Boa noite

Por mais longe que tu esteja
Por mais difícil que pareça
Sempre é possível te desejar uma ótima noite.

Com carinho e afeto
Boa noite!

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Paulo Nogueira - e se Aécio fosse o presidente?

É uma pergunta boa para estes tempos. Muitos a têm formulado, e as respostas em geral são estapafúrdias.
Delfim Netto, por exemplo, disse que Aécio teria tomado as providências certas para conter a crise.
Mas um momento: quais são as providências certas?
Aécio prometeu antes da campanha, num ambiente de plutocratas, "medidas impopulares".
Depois, num estelionato que só não se concretizou porque ele perdeu, negou as "medidas impopulares".
Mas é evidente que ele iria tomá-las. Basicamente, cortes em programas sociais.
Aécio é comprometido demais com a plutocracia para fazer qualquer coisa que fira seus interesses.
Teríamos, na especulação de um Aécio presidente, as "medidas impopulares" que privadamente ele defendeu e publicamente renegou.
Mas ele não seria acusado de estelionato.
E eis um ponto vital para compreender o que seria a presidência de Aécio: a mídia iria mudar completamente de atitude.
A crise seria mundial. Jornais e revistas mostrariam a China apanhando, os Estados Unidos apanhando, a Alemanha apanhando – todo mundo enfim apanhando.

Imagem da tarde

Linda

Briguilinks


Enquanto os cães ladram a caravana passa, por Chico Vigilante (PT)

A proibição do financiamento empresarial de campanhas políticas pelo STF esta semana, por oito votos a três,  foi uma sensata e feliz decisão. Ela deve ser comemorada por todos os brasileiros como o mais certeiro golpe à corrupção. Viva!
No entanto,  há os que, assim como não engoliram o resultado das eleições de 2014,  não aceitam também da decisão do STF e não fazem questão de esconder seus sentimentos antidemocráticos, de questionamento das instituições e da Constituição brasileira.
O mais espalhafatoso deles é o ministro do STF , Gilmar Mendes, - aquele mesmo que engavetou por mais de um ano a ação da OAB pedindo a proibição – e acusou a Ordem dos Advogados de fazer um projeto para defender os interesses do PT.
As declarações de Gilmar não tem pé nem cabeça. Num momento o PT não tem nenhuma credibilidade; no seguinte é tão poderoso que controla toda a Ordem dos Advogados do Brasil. Deixe- me rir.

Porque odiar o PT

A primeira vez que me deparei com uma urna eletrônica foi para votar no Lula. E Lula se elegeu, depois de três tentativas malfadadas. Lágrimas grossas escorriam pelo meu rosto: com a prepotência característica dos 16 anos, tive a certeza de que era o meu voto que tinha feito toda a diferença.
A rua estava cheia de pessoas da minha idade que tinham essa mesma certeza. O Brasil tinha acabado de ganhar uma Copa do Mundo, mas a euforia agora era ainda maior: foi a gente que fez o gol da virada. Parecia que o Brasil tinha jeito, e o jeito era a gente –essa gente que nasceu de 1982 a 1986 e votava agora pela primeira vez.
Acabaram-se os problemas do Brasil –a gente chegou. Lembro das ruas cheias, das bandeiras do PT, lembro de abraçar desconhecidos na Cinelândia –Lula lá, brilha uma estrela.

Curtir ou não curti?

Converso aqui com meus botões, é o de menos, caro Mark Zuckerberg. O que importa é o status amoroso, ainda muito pobre de opções diante dos vínculos e sentimentos fragmentados dos nossos dias.
Não adianta apenas chorar o amor líquido que escorre pelo ralo. Temos também que tirar uma buena onda do atual estadão das coisas. As opções existentes –solteiro, casado, noivo, divorciado, viúvo etc– são válidas, mas ainda estão muito ligadas aos tempos católicos do "até que a morte vos separe".