Pesquisas e manipulação estatística

O TSE - Tribunal Superior Eleitoral - anuncia o resultado eleitoral da eleição levando em conta apenas os votos válidos. Por que?

Porque assim esconde que se a eleição fosse hoje a presidente Dilma Roussef seria reeleita com mais de 60% dos votos válidos.

Divulgando os números das pesquisas como fazem, ela aparece com apenas 43,5% capicce?

Mas, não adianta nada.

Ano que vem vamos confirmar nas urnas os 60% de votos.

E firinrinfororo.

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    Governo deve criar mais um imposto

    Está em estudo no governo federal a criação do ICC - Imposto Combate a Corrupção -.

    Com o fim da CPMF - Contribuição Permanente Sobre Movimentação Financeira -, o Fisco perdeu um excelente aliado no combate a corrupção.

    A presidente Dilma chegou a conclusão que é necessário criar um mecanisno igual a CPMF, para monitorar toda movimentação financeira dos corruptos e principalmente dos corruptores.

    Quando o PL - Projeto de Lei -, será enviado ao Congresso ainda não foi decidido. Faltam alguns detalhes em relação o rito de apresentação.

    O staf responsável pela comunicação da reeleição da presidente está eufórica com a ideia.

    Quer ver a oposição ser contra o projeto durante a campanha eleitoral.

    E qual será o projeto que o PSB e PSDB apresentarão para combater a corrupção da iniciativa privada sobre o Estado.

    O alvo do ICC é essencialmente os grandes empreiteiros, bancos e industriais.

    Veja os problemas de corruptos acabaram

    Basta filiar-se ao PSDB
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    Repassando 

    O terrorismo financeiro voltou

    A manchete principal da Folha de S. Paulo de ontem é importante menos pelas conclusões – incorretas – mais por demonstrar os riscos para a economia dos velhos vícios da cobertura jornalística, de politizar de forma acrítica os temas financeiros.

    A manchete principal, bombástica, tratava da elevação do dólar.       

    Foi uma alta pontual, de 1,95%, refletindo um movimento internacional de valorização do dólar em função da divulgação de indicadores da economia norte-americana. Um fato interno adicionou um pouco de caldo à especulação: artigo do ex-Ministro Delfim Netto alertando para os riscos de um rebaixamento na classificação do Brasil pelas agências de risco.

    Foi apenas um alerta endereçado aos senadores sobre a temeridade de aprovar o orçamento impositivo – pelo qual o governo seria obrigado a honras todas as emendas parlamentares.

    A manchete da Folha, no entanto, colocava em xeque a credibilidade de toda política econômica: "Desconfiança no governo Dilma faz dólar ter forte alta". Na matéria interna, falava-se em "disparada" do dólar e dizia-se que era a maior alta desde... 6 de setembro – período de tempo ridículo.

    ***

    No mesmo dia, o jornal "Valor Econômico", na matéria "Menos é Mais" com gestores de fundos,  informava que nenhum se arrisca a apostar no dólar. Perderam muito nos últimos meses com a reversão da alta do dólar. "O primeiro baque para os multimercados, diz, veio em maio, com a quebra da expectativa de que o governo seria mais leniente com a inflação".

    Principal porta-voz do Mercado, Armínio Fraga recuou na exposição ao dólar: "A Gávea optou por reduzir o tamanho das posições e diversificar bem a alocação nas três principais classes de ativos que compõem a carteira (moedas, juros e bolsa), em função das incertezas no curto prazo".

    ***

    Ora, a gestão fiscal do governo tem produzido curtos-circuitos, sim. A presidente Dilma Rousseff mantem em postos-chave – na Fazenda e na Secretaria do Tesouro – pessoas tecnicamente fracas. Tem-se, em ambos, um prato cheio para críticas consistentes. São fracos, mas não são temerários.  Quando o calo aperta, recuam, como todo ser racional.

    ***

    Tome-se o informe econômico do Banco Itaú, divulgado ontem, sobre a política fiscal.

    Constata que o mero risco de piora da classificação de risco do País já produziu  ajustes de rumo.

    Por isso mesmo, o Itaú aumentou sua previsão de superávit fiscal primário em 2014 de 1,1% para 1,3% do PIB; projetou menor crescimento das despesas de custeio para os próximos anos, manteve a projeção de taxa de câmbio de R$ 2,35 para o final de 2013 e de R$ 2,45 para 2014; constatou a gradual recuperação das receitas tributárias, a desaceleração dos estímulos para fiscais e dos aportes de recursos do Tesouro aos bancos oficiais.

    Se o maior banco privado brasileiro aposta em recomposição fiscal, que "mercado" é esse ao qual a Folha se refere?

    ***

    A intenção clara de parte da imprensa é apostar tudo ou nada no caos, única circunstância capaz de viabilizar a candidatura moribunda de José Serra – visto por alguns veículos como tábua de salvação.

    Trata-se de um caso clássico de marcha da insensatez.

    Luís Nassif

    Charge do dia

    Cleptcracia

    Corrupção: troque um José por outro

    Em vez de Serra, Dirceu.

    Imagine agora: um homem de Dirceu – um daqueles que acompanham alguém por toda parte, de Brasília a São Paulo – ignora uma denúncia de corrupção que pode chegar a meio bilhão de reais.

    São cinco Mensalões, para você ter uma ideia da magnitude da ladroeira.

    Continuemos. O homem de Dirceu confirma que recebeu a denúncia. E afirma que desistiu de levar adiante qualquer investigação depois que os acusados disseram que não estavam roubando nada.

    Diz que ficou surpreso ao saber que estavam sim roubando. Pausa para rir. Surpresa mesmo seria se sujeitos acusados de roubar admitissem.

    Enfim.

    Você faz conta do que aconteceria o José fosse Dirceu: capas sobre capas da Veja pontificando sobre o mar de lama. Reportagens histéricas do Jornal Nacional repercutindo cada 'descoberta' nova da Veja. Editoriais do Estadão dando lições de decência. Colunistas como Jabor, Merval e derivados disputando quem usa mais vezes a palavra corrupção.

    Mas como o José é Serra não acontece nada. O homem de Serra – Mauro Ricardo – é apresentado como 'secretário de Kassab'.

    Até quando Serra vai escapar da obrigação de prestar contas em casos de corrupção como o do Metrô e, agora, o das propinas na prefeitura de São Paulo para liberar prédios?

    Para saber quanto são ligados Serra e Ricardo pego uma reportagem de 2010 do Valor Econômico e reproduzo algumas palavras. O título era: "O implacável braço direito de Serra".

    Ricardo trabalhava então fazia 15 anos com Serra. E era "um nome certo para compor um eventual ministério do candidato tucano à Presidência".

    Mauro Ricardo é um dos raros elos entre Serra e Aécio. Em janeiro de 2003, então governador de Minas, Aécio pediu a Serra alguém para a presidência da Copasa, a estatal mineira de saneamento. Serra indicou Mauro Ricardo.

    Mais recentemente, ele foi contratado para ser secretário das Finanças do prefeito de Salvador ACM Neto. O site Bahia Notícias, em março passado, publicou uma reportagem que trazia documentos com problemas judiciais que Ricardo vem enfrentando.

    O título: "Secretário 'importado' de SP por ACM Neto já foi condenado e responde por supostos desvios". Um dos casos listados pelo site se refere ao tempo em que Ricardo, por indicação de Serra, comandava a Suframa, Superintendência da Zona Franca de Manaus.

    Disse o site Bahia Notícias:

    "O Ministério Público Federal o responsabilizou pelo superfaturamento de uma obra de melhoramento e pavimentação de um trecho de 34 km da BR-319, entre o Amazonas e o Acre. Para a Procuradoria da República, a obra, que custou R$ 11,3 milhões aos cofres da União, era "superfaturada" e "desnecessária", pois a conservação da rodovia estava sob supervisão do Exército."

    Mais uma vez. Troque de José. Imagine se Mauro Ricardo fosse ligado a Dirceu, e não a Serra.

    As manchetes, as colunas, as denúncias.

    Mas, em vez disso, um silêncio camarada, como se nada estivesse ocorrendo.

    Palmas para a mídia brasileira, aspas, e seu cinicamente seletivo conceito de moralidade.

    Sobre o Autor

    O jornalista Paulo Nogueira, baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.