Barbarie pró EUA...pode!

Blogueiro "paga" cinquenta chibatadas a rei saudita

por Fernando Brito - Tijolaço



raif
Raif Badawi é um blogueiro da Arábia Saudita e foi condenado por criticar o governo monárquico da dinastia Saud, cuja família controla o poder e a economia do país, um estado islâmico.
A pena – não está escrito errado, não – é de mil chibatadas, “parceladas” em 20 sessões de chicote  semanais, cada uma com 50 lambadas nas costas e nas pernas, em praça pública.
Além de dez anos de cadeia.
Está marcado para amanhã o pagamento da “segunda parcela” da brutalidade e a mulher de Raif, que fugiu para o Canadá com os filhos, teme que ele não resista aos novos ferimentos sobre as chagas abertas na semana passada.
Os governos ocidentais fizeram “protestos”  pró-forma.
Ninguém retirou embaixador.
Ninguém ameaçou com sanções econômicas.
Os suprimentos de jatos, tanques e mísseis norte-americanos ao governo saudita segue sem problemas, armando o seu maior aliado na região.
Ninguém é Raif, porque  Raif critica “o governo errado”.
Não é a Yoani Sanchez, a blogueira cubana.
Não é sequer um esquerdista: define-se como liberal e diz que “secularismo é respeitar todos e não ofender ninguém …  é a solução prática para levantar países (incluindo o nosso)) para fora do 3° mundo e em direção ao 1° mundo“.
As costas cortadas pelo látego de Raif são a crua e sangrenta evidência de que não há princípios humanitários no leme da política externa das nações ricas e que a liberdade que apregoam como universal só serve quando os serve.
Ninguém é Raif.
Raif ne cést pas Charlie.



Direitos dos trabalhadores estão mantidos e serão melhorados

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Disse, afiançou nesta quinta-feira (15), durante Face to Face do Portal Brasil, que as mudanças recentes, propostas pelo governo, não subtraem qualquer direito dos trabalhadores brasileiros. "Este é um compromisso da presidenta. De, não só mantê-los, mas melhorá-los. A proposta [de mudança nas regras] tem como objetivo combater fraudes. Tem, como meta, buscar um maior controle na concessão dos benefícios", destacou ele.

Para o ministro, as mudanças têm como objetivo combater fraudes e controlar a concessão dos benefícios. Foto: Iano Andrade - Gabinete Digital/PR

Para o ministro, as mudanças têm como objetivo combater fraudes e controlar a concessão dos benefícios. Foto: Iano Andrade – Gabinete Digital/PR

Para o ministro, há um consenso, entre todos, de que "é fundamental e indispensável" um maior controle e um aprofundamento mais amplo para proteger a sustentabilidade do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que é constituído com dinheiro do trabalhador. "Nossa tarefa, enquanto gestor do fundo, é zelar pela sua exequibilidade e sustentabilidade a fim de que os trabalhadores, que há muitos anos mantém vinculo empregatício, quando necessitarem, encontrem um fundo robusto e rentável. Portanto, as medidas objetivam o aperfeiçoamento deste controle", ratificou.

Seguro-desemprego é maior dúvida
As questões relativas a mudanças nas regras da concessão do seguro-desemprego ocuparam grande parte do bate-papo do ministro do Trabalho com os internautas no Facebook. Daiane Francelino tinha dúvidas sobre quando as novas regras começariam a entrar em vigor. "Fui demitida da empresa há algumas semanas e, como não encontro trabalho, vou entrar com o pedido de seguro", relatou.

De acordo com o ministro do Trabalho, a vigência da nova medida provisória para o seguro-desemprego na modalidade formal passa a valer 60 dias após a data da publicação no Diário Oficial da União (DOU), o que ocorreu no dia 30 de dezembro de 2014. "Portanto, você tem direito a requerer o benefício pelas regras anteriores até este prazo", afirmou – o que vale para todas as pessoas na mesma situação de Daiane.

Já Ketila Diniz queria saber se tem direito ao seguro-desemprego alguém que foi demitido da empresa em que trabalha e tem oito meses ativos de carteira assinada. Manoel Dias reafirmou que a vigência da medida provisória começa 60 dias a partir da data de publicação, que foi em 31 de dezembro."Quem solicitar o seguro antes disso, será regido pela legislação anterior, segundo a qual é necessário ter recebido salário relativo a cada um dos seis meses anteriores à data da dispensa."

Ele acrescentou que, segundo a nova legislação, para ter acesso ao benefício, pela primeira vez, o trabalhador deverá ter recebido, pelo menos, 18 salários nos últimos 24 meses imediatamente anteriores à data da dispensa.

Luh Azevedo perguntou se tem direito ao seguro, pois ficou no emprego por um ano e três meses e foi demitida agora. Manoel Dias disse que, sendo essa a primeira solicitação, verificados os demais critérios, quanto ao tempo de emprego, sim. "Porém é importante entender que existem outros critérios que, seja na nova regra ou na anterior, devem ser verificados, como por exemplo, o período aquisitivo. Neste sentido, o Ministério do Trabalho está providenciando a publicação de respostas detalhadas dos possíveis casos para melhor esclarecimento."

O ministro aconselhou as pessoas a procurarem uma unidade do ministério mais próxima de onde moram, para buscar esclarecimentos para casos específicos, como esse.

Outra internauta, Crislen Santana, contou que trabalha há 14 meses em uma empresa e será dispensada em março, quando completará16 meses de serviço. "Este não é meu primeiro emprego e já fui beneficiada pelo seguro desemprego duas vezes anteriormente. Neste caso, terei direito a receber o benefício? Porque não entendi a forma como foi colocada, que a primeira entrada tem que ter no mínimo 18 meses de contribuição. Segunda entrada, 12 meses. E terceira entrada, seis meses. Para mim, não ficou claro como essas normas se aplicarão aos que já estão no mercado de trabalho há algum tempo e não ingressando."

Mas Dias lembrou que, a partir da terceira solicitação, as regras não sofreram alteração.

Por fim, acerca dos requisitos para obter o seguro-desemprego, Débora Ilana Abrahão questionou se as alterações trazidas pela MP 665/2014 alcançam todos os trabalhadores, independentemente da data da assinatura da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), ou são válidas somente para aqueles que tiverem a carteira assinada a partir da entrada em vigor da MP.

Segundo Manoel Dias, "a regra alcança a todos os trabalhadores com contrato de trabalho assinado".

Abono salarial
Outra questão que suscitou muitas perguntas entre os participantes do Face to Face foram as mudanças nas regras da concessão de abono salarial. Filipe Henriques, por exemplo, queria saber o que significa conceder o abono em medida proporcional. "Refere-se ao salário mínimo ou ao salário ganho pelo funcionário? O motivo da minha pergunta é devido ao fato de eu ganhar mais de um salário mínimo e de ter se falado que isto seria pago de maneira proporcional, dependendo do período trabalhado." Manoel Dias esclareceu que o pagamento do abono é proporcional ao salário mínimo.

O ministro do Trabalho explicou que, para ter direito a esse benefício, o trabalhador precisará cumprir pelo menos seis meses seguidos de serviço, se receber até dois salários mínimos.

Rafael Toledo queria saber se o valor seria proporcional. "Assim se o trabalhador trabalhou 12 meses, dentro do ano-base, ele receberá o valor total?", perguntou. Segundo Manoel Dias, a medida determina que o trabalhador precisa trabalhar, no mínimo, 180 dias ininterruptos no ano em curso para ter acesso ao benefício, bem como estar cadastrado no Programa de Integração Social (PIS), na iniciativa privada, ou Programa de Formação do Servidor Público (Pasep), para servidores públicos, por no mínimo há cinco anos.

Sobre esse tema, a internauta Caroline Bortoletto relatou ter fechado cinco anos de cadastro no PIS-Pasep em 2014. E queria saber se já tinha direito de receber em 2014 ou somente a partir deste ano de 2015. O ministro respondeu que a pessoa, ao cumprir cinco anos de inscrição no PIS, e cumpridos os demais critérios, poderá receber a partir do próximo calendário de pagamento, o que se dá de julho do ano corrente a junho do ano seguinte.

Namoro nos dias de hoje

Liberou geral.
O homem pode pegar nos seios, na bunda e na xana da namorada.
Até aí, tudo bem.
Agora, pegar no celular?...
Isso é proibido.
É invasão de privacidade, 

Pérolas de Stephem King

"Eu me interesso por pessoas boas em situações ruins, pessoas comuns em situações extraordinárias". 

"As pessoas ficam desapontadas com minha aparência. Dizem:\'Você não é um monstro\'". 

"Não tenho muitos amigos. Meu ponto de vista é como o de Mark Twain: tirando uma por uma, as pessoas são legais".

"Filme de terror é um gênero fora-da-lei". 

"Para muitos produtores e diretores, o material que escrevo é extremamente visual. Eles resolvem filmá-lo achando que não precisam trabalhar duro na construção dos filmes. Para eles, é só uma questão de elenco. Quando fazem os filmes, eles se concentram nos momentos em que um monstro aparece movimentando suas presas. Não acho que as pessoas estejam interessadas nisso." 

Depois de Clive Barker ter escrito Hellraiser, King disse: "Eu vi o futuro do terror, seu nome é Clive Barker". 

"Se eu gosto de assustar as pessoas? Sim, eu gosto". 

"...alguém sempre levanta e me faz essa pergunta: Por que você escolheu escrever sobre assuntos tão medonhos? Eu geralmente respondo essa com uma outra pergunta: Por que você acha que eu tenho escolha?" 

"Já matei árvores demais no mundo." (supostamente anunciando que não escreverá mais e com isso economizará papel, poupando as árvores.)

"O meu trabalho se resume em duas coisas: prestar atenção em como as pessoas reais se comportam e então contar a verdade sobre o que você vê." 

"Esforce-se para viver ou esforce-se para morrer!" 

"As pessoas me perguntam por que eu escrevo coisas tão brutas. Gosto de dizer que tenho um coração de menino - está guardado num vidro em cima da minha escrivaninha".

Não desculpe a nossa Folha

do Desculpe a nossa fAlha - um site sobre a censura da Folha à Falha
Disputa jurídica começou em 2010, quando a família Frias conseguiu liminar para tirar do ar o blog satírico “Falha de S. Paulo” e pediu indenização financeira aos autores
A disputa jurídica entre o jornal Folha de S. Paulo e os irmãos Mário e Lino Bocchini, autores do blog satírico Falha de S. Paulo, chegou ao Superior Tribunal de Justiça. O caso, julgado em primeira e segunda instância pela justiça paulista, agora está nas mãos do ministro Marco Buzzi.
“O agravo que interpusemos está no STJ, mas não tem data marcada para ser julgado”, explica Luís Borrelli Neto, advogado responsável pela defesa dos irmãos criadores da Falha ao lado de Leopoldo Eduardo Loureiro.
A disputa começou em setembro de 2010, às vésperas das eleições presidenciais. No começo daquele mês os irmãos Bocchini abriram um blog chamado Falha de S. Paulo, no domínio falhadespaulo.com.br. A página satirizava o jornal com fotomontagens e comentários, sempre com o objetivo de mostrar que a empresa, apesar de se dizer imparcial, tem preferências político-partidárias claras e esconde isso do leitor.
A suposta neutralidade é um dos pilares do marketing do Grupo Folha, e a reação foi rápida: apenas 17 dias depois do blog entrar no ar, os advogados da família Frias conseguiram uma liminarcensurando-o. A mando da direção foi aberto ainda um duro processo contra os autores. Desde 30 de setembro de 2010, quando o blog satírico foi tirado do ar, Mário e Lino vêm tentando, por meio de seus advogados, reverter a decisão.
O jornal alega estar defendendo sua marca, baseado na Lei de Propriedade Industrial. A advogada Taís Gasparian, que assina a ação de 88 páginas que censurou o site, defende que o leitor da Folha poderia não conseguir diferenciar o blog satírico do site oficial do jornal, e ao entrar na Falha, poderia achar que estava na Folha. Diz ainda que foi feito “uso indevido da marca”.
Os autores do blog dizem acreditar na inteligência do leitor da Folha, alegam não ter infringido lei alguma e afirmam que a empresa da família Frias, no fundo, incomodou-se com o conteúdo crítico da página, e por isso resolveu censurá-la juridicamente.
Um dos personagens da página censurada era "Otavinho Vader", uma mistura de Otávio Frias Filho (proprietário da Folha) e Darth Vader. Ao fundo, um de seus guarda-costas, Serginho "Freedom of Speech" Dávila
Personagem-símbolo da Falha, “Otavinho Vader” mistura Otavio Frias Filho com Darth Vader. Ao fundo o guarda-costas Sérgio “Freedom of Speech” Dávila, inspirado no editor do jornal
“Hoje nem faríamos um blog como aquele, a Folha perdeu muito de sua relevância, há anos não é sequer o jornal mais lido da cidade de São Paulo. A nossa maior preocupação é com a jurisprudência. Trata-se de um processo inédito no Brasil: é a primeira vez que uma grande empresa de comunicação, com seu poder econômico, consegue censurar um outro veículo que a critica. Sendo assim, o que for decidido em Brasília balizará casos futuros”, explica o jornalista Lino Bocchini, que criou o blog com seu irmão Mário, programador e designer.
“O conteúdo da decisão extrapola os limites subjetivos da causa, podendo atingir outros órgãos de imprensa, humoristas e artistas que utilizem a paródia como meio de crítica. A ameaça ao direito fundamental da liberdade de expressão é notória”, afirmam os advogados Borreli e Loureiro no agravo que encontra-se no STJ.
O alerta dos autores da página cassada e de defensores é que, em caso de vitória da Folha, outras empresas terão à disposição um precedente jurídico lastreando novos atos de censura como o cometido pelo jornal.
A ação é tão desproporcional que, em caso de vitória da empresa, a decisão poderia ser usada futuramente contra os cartunistas ou articulistas da própria Folha.
O jornal argumenta que a crítica é livre desde que não seja usado o nome Falha de S. Paulo, o endereço falhadespaulo.com.br, fontes ou layouts semelhantes aos do jornal. “A argumentação da Folha é de um atraso secular e não tem conexão alguma com a realidade. Já nos anos 1920 o Barão de Itararé mantinha o suplemento satírico A Manha, brincando com o jornal A Manhã, e não sofria ameaça alguma. Nos anos 1990, Ziraldo utilizou a mesma logotipia e diagramação da revista Carasem sua revista Bundas. E há dezenas de outros exemplos. Por essa lógica da Folha, o Lula ou o Silvio Santos poderiam censurar cada um dos seus imitadores”.

Precedente perigoso: essa charge do cartunista Angeli, publicada na Folha poucos dias após a liminar contra a Falha, poderia ser censurada pelo Mc Donald´s, utilizando-se dos mesmo argumento de "uso indevido da marca"
Essa charge do cartunista Angeli, publicada na Folha poucos dias após a liminar, poderia ser censurada pelo Mc Donald´s com o mesmo argumento da Folha: “uso indevido da marca”

Solidariedade e corporativismo
O entendimento de que a ação do Grupo Folha é um grave atentado à liberdade de expressão ultrapassou as fronteiras brasileiras. Três meses após o ocorrido, Julian Assange, criador do WikiLeaks, afirmou o seguinte ao jornal O Estado de S. Paulo: “Entendo a importância de proteger a marca e temos sites similares que se passam por WikiLeaks. Mas o blog não pretende ser o jornal e acho que deve ser liberado. A censura é um problema especial quando ocorre de forma camuflada. Sempre que haja censura, ela deve ser denunciada”.
A organização Repórteres Sem Fronteiras soltou um apelo em 3 línguas: “Essas ações, que procuram asfixiar financeiramente um meio de comunicação, ilustram uma nova forma de censura. O desfecho desse caso poderia constituir um precedente perigoso em matéria de direito à caricatura, parte integrante da liberdade de expressão e de opinião. É por esse motivo que solicitamos à direção de A Folha de São Paulo que renuncie a esse combate desigual e que desista do processo contra os irmãos Bocchini. Esse gesto contribuiria para a reputação do diário, que mostraria assim seu apego à livre circulação das ideias, opiniões e críticas, garantidas pela Constituição de 1988. A mídia deve aceitar estar exposta à crítica pública como qualquer outro poder ou instituição”. O jornal ignorou o pedido.
Mario e Lino Bocchini conversam com o relator da ONU, Frank La Rue, sobre o caso Folha X Falha
Mário e Lino Bocchini conversam com o relator da ONU
relator especial da ONU para a Liberdade de Expressão, Frank La Rue, durante visita ao Brasil em 2013, também se manifestou: “É interessante esse uso da ironia que vocês fizeram usando as palavras Folha e Falha. Uma das formas de manifestação mais combatidas hoje em dia, e que deve ser defendida, é o jornalismo irônico”. La Rue citou, entre outros, o jornal norte-americano The New York Times, alvo de diversas sátiras sem nunca ter apelado para a justiça contra quem o criticava.
A então ombudsman da Folha, Susana Singer, assinou em janeiro de 2011 a coluna “David e Golias”. A jornalista tentou minimizar a gravidade dos atos de sua empresa, mas concluiu desta forma: “Não faz bem a um veículo de comunicação progressista – e que se considera ´jornal do futuro´ – cercear um blog caseiro, apelativo sem dúvida, mas inofensivo”.
Em outubro de 2011, o atentado contra a liberdade de expressão cometido pela Folha foi ainda tema de uma audiência pública no Congresso Nacional. Participaram 16 parlamentares de 9 partidos diferentes, do PP ao Psol. As críticas à Folha foram unânimes.
O caso Folha X Falha foi notícia ainda em centenas de sites do Brasil e do exterior e objeto de reportagens de veículos como a revista Wired ou o jornal Financial Times.
A disputa jurídica nunca foi noticiada, contudo, por nenhum jornal, rádio, TV, site ou revista da auto-denominada “grande imprensa” brasileira.
“Ficamos muito felizes e agradecidos com todo esse apoio. E agora que o processo está no STJ e podemos conseguir uma importante vitória, todo suporte e divulgação, mesmo em páginas pessoais de redes sociais, é extremamente bem vindo”, diz o programador Mário Ito Bocchini.

Abuso do poder econômico
Quando a Folha pediu à Justiça paulista a cassação do blog satírico, solicitou ainda uma multa aos irmãos no valor de R$ 10 mil por dia que o site continuasse no ar. O juiz concedeu a liminar, mas baixou o valor da sanção para mil reais por dia.
A ação do jornal pedia uma multa diária de R$ 10 mil caso a Falha continuasse no ar
A ação do jornal pedia uma multa diária de R$ 10 mil caso a Falha continuasse no ar

A ação trazia outra ameaça financeira: os advogados da empresa pediam uma multa aos irmãos, de valor a ser determinado pela Justiça, a título de “indenização por danos morais”.
O julgamento em primeira instância, confirmado pelo TJ-SP, negou o pedido financeiro. Manteve, contudo, o site fora do ar e foi além, congelando o endereço no Registro.br, departamento responsável pelo gerenciamento dos endereços de internet no Brasil. Por conta disso, hoje, ninguém pode utilizar-se do domínio falhadespaulo.com.br.
“Sob pretexto de proteção da marca Folha, proíbe-se Falha, mas pode ser proibido também Filha,FoliaPilha e toda sorte de combinação de letras que se aproximem de Folha. Do ponto de vista estritamente comercial, a restrição pode fazer sentido. Mas, quando passamos para o direito de crítica, de expressão, a proibição transforma-se em censura”, argumenta o recurso apresentado ao STJ pelos advogados da Falha.
Neste momento em que a defesa da liberdade de expressão ganha força no mundo todo e consolida-se como um direito inegociável, o caso Folha X Falha está mais atual do que nunca.

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A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) diverte-se com os pôsteres de Otavinho vader e Josiane Tucanhêde
A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) com Otavinho Vader e Josiane Tucanhêde
Na fotomontagem da Falha de S.Paulo: Alberto Goldman, Otavinho Frias, Bárbara Gancia, Zé Serra, Dimenstein, Alckmin e Gilmar Mendes
Mais uma fotomontagem da Falha de S.Paulo: Alberto Goldman, Otavio Frias, Bárbara Gancia, José Serra, Gilberto Dimenstein, Alckmin e Gilmar Mendes

Em outra fotomontagem da página cassada em 2010, Serra, Angélica e Luciano Huck
Em outra fotomontagem da página cassada em 2010, Angélica, Luciano Huck e o “filho” José Serra
Julian Assange recebeu camisetas da Falha. E devolveu uma, autografada
Julian Assange recebeu camisetas exclusivas da Falha em mãos. E devolveu uma, autografada

Uma das fotomontagens brincava com a então colunista Eliane Cantanhede, que na Falha tornou-se Josiane Tucanhede
Uma das fotomontagens de 2010 brincava com a então colunista Eliane Cantanhede
O logotipo da discórdia e Otavinho Vader, o personagem mais conhecido da Falha
O logo da Falha e Otavinho Vader, o personagem mais conhecido do blog, inspirado no dono do jornal
Sérgio "freedom of speech" Dávila. O editor-executivo do jornal , que inspirou a fotomontagem, defendeu a censura da Folha publicamente diversas vezes
Sérgio “freedom of speech” Dávila. O editor-executivo, alvo desta fotomontagem, defendeu a censura da Falha publicamente diversas vezes
Mário e Lino Bocchini, criadores da Falha, na porta do TJ-SP, na ocasião do julgamento em 2ª instância (foto: Jennifer Glass). O caso agora está no STJ
Bom humor: Mário e Lino Bocchini no dia do julgamento do TJ-SP. O caso agora está no STJ

Maldito PT!




Minha empregada passou no Enem
...
Eu não!
Buá



Veja. Leia!

Se você quiser saber como FHC foi fabricado como candidato para o Plano Real e não o Plano para o candidato;
Se você quiser saber como a inflação foi transformada na multiplicação da dívida pública em 11 vezes, pelo candidato que dizia que ”o Estado gasta muito, o Estado gasta mal”, mas entregou o Estado falido a seu sucessor;
Se você quiser saber como o presidente dos EUA mandou seu assessor para apoiar a candidatura de FHC e ganhou, de quebra, o Sivam, para uma empresa financiadora de sua campanha;
Se você quiser saber como parlamentares foram comprados para que a Constituição fosse reformada e a emenda da reeleição, reformada;
Se você quiser saber como o conluio entre a grade mídia privada e o governo de FHC impediu que houvesse CPI da compra de votos;
Se você quiser saber como o país foi quebrado três vezes durante o governo de FHC, ao seguir rigorosamente as normas do FMI;
Se você quiser saber quanto e como se multiplicaram fortunas com a privatização das empresas públicas – o maior negócio de corrupção da história do Brasil;
Se você quiser saber quanto e como se multiplicaram fortunas com a brutal desvalorização da moeda em janeiro de 1999;
Se você quiser saber como e por que fracassou o governo de FHC, derrotado estrepitosamente nas eleições para sua sucessão;
Se você quiser saber estas e outras verdades fundamentais para entender o Brasil contemporâneo e por que o ex-presidente FHC é o mais rejeitado de todos os nomes aventados como candidatos à presidência da República;
Se você quiser saber por que seus correligionários disseram a FHC que calasse a boca, porque suas intervenções desastrosas ajudavam a recuperação eleitoral de Lula;
Se você quiser saber por que FHC não conseguiu nenhum cargo internacional – como era seu sonho – e tem que se contentar com o luxuoso escritório no Vale do Anhangabaú, montado por grandes empresários paulistas, em agradecimento pelo que lucraram durante seu governo;
Se você quiser saber por que FHC se tornou tão rancoroso diante do sucesso de Lula e de sua política externa;
Se você quiser saber dos vínculos sorrateiros da “Veja” com o ex-presidente, que deram – na única resenha da imprensa – capa do seu livro, apresentada por um escriba de plantão;
Se você quiser saber tudo isso e muito mais sobre o governo FHC, não leia o livro de auto-ajuda (para ele levantar sua decaída auto-estima), recém publicado pelo ex-presidente, decadente e marginalizado.
Não leia, porque nada disso está ali, senão autobajulações, autojustificativas, perfeitamente adequadas a que se esqueça antes mesmo de ler. Nem veja, nem leia."
Endereço:http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/imprimir/31925 . Acesso: hoje, 15/01/2015.
by Emir Sader