Ibop desmente DataFolha




Pesquisa do DataFolha divulgada ontem segunda-feira (22/06) na Folha de São Paulo sobre a opinião da população em relação ao voto facultativo e a reeleição mudou drasticamente.

Segundo o DataFolha em 2005, 65% da população era favorável a reeleição, hoje são apenas 30%. E 54% era a favor do fim do voto facultativo, hoje são 66%.

O *Ibop também fez uma pesquisa sobre os dois assuntos, e os números são absolutamente contrário.

Segundo o Ibop - *Instituto Briguilino de Opinião Pública -, a porcentagem dos que aprova a reeleição e os que são favoráveis ao fim do voto facultativo continua igual a 10 anos atrás.

  • 65% são a favor da reeleição.
  • 54% são a favor do fim do voto facultativo.
Quanto a acreditar no Ibop ou DataFolha...lembro que dependesse do Instituto paulista Serra teria sido eleito presidente em 2002 e 2010. Alckmin em 2006 e Aécio em 2014.

Na Escandinávia vigora a Janteloven (Código de conduta)

1º Artigo: "Não sou melhor do que você e nem pior".

Leia o texto de Paulo Nogueira, no DCM.

O dia em que o homem mais rico
do Brasil pegou um elevador comum

Um texto da grande mídia me chamou particularmente a atenção na semana passada.

O motivo é que ele era extraordinariamente revelador da mentalidade que domina as corporações jornalísticas.
O autor do texto é o jornalista Fernando Rodrigues, do UOL.

Ele escreveu sobre o "constrangimento" imposto ao "homem mais rico do país", Jorge Paulo Lemann, por este ser obrigado a usar o elevador comum numa visita a Dilma no Palácio do Planalto.

Usar elevador comum é fonte de constrangimento: este é o ponto de Fernando Rodrigues.

Um fotógrafo reconheceu Lemann e registrou a cena. Rodrigues classificou-a, triunfante, como um "furo".

Pobre sociedade brasileira.

Na Escandinávia, como Claudia Wallin mostrou em seus textos, juízes da Suprema Corte se locomovem de bicicleta de casa rumo ao trabalho. Dirigem seus próprios carros, pagam suas contas, lavam suas roupas.

E dividem os elevadores com as pessoas que querem subir ou descer.

Primeiros ministros também.

É uma cultura igualitária – e é aquela pela qual se bate o DCM.

No Brasil, pelo menos no Brasil das empresas de jornalismo, é o oposto. Um empresário pegar o elevador comum é um embaraço.

É uma coisa que reflete o que os jornalistas vêem em seu ambiente de trabalho. Quase sempre, quando os patrões chegam, os elevadores são imperialmente bloqueados aos demais funcionários.

Sua Majestade chegou.

Essa mentalidade está na raiz dos privilégios dados ao chamado 1%. Entende-se que eles não pertencem ao mesmo mundo de todos os outros, mas a uma esfera superior, digna do tratamento dispensado aos Luíses da França pré-Revolução.

Pegar seu próprio café passa a ser um insulto. Lavar sua própria sujeira, pior ainda. Dirigir seu próprio carro, nem pensar.

Aliás: quem falou em carro próprio?

Veja os juízes do STF. Não apenas andam de carros pagos pelos contribuintes como têm motoristas para levá-los a almoços e jantares que não pagarão com o seu dinheiro.

É isso também que leva um senador como Aécio a achar normal requisitar um avião da FAB, sustentado pelos contribuintes, para uma missão patética na Venezuela.

Na classe média, essa mentalidade é uma tragédia. Não lavamos nossos pratos, não fazemos nossa cama. E se quem faz isso por nós ascende socialmente, como aconteceu nos últimos anos, ficamos revoltados e vamos bater panelas.

Na Escandinávia, vigora a Janteloven, um código de conduta derivado do que vigorava nos romances de um escritor antigo local.

O primeiro mandamento é: "Não sou melhor que você e nem pior." O lixeiro não é pior que o primeiro ministro, o milionário não é melhor que a faxineira.

No Brasil das companhias jornalísticas, um empresário sofre um constrangimento se pegar um elevador ao lado de gente comum.

O dia em que esse tipo de mentalidade desaparecer – e o DCM contribuirá para tanto, na medida de nossas modestas possibilidades – seremos uma sociedade enfim desenvolvida.

Antalógica, a série


Briguilinks

Delação premiada só vale se for contra o PT?

PHA oferece a 
Moro uma delação​

Já ouviu falar na Petrobrecht do Fernando Henrique, Dr Moro ?

 O ansioso blogueiro ficou muito impressionado com a bomba desferida pelo Ricardo Melo, ao revelar de forma irremediável o "método" Moro de investigar, prender e condenar guantanamente.


Como em Guantánamo, os presos do Moro ficarão presos por treze anos, sem direito a julgamento.

Porque, como se sabe, ele baixou o seu próprio Ato Institucional e, com ele, submeteu o PiG e o Judiciário.

Diante dessa avassaladora hegemonia, o ansioso blogueiro resolveu delatar !

Com prêmio ou sem prêmio.

Breve, com a publicação de seu livro "Quarto Poder – o outro lado da História" (ou será o "Primeiro Poder ?), da editora Hedra, o ansioso blogueiro revelará quem lhe passou o documento que chamou de "Petrobrecht".

Ocorreu no imaculado Governo do FHC, quando não se comprava reeleição nem, depois dele, fazendola em Buriti, MG.

Jamais de la vie !

Nos tempos virginais de FHC, o presidente da Petrobras, indicado pelo PFL de Antonio Carlos Magalhães, era o Joel Rennó.

Rennó e Emilio Odebrecht, então, como agora, comandante em chefe da Odebrecht, assinaram um contrato que resultaria no que o Jornal da Band veio a chamar de "Petrobrecht".

Consistia, singelamente, em a Petrobras financiar a Odebrecht para a Odebrechet comprar a Petrobras !

Entendeu a secreta essência, amigo navegante ?

A Petrobras financiaria a Odebrecht e com o dinheiro obtido da Petrobras, a Odebrecht compraria a Petrobras – o todo ou uma parte importante, a área petroquímica – a que, até hoje, com a Braskem, é a mais lucrativa do grupo.

A denúncia sistemática do Jornal da Band desmontou a patranha.

Não sem antes Emilio Odebrecht procurar a Bandeirantes e ela, então, sob a liderança do vice-presidente José Roberto Maluf, resistir bravamente e dar apoio a seus dois jornalistas – o ansioso blogueiro, editor e apresentador do Jornal da Band, e seu redator chefe, Ricardo Melo.

(Corre-se aqui sério risco: o Moro mandar prender o Ricardo também, por suposto conluio…)

Como o Fernando Henrique, sob a batuta disciplinadora de Andrea Matarazzo na SECOM, praticava uma "mídia super-técnica", a Petrobras, de pronto, cancelou o patrocínio do Jornal da Band.

O ansioso blogueiro coloca-se à inteira disposição do Dr Moro para prestar os esclarecimentos necessários.

Ou, enviar-lhe, gratuitamente, um exemplar de seu modesto livro.

(Que dispensa equivocado e suspeito prefácio, numa obra suspeita e equivocada.)

Briguilina

A grande e mafiosa mídia brasileira, o MPF, Moro e os tucademos tentam criminalizar Lula, Dilma e o PT por apoiarem as empresas brasileiras...
Enquanto isso trabalham para entregar nossas riquezas, principalmente o pré sal, as petroleiras estrangeiras.
Bandidos!

Zé Dirceu: nem terceiro turno, nem 2018

...O tempo é agora!
Volta à cena a tentativa de um terceiro turno, agora com maquiagem legal, via Tribunal de Contas da União (TCU). Prática legal e recorrente no Governo FHC, no governo Dilma vira ilegal com viés de crime de responsabilidade. O objetivo da oposição, Aécio Neves e DEM à frente, é que o TCU condene a presidenta e o Congresso rejeite suas contas para assim darem início legal a um processo de impeachment. No oligopólios da mídia, este mapa de rota conta com um apoio envergonhado ou indireto, com uma cobertura desproporcional e dirigida, dando palanque e megafones à irresponsável tentativa de associar o nome de Lula e mesmo da presidenta à Operação Lava Jato, além do tradicional noticiário dirigido contra o PT.
A hora, portanto, é de unidade no PT. Divergências à parte, seja sobre o ajuste ou sobre qualquer outro tema na pauta, é preciso defender o governo e o mandato da presidenta. Isso vale para o PT e para todas as nossas lideranças nos movimentos sociais. Mas para isso é preciso que o governo reveja o ritmo do ajuste e suas consequências no emprego que pode chegar a 9% com uma recessão de 2% do PIB. Estamos caminhando para uma crise que pode ser política e econômica com viés social por conta do crescimento do desemprego, com a contribuição luxuosa e recorrente de nosso Banco Central (BC) quando se trata de elevar sempre, nunca reduzir, a Selic.
Levy e sua equipe estão pressionados agora à direita, onde vozes responsáveis alertam para os riscos da política do BC que, na prática, pode anular todo o esforço do ajuste com a queda da arrecadação e o aumento do serviço da dívida interna. Uma economia praticamente paralisada não suporta as altas de juros prometidas pelo BC.
A oposição, apesar da divisão dentro do PSDB sobre o impeachment e a candidatura em 2018, segue em direção ao precipício sem medir consequências. A ida da delegação de senadores à Venezuela e seu comportamento na votação do ajuste são dois bons exemplos do que é possível na nossa oposição — tudo, menos um atuação em defesa dos interesses do país.
Levy e o PMDB são hoje dois centros de poder e de decisão. A questão é como disputar e contrabalançar essas forças políticas com o PT, o governo e Lula cada um para o seu lado e com nossa base social em pé de guerra com o governo por causa do ajuste.
As pesquisas sobre o governo e as eleições 2018 refletem o pior momento, inclusive pela situação econômica em consequência do ajuste fiscal e da recessão. A preocupação não deve ser 2018, até porque na pior das hipóteses estaremos no segundo turno, mas como melhorar o ambiente econômico e político, recompondo a base de apoio do governo, começando por desemperrar a política fazendo as nomeações que faltam.
Estamos na metade do ano. Há o que se fazer. Liberar os recursos orçamentais disponíveis para investimento e custeio; disputar uma revisão no ajuste e um amplo programa de reformas, começando pela tributária; apoiar iniciativas como o Plano Safra, o Plano de Concessões, a Nova Política de Exportação prometidos pelo governo; colocar em prática a fase 3 do Minha Casa Minha Vida; retomar os investimentos dos setores de óleo, gás e energia; apontar rumos e caminhos.
É preciso sair da defensiva e do isolamento, apresentar propostas ao país, como a reforma tributária progressiva, uma nova política para os fundos públicos, uma política industrial e de exportações e uma revisão do pacto federativo, começando pela revisão da dívida dos Estados e Municípios com a União, aprovada pelo governo. Também são necessárias medidas compensatórias para os setores mais afetados pela recessão, para proteger o emprego e a produção, particularmente nas pequenas e micro empresas. E defender as forças de esquerda dispostas a se opor as tentativas golpistas de ir para as ruas. Mobilizar nossa militância e base social com a presença de nossas lideranças e parlamentares, com Lula. Viajando pelo pais e falando com o povo. O que defendemos são direitos do povo brasileiro, precisamos deixar isso claro para o povo. Com iniciativas concretas e com vontade de enfrentar o debate político.