, uma ascensão do pernambucano faz balançar sua condição de, agora, segundo colocado nas pesquisas.

Balançar é muito perigoso, sobretudo quando o jacaré José Serra está ali por baixo, de boca aberta esperando a desgraça aecista.

Por: Fernando Brito

Eleição 2014 Fernando Pimentel (PT) é favorito para governo de Minas

Uma Boa desculpa para Aécio Neves desistir da candidatura presidencial.

Além de líder atual das pesquisas, o pré-candidato a governador pelo PT, Fernando Pimentel (ministro do Desenvolvimento) também é favorito em quaisquer cenários diante de seis opções rivais apresentadas. Nesses cenários avaliados, em um contexto polarizado entre PT e o PSDB e respectivos aliados, o petista venceria a todos individualmente: o vice-governador, Alberto Pinto Coelho (PP), o presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro (PSDB), o presidente regional do PSDB, Marcus Pestana, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga (PSDB), e o atual prefeito da capital, Marcio Lacerda (PSB).

Os dados fazem parte da pesquisa contratada e divulgada pelo PR (Partido da República). De acordo com os dados, apurados pelo instituto Multidados Pesquisa Profissional Avançada, Pimentel teria 44% contra 25% de Alberto Pinto; 45% contra 26% de Dinis Pinheiro; 50% contra 22% de Marcus Pestana; 45% contra 29% de Pimenta da Veiga e 42% contra 32% de Marcio Lacerda. Essa foi a primeira vez que o nome de Pimenta da Veiga aparece em uma pesquisa. Ele foi reinserido na política mineira pelo presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, após 10 anos fora de Minas e da política.

A pesquisa foi feita de 12 a 19 de setembro e ouviu 2.009 pessoas em 169 municípios sorteados aleatoriamente em todas as microrregiões mineiras, incluindo todos com mais de 100 mil eleitores. A margem de erro é de 3% e o intervalo de confiança é de 94%.

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Em homenagem a oposição

Que acredita ter se fortalecido e de ter reais chances  de Vitória em homenagem 2014

Marina a pura

[...] diz que nós conhecemos os partidos que têm a intenção de fazer um diálogo programático. “Vocês conhecem os partidos que têm disposição para um diálogo programático. Os que não têm disposição para um diálogo programático sequer estão aventando qualquer possibilidade. A conversa não é em torno de candidatura, é de programa, de ideia”, afirmou.
Segundo ela, “há um perfil das pessoas que buscam a conversa e é uma conversa programática. Não em torno da candidatura e sim de um programa. Não é um mero projeto eleitoral, o que significa que as eleições fazem parte, mas não são um fim.”
Sim, conhecemos mesmo esses partidos. Ela já saiu de um, o PV, e nunca ficou muito claro para a sociedade o porquê. Agora, fracassou momentaneamente e infelizmente na criação da Rede.
Marina pode e deve fazer uma opção para disputar a Presidência, mas faria melhor se fosse mais humilde. A não ser que tenha provas do que anuncia. Todos os partidos têm ideias e programas, representam legitimamente setores, partes, classes de nossa sociedade.
Pior, Marina volta com essa conversa de diálogo sobre programa, e não candidatura. Mas não existem programa e partido sem candidaturas. Fora disso, só ditadura, regimes teocráticos, messianismo….
O  pior líder é o que diz que não lidera e exerce o poder absoluto.
José Dirceu