Mudança

Estou no processo de mudança. Ainda encaixotando os objetos e os sentimentos. Nunca tive um endereço certo e muitas vezes morei em ruas sem saída, fora e dentro de mim. Mas agora, escolhi uma ruazinha que eu já estava de olho há um tempo, aquela central de fácil acesso. Escolhi essa quando percebi que as pessoas não me achavam em lugar algum e muitas vezes, até eu me perdia. Escolhi esse espaço quando descobri que eu tinha muitos cômodos num lugar onde eu morava só, mesmo quando acompanhada,e isso me incomodava um tanto. Na minha casa nova tem uma janela pra alma tão grande que sempre bate sol, e esse foi um dos pré requisitos que exigi quando percebi que onde moro precisa ter luz e que isso acontece sempre quando demoro mais dentro da minha essência. Lá também tem um jardim, uma horta, muitas plantas e um regador colorido pra que eu me lembre o quanto regar é preciso se quero colher o que me for mais saudável. Outra coisa curiosa é que lá eu não derrubei nenhuma parede, quis preservar a construção intacta e fiz uma analogia interior, lembrando de quantas paredes do meu coração já tirei pra alguém entrar, adaptando minha vida toda, pra esse alguém simplesmente, um tempo depois me deixar. E mexi com toda minha estrutura, guardei os quadros e as paisagens numa caixa, pra no fim das contas, me sobrar só. Falando em parede, outra decisão minha foi pintar as paredes de lá ( e as do peito) de cores mais neutras, tons pastéis. Caramba, quem diria! Justo eu que sempre senti em tudo tons vibrantes e pintava sempre com cores fortes, descobri, com tempo, o quanto a tranquilidade de um ambiente sossegado tem seu valor, assim também vale no amor. Na verdade, li numa revista de (de)coração que tons muitos vivos cansam e ai entendi o meu cansaço. Por isso, se eu jogar tons leves nas paredes e deixar a intensidade pros sentimentos acessórios, quando eu enjoar, posso facilmente renovar meu olhar. Pra mim faz mais sentido ( e tem mais sentimento). O fato é que agora me sinto confortável. Minhas fotos todas vão compor um mural de memórias na varanda e é lá que, de vez em quando, vou por os pensamentos pra quarar. O lugar é lindo, ventilado, é mais que um ninho e um teto, é um amanhã que me abraça e protege da chuva. O processo é lento, trabalhoso, mas por dentro, já faz um tempo, que sei bem a importância que existe em se mudar.

Lilian Vereza

Briguilinks

Recuperar a propina para o Brasil ou

...parar o Brasil pela propina?
Vocês verão a resistência que se dará contra o projeto, noticiado hoje, de reaver – com acréscimo de pesadas multas – o dinheiro que as empreiteiras pagaram para diretores da Petrobras.
O valor de R$ 15 bilhões estimado pela Folha é dinheiro equivalente a quase 1,5 vez e meia – em dólares – ao obtido com a venda da Vale, no Governo Fernando Henrique Cardoso.
Até a Folha deixa claro que o projeto de decreto em gestação “não prevê o salvamento dessas empresas” e nem mesmo a “estatização” de seu controle acionário.
Prevê, sim,a entrega de ativos – propriedades e concessões públicas – que serão colocados em mercado, ficando a União com o produto de sua venda: fatias de aeroportos, usinas elétricas, terminais, estaleiros, concessão de rodovias, etc…
E o preço a ser considerado é o de avaliação feita instituição financeira independente de tudo o que elas possuem e o governo poderá escolher aquilo que lhe convém, tanto do ponto-de-vista estratégico quanto da conversibilidade em dinheiro.
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Boa Tarde

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Que sua tarde seja:

Leve
Produtiva
Iluminada
Abençoada e feliz.

Ria todos os dias
Viva todos os momentos
Ame além de todas palavras, seja feliz.

Capítulo 8 da privataria tucana

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“É curioso porque há um esforço por parte de alguns partidos de tratar esse tema como se fôssemos um bando de ingênuos. Se observarmos alguns episódios de maior repercussão do governo FHC, vamos ver que o Alberto Youssef estava lá. Se formos na CPI da Banestado, quem estava lá? O Youssef e o Ricardo Sérgio. Quem é Ricardo Sérgio? O tesoureiro da campanha do José Serra. Agora, na denúncia do Janot aparece o Júlio Camargo juntamente com um cidadão chamado Gregório Marin Preciado. Quem é o Gregório? Primo do Serra, sócio do Serra. Capítulo 8 da Privataria Tucana”.
deputado Paulo Pimenta (PT-RS)