Jânio de Freitas

O novo sem novidade

A reação ao decreto presidencial que determina consultas públicas antes de decisões importantes, em vários setores da administração federal, é uma combinação de velho reacionarismo e oportunismo eleitoral.
Os dez partidos que compõem a reação no Congresso, encabeçados pelo PSDB e pelo DEM, argumentam com a mesma ideia: o lugar adequado para representar a sociedade, na definição de rumos e outras decisões, é o Congresso.
A ideia implica, logo de saída, a cassação do poder dos governos de definir políticas e de tomar decisões, em conformidade com a Constituição, que não delega, a respeito, exclusividade ao Congresso e às Assembleias.
Consultas à opinião pública são uma prática generalizada, frequente inclusive no Congresso, com suas "audiências públicas" sobre temas a exigirem a decisão de deputados e senadores (não quer dizer que as audiências sejam acompanhadas por bom número deles). O PSDB, o DEM e seus caudatários, assim como os partidos governistas, valem-se de consultas públicas até para orientar-se nas escolhas de candidatos aos postos mas altos.
O fato de que os conselhos sejam formais e duradouros, e não apenas eventuais, engrossa a reação. A proposta reproduz, porém, órgãos secular e fartamente incluídos nas administrações pública e privada, sob a vulgar denominação de "conselho consultivo". E como serão ou seriam só isso --consultivos--, e não impositivos, nem de longe usurpariam ou contestariam o poder decisório e legislativo do Congresso, como reclamam peessedebistas e seus ecos.
A contribuição que o decreto traz ou não traz à eficácia administrativa, como compor e como fazer funcionar cada conselho, coisas assim é que deveriam movimentar deputados e senadores. Seriam um tanto trabalhosas, é verdade. E esse negócio de conselho social, como diz o deputado Ronaldo Caiado, no fundo é o mesmo que os conselhos chavistas. Mas o decreto pode ser explorado eleitoralmente. Então, pronto.

Receita do dia

Frango assado ao Facebook

  • 1 frango inteiro
    • Margarina ou manteiga com sal
    • Sal
    • 1 cebola grande descascada inteira
    • Galhos de alecrim e manjericão ou ervas finas desidratadas
    Como fazer
    1. Pegue o frango, retire os miúdos
    2. Lave-o por dentro e por fora com água e limão, escorra
    3. Secar com um guardanapo de pano dentro e fora, em seguida passar sal por dentro e por fora, fazer o mesmo com a margarina ou manteiga
    4. Colocar em uma assadeira, adicionar a cebola inteira e os galhos de alecrim e manjericão no interior do frango com um cubinho de margarina
    5. Levar para assar em forno médio até começar a dourar mais ou menos 40 minutos, aumentar o forno para o máximo para dourar e ficar crocante
    6. Se for ervas finas pode misturar na margarina, quanto ao sal passe com a mão para entrar em todas as partes do frango dentro e fora
    7. Fica salgadinho e crocante, a carne temperada e aromatizada pela cebola e as ervas
    8. Não precisa marinar, é temperar e por para assar, sem papel alumínio para não criar líquido na assadeira
    Depois é só você acessar o Facebook 
    O resultado você vê acima

    Fazendo política sem ser político

    Tenho tido a incrível oportunidade de entrevistar jovens interessados em política. E assim, dia após dia, estou descobrindo que política é bem mais do que sempre achei que fosse.
    Alguns trabalham diretamente na política, outros agem de forma independente, outros estão somente agora se dando conta de que o que fazem em seus projetos tem um papel político. Ouvi um jovem de 23 anos pensando em se candidatar a deputado federal e querendo fazer uma campanha colaborativa.
    Jovens que criaram uma “assembleia horizontal” embaixo de um viaduto que reúne centenas de pessoas em Belo Horizonte. Advogados que descobriram um papel ativista durante as manifestações. Garotos de coletivos da periferia usando a música como arma política. Saio dessas conversas inspirada e com vontade de passar adiante essa sensação.
    Acredito que para a maioria das pessoas, falar sobre política significa discutir partidos, candidatos e eleições. Mas vai muito além disso. Pensar em política dessa forma limita uma discussão que poderia ser muito mais profunda e que poderia envolver mais pessoas da sociedade.
    Com um olhar investigativo, descubro a cada dia que a política é, e sempre foi, parte da minha vida. E certamente é da sua também – a forma como ela faz parte da gente não tem só a ver com em quem votamos.
    Entrou de presente na minha vida esse projeto: uma pesquisa sobre como o jovem pensa e atua politicamente, que estamos chamando de “Sonho Brasileiro da Política”. Uma proposta talvez inusitada de pensar sobre a equação “jovens, política e sonhos”. Somado a isso, impossível negar que estamos vivendo, como sociedade, um momento muito especial no Brasil.
    Ainda está no ar um clima diferente, uma sensação inexplicável de se ter ido para as ruas e não saber muito bem o que fazer com tal experiência de participação. Foi a primeira vez que a atual geração jovem viveu essa forma de expressão pública coletiva. Para uns ela teve cárater de protesto veemente, para outros serviu para levantar bandeiras e causas e para muitos foi puramente uma manifestação de “eu existo, estou aqui”.
    Foi assim que nasceu essa pesquisa. Do sentimento de que nossos jovens estão vivendo algo único no Brasil e inclusive no mundo. Podemos pensar que isso já aconteceu antes, que “jovens se manifestando” não é algo tão novo.
    Historicamente outras manifestações já foram levantadas por gerações jovens, mas a reflexão que o mundo inteiro tem feito é de como essa movimentação global é diferente no contexto de uma era líquida, de poderes diluídos e da informação em rede. Se pensarmos em Brasil, além de tudo disso, ainda estamos vivendo um “bônus demográfico” onde a maioria da população é economicamente ativa, o que inclui em boa parte pessoas de 18 a 32 anos – público da nossa pesquisa. Em outras palavras, os jovens nunca foram tão importantes como atores sociais, no nosso país, quanto hoje.

    Banho de lua

    Aprenda mais sobre o procedimento que clareia os pelos

    Além da boa forma de Adriane Galisteu, 38 anos, algo mais chama a atenção na capa da revista Playboy. Em contraste com a pele bronzeada, os pelinhos dourados das coxas saltam aos olhos. A apresentadora é do tipo que prefere descolorir a depilar algumas partes do corpo, estilo seguido por outras famosas que adotam o visual praiano.
    “Banho de Lua” é o nome do tratamento estético que garante esse resultado. Além da descoloração dos pelos, o pacote completo inclui esfoliação e hidratação da pele. Nas clínicas e SPAs o procedimento é feito com ingredientes especiais, o que garante menor agressão para a derme em comparação à descoloração caseira.
    No SPA Sete Voltas, próximo da capital paulista e destino constante de Adriane, o tratamento dura cerca de uma hora e custa R$100. A sessão começa com a aplicação de óleo de semente de uva para proteger a pele. Larissa Belmonte, fisioterapeuta do local, descreve os próximos passos: “Passamos o produto para clareamento, a cliente toma um banho, faz esfoliação e uma hidratação profunda”. 
    A Panicat Nicole Bahls é adepta dos pelinhos descoloridos. Foto: Site oficial Nicole Bahls
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    O “Banho de Lua” não retira o bronzeado natural – “deixa até mais evidente”, diz Belmonte -, mas não pode ser feito em peles sensíveis ou danificadas. Há até quem aplique água oxigenada ao sol, na praia, para tentar o efeito dourado, mas a especialista alerta para os riscos de queimadura severa e irritação. 

    No Olimpia SPA, em São Paulo, o “Banho de Lua” custa R$128 e inclui também a aplicação de um creme parafinado para evitar o ardor do descolorante e uma manta térmica no momento da hidratação. “Fazemos um teste na pele para ver se não dá alergia”, diz a gerente Tatiana Matsuda. 


    Para quem prefere clarear os pelos em casa, uma dica: aplicar um pouco de óleo de amêndoas antes da mistura “descocolante + água oxigenada” tende a evitar coceiras e o ressecamento da pele durante o tempo de espera. Em farmácias e perfumarias o kit caseiro custa cerca de R$10. 

    por Júlia Reis no IG

    Mensagem do dia

    A mulher não precisa ser linda e sarada para conquistar um parceiro(a).
    Mais importante é sua simpatia, personalidade e principalmente caráter.
    Pense nisso!

    Xuxa - lei da palmada x abuso sexual

    Xuxa encabeçou algum movimento contra o abuso sexual de crianças?
    Contra palmadas eu sei que sim
    Por que será?

    Cresce o medo da vanguarda do atraso ante participação popular

    O negócio chegou ao nível de pânico: a oposição formou uma frente de 10 partidos para barrar o decreto da presidenta Dilma Rousseff que cria os conselhos populares, novas instâncias de negociação e comunicação com a sociedade, através das quais os órgãos públicos devem consultar os movimentos sociais antes de tomarem determinadas deliberações.
    Toda essa reação é ao decreto publicado na semana passada pela presidenta Dilma. O texto institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), a regulação da relação do governo com os setores organizados da sociedade. Os integrantes dos conselhos não serão remunerados e suas propostas não serão obrigatoriamente levadas adiante pelo poder público.
    Essa frente de 10 partidos constituída ontem decidiu apoiar o pedido de urgência na votação de um projeto de decreto legislativo que pretende barrar os conselhos populares criados pela presidenta. Para a oposição, o decreto seria uma forma de burlar a democracia representativa e permitiria o “aparelhamento” por aliados do governo.
    Lá vêm eles, com a história do “aparelhamento”…
    Por isso o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), apresentou o projeto que revoga o decreto presidencial e articulou a frente dos 10 – integrada além do DEM, pelo PPS, PSDB, PR, PRB, Solidariedade, PV, PSB, PSD e PROS.  “O presidente da Câmara afirmou que até amanhã (hoje) dará posição sobre a inclusão da urgência da minha proposta na pauta. Essa medida de Dilma Rousseff é inconstitucional, antidemocrática e uma afronta ao Congresso Nacional”, justifica Mendonça.
    O governo nega que o decreto afronte a Constituição e espera que o Legislativo mantenha a criação dos conselhos. “Não acredito que o Congresso Nacional praticará esse ato de simplesmente querer anular aquilo que é uma conquista histórica da democracia brasileira, que é a participação social. Eu queria fazer uma apelo para que as pessoas, pelo menos nesse caso, tirassem aquilo que eu chamei da ‘clivagem eleitoral’, da leitura apenas eleitoral de cada ato do governo”, defendeu o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral).
    Candidata a vice-presidente do PSB, a ex-senadora Marina Silva, defendeu a criação dos conselhos, mas viu viés eleitoreiro na medida. “É fundamental que os governos façam coisas com as pessoas e não para as pessoas. Mas isso é para ser feito ao longo de toda uma vida, e não apenas vinculado à eleição”, disse.
    Para fechar o cerco, hoje tem até jornal fazendo editorial contra. Agora, também, rasgaram a fantasia e expõem os reais motivos do medo: temem o risco de “aparelhamento” dos conselhos. De conselheiros que nem serão remunerados? No fundo, temem mesmo é o que dissemos ontem aqui: temem a participação popular, temem o povo, que eles acham que só deve ser ouvido na hora de votar. E olhe lá…
    pela Equipe do Blog de Zé Dirceu