Carta Capital entrevista Miguel Rosseto - secretário-geral da Presidência

Crise?
É a dos neoslibêles derrotados e golpistas

Dilma Rousseff será espremida nos próximos dias por duas manifestações de rua. Na sexta-feira 13, partidários da presidenta na eleição farão atos em diversas capitais, sob a liderança da Central Única dos Trabalhadores (CUT), para criticar o ajuste fiscal do governo e defender a Petrobras e a reforma política. No domingo 15, simpatizantes da oposição convocados pelas redes sociais da internet irão marchar pelo País a pedir o impeachment da petista, por causa da corrupção na Petrobras.

Principal canal de diálogo do Palácio do Planalto com os movimentos sociais e “as ruas”, o secretário-geral da Presidência, Miguel Rossetto, considera as duas manifestações um direito de seus idealizadores. Mas vê uma diferença básica entre elas. Uma reivindicará mais democracia. A outra, menos.

Para o ministro, é um equívoco achar, como é o caso do grupo do dia 13, que o governo adotou uma política econômica oposta à prometida na eleição – “estamos fazendo ajustes dentro da mesma rota”. E um equívoco ainda maior querer destituir a presidenta – não existe crise”, e a Operação Lava Jato avança “sem que se questione a capacidade de o Judiciário fazer justiça”.

A seguir, a entrevista concedida pelo ministro a CartaCapital:


CartaCapital: No dia 15 haverá manifestações pelo impeachment da presidenta. Qual a sua opinião?

Miguel Rossetto: Estão sendo chamadas estas manifestações como estão sendo chamadas outras, para o dia 13. O tema central é a qualidade destas convocatórias, não se trata de debater o direito de manifestação. Temos manifestações que vão às ruas em defesa da democracia, da Petrobras, dos direitos trabalhistas, que querem mais democracia e que têm como centro o combate à corrupção e uma imediata reforma política, com o fim do financiamento empresarial de campanha. E temos outras manifestações que têm uma natureza claramente antidemocrática. São setores reacionários e golpistas que vivem ainda em [19]54 e [19]64. Nós devemos combater politicamente estas ideias e reafirmar que queremos mais democracia. Causa estranheza isso acontecer no momento em que a agenda da Lava Jato está sob guarda, atenção e julgamento presidido pela Suprema Corte, com o Ministério Público operando. Não há nenhum questionamento sobre a isenção, a qualidade e a capacidade de o Judiciário fazer Justiça. É assim que funciona a República. Daí a minha surpresa: falar em impeachment agora?
CC: A oposição começa a investir numa argumentação sobre impeachment que não é mais só uma argumentação jurídica. Diz que em casos de crise política, a destituição de um presidente seria válida.

MR:: Não existe crise política. Existe uma derrota eleitoral dos neoliberais e conservadores, a crise é deles, porque perderam. O País não tem crise política, o que existe é uma afirmação democrática, com direito de manifestações sociais, debate parlamentar, instituições funcionando.

CC: A oposição pode até estar amplificando a avaliação, mas é evidente que existem dificuldades políticas, não?

MR: Temos instabilidade, temos dificuldades, mas nada autoriza caracterizar isso como crise. Crise é o não-funcionamento das instituições, o não-exercício da democracia. Crise é não haver conflito, não haver espaços para manifestações. Conflito é expressão da democracia.

CC: O sr. e sua equipe têm alguma ideia da dimensão que terão os atos previstos para o dia 15?

MR: Embora haja uma intoxicação nas mídias sociais, haja uma grande convocação, as avaliações que escuto são muito diferenciadas. Vão desde “fracasso” até a expectativa de atos mais expressivos em alguns estados, como em São Paulo.


CC: E as manifestações do dia 13? Elas partem do campo governista, mas serão críticas à política econômica. São bem vindas ou vão criar mais dificuldades?

MR: Não é uma manifestação governista, é uma manifestação que expressa com muito vigor a autonomia destas entidades. São entidades com quem temos grande identidade estratégica e um projeto comum de País, mas com quem também temos pontos de conflito.


CC: Elas serão capazes de influenciar o rumo econômico do governo?

MR: O governo escuta estas entidades, sim.


CC: Mas e concretamente? Por exemplo, as medidas provisórias que restringem direitos trabalhistas como seguro-desemprego e abono salarial, elas podem mudar?

MR: Estamos num processo de negociação que é para valer. As MPs podem ser qualificadas, sim. E mais do que isto: a partir destas negociações, podemos incorporar outras propostas, em outras iniciativas, sobre mercado de trabalho de maneira geral, rotatividade, informalidade. Mas o governo mantém sua posição. Estamos diante de desafios fiscais importantes e temos de resolvê-los. Não interessa essa condição fiscal, se temos como objetivo o crescimento econômico e a geração de empego. Estamos buscando rapidamente essa equação, com medidas equilibradas, de baixo impacto fiscal.

CC: Os manifestantes do dia 13 se queixam de que o governo faz ajuste para um lado só. A MP que aumentava a tributação de empresas foi devolvida pelo presidente do Congresso por uma série de razões, mas também por uma questão de correlação de forças que influencia as decisões do governo.

MR: A devolução foi um ato soberano do Congresso e vimos com surpresa. O governo mandou imediatamente um projeto de lei com urgência e segue buscando um ajuste equilibrado, com [sacrifício para] todos os andares da sociedade.


CC: Uma outra queixa, e esta é mais ampla do que os setores que vão às ruas no dia 13, é de que não está bem formulada por parte do governo, e portanto não está bem recebida na cabeça das pessoas, qual é a essência do ajuste em curso. O sentimento geral é de que há uma traição ao discurso de campanha.

MR: É incorreto, temos de trabalhar e disputar essa opinião. A presidenta Dilma sempre falou com muita clareza que buscamos controle da inflação, gastos públicos ajustados e equilíbrio fiscal como condições importantes para a robustez da economia. E nós melhoramos muito, temos fundamentos sólidos, não temos crise fiscal, crise de desemprego como Espanha e Grécia, não temos descontrole inflacionário. Nada autoriza dizer que há alteração estratégica nos rumos da política econômica, da política de desenvolvimento, das políticas sociais. Há uma adequação conjuntural, de tamanho adequado, a exemplo do que fizemos em 12 anos. Sempre preservamos uma rota estratégica orientada por emprego e renda. São ajustes dentro da rota. Dizer o contrário são leituras de uma oposição que permanentemente busca produzir instabilidade no governo.

Papo de homem

Amar e dar gargalhadas do amor
por  Jader Pires

E daí que, no meio do restaurante, começou o escândalo. Já fazia mais de um mês que estávamos saindo juntos, ela era a gatinha do trabalho, a gente parava pra conversar no corredor da cafeteria quase todos os dias. Aqueles encontros encenados, casualmente combinados. Eu a via passar pela minha sala, contava até oito e me levantava. "Olha só, justo você aqui, que coisa da vida, não é mesmo?". 
Rapidinho eu me apaixonei pela garota do trabalho. Quem diria, o papo bobinho ao lado da máquina de café foi virando uma conversa incrível e ela também estava adorando aquele Black Messiah do D'Angelo. No bar, eu tomava suco e ela a melhor cerveja da casa. Toda vez o cara trocava as bebidas e ela ria da minha cara. Eu, bobo, suspirava. A mãozinha dela pousou na minha com aquele vermelho tomate tomando conta das unhas dela e eu percebi que a queria pra sempre.
Manja amor?
Pois então. A gente trocava mensagens engraçadinhas e safadas, ela sabia ser sacana a beça e eu contava as horas pra me afundar na cama da casa dela. Nessas horas, ela era mandona e atlética, nada apressada. Dormia de bruços e pedia pra eu ficar. 
Naquele dia ela disse que precisava ir embora mais cedo, mas que me encontraria no restaurante, como combinamos. Pela janela eu a vi entrando no carro de alguém sem me contar onde ia e com quem ia. Aquilo me preocupou o dia inteirinho, mas eu não teria a audácia de perguntar com quem ela saíra, não queria dar chama a um ciúme que não poderia existir. Mas por dentro eu era só fumaça preta e brasa. 
Perder a gatinha do trabalho? Aquilo me matou um pouquinho no resto da tarde. Fui para casa, botei a melhor roupa, o perfume que ela pirava e arrumei os cabelos. No restaurante, ela estava linda metida em um vestido amarelo que fazia derreter o chocolate da pele dela. Sorridente de orelha a orelha, aparentemente satisfeita. Na outra ponta da mesa, eu, pequeno e duro. Dente apertando dente, segurando os intestinos. Um beijo gostoso, ela já estava tomando uma cerveja e pediu meu suco favorito, adoçou do jeito que eu gostava e tudo o mais. Carinhosa. De mais.
Contou alguma fofoca do trabalho que eu nem ouvi direito e percebeu meus movimentos rápidos, meus olhares estúpidos de um lado para o outro. Pegou minha mão como só ela sabia fazer pra me trazer de volta. Chegou mais perto e me beijou. Comigo no anzol novamente, sorriu e me contou uma piada bobinha, mas engraçada, algo sobre duas lhamas que fugiram e coisa e tal. 
E daí que, no meio do restaurante, desabei a rir. Gargalhava um riso desesperado, daqueles que não se consegue parar. Puxava o ar e mais risada, batia os braços na mesa, me chacoalhava todo. Virou um folguedo conjunto, ela ria comigo, dois tontos às lágrimas. Comecei até a suar, a barriga dela doía como há muito não sentia. A gente repetia a piada e mais gargalhadas chegavam, uma alegria sem igual no universo imaginado.
E daí acabou. A gente olhava de cabeça baixa para a mesa, chacoalhávamos nossas cabeças com um não e o sorriso já meio triste na boca. Soltamos aquele "ai ai" que vem depois de uma chacota incrível. Ela desenhava com a unha na toalha do restaurante, eu limpava os olhos e tirava poeira da minha camisa. A melancolia depois do gozo. Sem graça.
O amor é uma piada.

Mensagem sabática

Quer?...
Então faça acontecer!
Porque a única coisa que cai do céu é chuva.

Bob Fernandes | Imagine se helicóptero da cocaína fosse de Genoíno


Imagina se fosse do Zé Dirceu...

PSDB tem licença para roubar

CPIs não investigaram as roubalheiras do desgoverno FHC, não investigaram a compra da reeleição, não investigam o trensalao, não investigam a lista de furnas, não investigam o caixa 2 de 2012 em Minas e agora também não investiga o São Aécio Neves, entendo que o MPF e o judiciário avalizam a cleptocracia bicuda.

Tucanos tem licença para roubar.

Tanto quanto os que estão no Suíçalão.

Bom dia!

Que hoje você tenha certeza que a vida lhe recebe de braços abertos, para acolher suas expectativas e desejos e realiza-los um a um.

Briguilinks do dia passado a limpo

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