Vem ser gay você também

Ser gay é é divertido, legal e popular! É possível transar sem usar o órgão excretor, entre pra esse time!
O absurdo é tamanho que a única reação é dar risada. Basta ver os comentários deixados no perfil: "KKKKKKK quero não, brigada". "Eu não uso meu órgão excretor, eu colo velcro". "Ser hétero é mais legal".
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Sexo sem usar o órgão excretor

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Comentários deixados no perfil do Facebook
Tem mais, (quase) todos num tom bem-humorado. "Tô ligado que a de azul cola velcro com a de rosa, e os outros três fizeram um menage maneiro". "É possível viver a vida sem ligar pra que o outro faz com o seu órgão excretor". "Vocês são uma piada, sabem disso, né? Assim, porque raios vcs se preocupam tanto com os outros?". "héteros com essa cara de mamãe quero dar...kkkkk". "Sou lésbico gg ppk". "Ser justo, não-racista, não-fascista e tolerante é divertido e popular (talvez não tão popular quanto gostaria)! Patético."
Se a intenção era viralizar a página, missão cumprida. Está todo mundo compartilhando por aí. Parece mesmo uma página fake, tamanha a piada pronta.

Pensar em Deus é desobedecer a Deus

Porque Deus quis que o não conhecêssemos,
Por isso se nos não mostrou...

Sejamos simples e calmos,
Como os regatos e as árvores,
E Deus amar-nos-á fazendo de nós
Belos como as árvores e os regatos,
E dar-nos-á verdor na sua primavera,
E um rio aonde ir ter quando acabemos!...

Fernando Pessoa 

Poesia da noite

Apenas...


O que ora me abala
Ora me agita
É a palavra que cala
E silencia aflita...

O silêncio que dói
Na voz que murmura
Num aquietar que destrói
Não aceita, atura...

A Microsoft, dona da Nokia, inicia amanhã a venda do Lumia 930 no Brasil

 Fabricado em Manaus, o smartphone top de linha da empresa tem suporte à rede 4G e custa R$ 1.900. O aparelho é mais barato que seus concorrentes iPhone 5s, Galaxy S5, LG G3 e Xperia Z2, todos na casa dos R$ 2.000.

A câmera PureView do aparelho apresenta sensor de 20 megapixels, estabilização óptica de imagens e lentes Zeiss. Já a frontal, tem apenas 1,2 megapixel. A bateria de 2.420 mAh é um ponto forte e promete durar até 18 dias em modo de espera. 
 
Rodando Windows Phone 8.1, o aparelho tem tela de 5 polegadas full HD OLED e acabamento em alumínio e policarbonato. O processador é um Snapdragon 800 quad-core de 2.2GHz, com memória RAM de 2GB e memória interna de 32GB, além de 15GB de armazenamento na nuvem gratuitamente no OneDrive. 

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Disparates e eleição

PIB per capita
Na última semana, a economia brasileira voltou a ser bombardeada por informações contraditórias. O pessimismo interno com relação ao crescimento de 2014 continuou aumentando, enquanto o mercado internacional respondia muito otimisticamente à emissão de 3,55 bilhões de dólares de papéis da República a juro muito conveniente (5%), o menor dos nossos parceiros da América Latina para prazo equivalente (vencimento em 2045). O mercado financeiro interno, por sua vez, sugeriu que o “Banco Central submisso” reduziria a Selic antes das eleições para beneficiar a imagem do governo. O fato foi energicamente desmentido na Ata da 184ª reunião (15/16 de julho), do Copom, onde reafirmou a sua verdadeira posição (parágrafo 31).
O mesmo ele já dissera, aliás, no último Relatório de Inflação (junho de 2014:70/71). A dúvida é que a taxa de inflação só voltará à meta num “horizonte” que parece ser de pelo menos nove trimestres. Isso exige um fantástico grau de credibilidade, principalmente porque a tradição do Banco Central tem sido a de subestimar a taxa de inflação futura. Mas como reagiu o “mercado”? Sua resposta na curva de juros foi instantânea: a taxa de curto prazo subiu 2,21% e a de longo, 4,66%. Nada mau para um Banco Central que alguns agentes classificam de “desmoralizado”...
É útil tentar entender como a confusão causada por essa avalanche de informações disparatadas chega, física e psicologicamente, à pessoa comum que é mais sensível à segurança do seu emprego, à capacidade de compra do seu salário real, isto é, corrigido pelo valor dos efeitos inflacionários, e à diminuição das desigualdades de rendas. Para medir essa sensação de “bem” ou “mal-estar”, é preciso imaginar um índice que combine o crescimento real da renda por pessoa (que inclua toda a sociedade) com um índice de relativo aumento da “igualdade” na distribuição da renda. Sugere-se uma aproximação com o índice de “bem-estar” imaginado pelo filósofo-economista Amartya Sen (Nobel de 1998): multiplicar o índice do PIB per capita por um índice de sua desconcentração relativa (subtraindo de 1 o índice de concentração da renda de Gini, que varia de 0 a 1), do qual já apresentamos outras versões nesta coluna.
O gráfico abaixo mostra a evolução desse índice, na forma de degraus, que o cidadão vem escalando desde a estabilização monetária bem-sucedida do Plano Real. Com todos os seus inegáveis sucessos e os formidáveis problemas que restaram, vemos que ele ficou praticamente “parado” no período 1995 a 2002. É verdade que a situação externa foi difícil, mas os problemas internos foram causados pela nossa política econômica e pela dispersão da política social.
De 2003 a 2010, o avanço foi muito rápido. Houve maior foco na política distributiva e uma contribuição não pequena do aumento da renda produzido pela enorme melhora das nossas relações de troca em resposta à entrada da China na OMC. É visível, por outro lado, a redução da altura dos degraus a partir de 2011, quando terminou o vento de cauda externo e foi preciso corrigir alguns excessos do período eleitoral. A estimativa de 2014 contempla um crescimento do PIB per capita nulo e a progressão da desigualdade no mesmo ritmo de 2011/2012.
O cidadão médio pouco sofisticado em matéria financeira, concentrado em ganhar a vida honestamente para si e sua família, “sente” apenas que continua subindo a escada do “bem-estar” com degraus de alturas diferentes, mas sempre subindo. Entende e se angustia com a eventualidade de uma descida, como ocorreu na crise de 2009, que foi importada e aumentou o apoio ao governo porque ele a enfrentou bastante bem.
É a expectativa da continuidade da subida do índice, ou da sua estabilidade, ou de seu crescimento insatisfatório, ou da ameaça de descida da escada, que parece determinar o resultado da eleição, no jogo repetido a cada quatro anos entre o “mercado” e a “urna”.
por Delfim Netto

A escandalização do nada, por Eduardo Dutra

Nos últimos dias, tive a honra de ser citado por alguns veículos de comunicação em pretensos “furos de reportagem”.  É verdade que não de maneira lisonjeira, pois ora fui apresentado como uma espécie de office boy (sem demérito a estes) encarregado de entregar documentos aqui ou acolá, ora como um autêntico Agente 86 que participou de conspirações e reuniões clandestinas, em plena luz do dia e numa instituição como o Congresso Nacional. Ossos do ofício.
Vamos aos dados e aos fatos. É público e notório que fui Senador da República por oito anos, inclusive tendo participado de algumas CPIs. Sou agora Diretor Corporativo da Petrobras, companhia que está neste momento sob um verdadeiro cerco político e é objeto de investigação por parte de duas CPIs no Congresso Nacional.
Ora, qualquer grande corporação, pública ou privada, em qualquer país do mundo, em situação análoga, irá se preparar para, através de meios absolutamente legais, buscar os instrumentos necessários para prestar os esclarecimentos solicitados. Buscará informações importantes para defender seus pontos de vista, dará suporte aos seus executivos e, em se tratando de uma casa política como é o Congresso Nacional, buscarápossíveis aliados à sua visão e aos seus legítimos interesses.
Num cenário como esse, é óbvio que eu, pelo cargo que exerço e pela experiência anterior, seja uma das pessoas encarregadas dessa tarefa. Daí porque os “furos jornalísticos” que dão conta de encontros e reuniões com parlamentares e assessores são apenas risíveis.
Apenas a título de ilustração, e para refrescar a memória daqueles que consideram uma informação relevante dizer que eu me reuni “com a bancada do PT para discutir as investigações”: em 2009, quando eu era presidente da BR Distribuidora, me reuni com o então presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, no gabinete do Senador Aloísio Mercadante, com os então senadores do PSDB Tasso Jereissati, Arthur Virgílio e Sérgio Guerra. O assunto era exatamente a CPI da Petrobras, que estava sendo instalada no Senado naquela semana.
E o que fazem as pessoas da empresa que tem contato no Congresso, sejam diretores, assessores parlamentares etc? Fazem o que se faz em qualquer parlamento: PARLAR – conversar, argumentar, buscar convencer, dar e colher informações que atendam aos interesses da empresa e não deixem dúvida sobre a legalidade de seus procedimentos. Tudo isso, naturalmente, com absoluto respeito à autonomia, à independência e à opinião daqueles que foram mandatados pelo povo, os parlamentares.
Fazem o que fazia, também a título de ilustração, com toda a competência, a ex-deputada do PSDB do Ceará contratada como assessora do presidente da Petrobras até o início de 2003.  Ou o ex-deputado do PSDB mineiro, presidente da Transpetro, até o início de 2003. Ou ainda o ex-deputado do PSDB do Paraná, membro do Conselho de Administração da Petrobras Argentina, também até o início de 2003, cargo que acumulava com o de Diretor Geral de Itaipu Binacional.
Fazendo uma pequena digressão, claro que isso é coisa de “estatal aparelhada” e que não acontecerá caso o candidato do PSDB, Aécio Neves, chegue à Presidência da República. Sobre isso, aliás, me permitam compartilhar com vocês uma pequena curiosidade. Será que a MERITOCRACIA defendida por Aécio prevê a ocupação do cargo de diretor da Caixa Econômica Federal por um jovem de 24 anos sem nunca ter tido carteira assinada? Cartas para a redação.
Mas, voltando à vaca fria, estamos agora diante de uma “denúncia bombástica”: A fraude na CPI da Petrobras. Dirigentes da Petrobras que depuseram na CPI - na condição de testemunhas, diga-se de passagem - teriam recebido um “gabarito” com as perguntas que lhe seriam feitas, e as respectivas respostas, o que lhes teria possibilitado um bom desempenho.
Bem, a nota divulgada pela Petrobras já faz referência ao trabalho que foi desenvolvido por nossos grupos internos - a partir das perguntas iniciais apresentadas nos planos de trabalho das CPIs; das diversas audiências públicas em que os nossos dirigentes participaram, nas duas casas do Congresso, sobre os mesmos assuntos; e dos questionamentos levantados pela imprensa sobre os pontos investigados.
Gostaria de levantar apenas dois pontos que, a meu ver, desmontam a tese de fraude, desrespeito ao Congresso, ameaça à democracia, aparelhamento espúrio e outros epítetos igualmente virulentos.
Se era tudo um jogo de cartas marcadas, porque os mesmos meios de comunicação que hoje abraçam essa tese conseguiram apontar tantas contradições nos depoimentos de Graça Foster, Nestor Cerveró e Gabrielli?  Especificamente no caso Pasadena: no quão importantes eram as cláusulas put-option e Marlin; na avaliação sobre se foi um bom ou um mau negócio; na opinião de cada um sobre qual seria a decisão do Conselho caso as referidas cláusulas lhes tivessem sido apresentadas.
Esse fato, por si só, demonstra que as respostas dos executivos aos senhores senadores obedeceram à percepção de cada um sobre os detalhes do  processo. O que houve de comum entre eles - e não por combinação ou decoreba de uma resposta previamente recebida, mas por convicção - foi o entendimento de que não houve ilegalidade no negócio, e que possíveis prejuízos decorreram de mudanças nas premissas e no cenário econômico, algo a que qualquer empresa atuante num mercado competitivo, como o americano, está sujeita.
Outro ponto importante é que a tese da fraude ignora olimpicamente que Graça e Gabrielli depuseram também na CPI Mista, inquiridos pela oposição com suas perguntas argutas, incisivas e demolidoras, e nenhum dos competentes parlamentares da oposição conseguiu colher qualquer deslize dos nossos executivos ou derrubar suas respostas. É bom lembrar que, no caso do depoimento de Gabrielli, o relator abriu mão de iniciar a inquirição e deu espaço para que os parlamentares da oposição o fizessem primeiro.
Uma última consideração. Até as paredes da chapelaria do Congresso sabem que as CPIs chegam a conclusões relevantes não através das inquirições, mas dos documentos a que tem acesso. E, com relação a isso, a Petrobras vem demonstrando todo o seu respeito pelo Congresso Nacional, atendendo dentro do prazo a todas as demandas da CPI.
Estes são os fatos e dados. O resto é luta político-eleitoral, que hoje não está dentro das minhas atribuições, mas que também sei fazer.
* Botafoguense, noveleiro e petista. Em ordem cronológica.
OBS: Devido ao tom coloquial, optei por assinar o artigo com a minha BIO no @zedutra13

Poesia da tarde

Não importa...
Que seja apenas um toque 
Que nossos corpos confidencie segredos apenas uma vez 
Que nossos cheiros se misturem 
Que nossos olhos se grudem por minutos 
Que nossas bocas se procurem por segundos.

Não importa... 
Que seja apenas uma vez. 

Não importa... 
Porque não será assim, nossos cheiros ficarão entrelaçados, nossos corpos tatuados, um dentro do outro, nossas bocas grudadas, nossos olhos abraçados, presos, amarrados...

Vamos, vamos nos permitir ?

by Leônia Teixeira