Mensagem da Madrugada












Nossa Senhora Aparecida

Padroeira do Brasil


Nossa Senhora 
Cuida de Nós






Dilma comemora primeira geração de crianças brasileiras livres da fome







Roberto Stuckert Filho/PR: <p>Presidenta Dilma Rousseff durante Comemora��o do Dia Ol�mpico. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR</p>
O Brasil venceu o tempo em que a criança era o lado mais frágil da pobreza. Hoje é a parte mais protegida de um País mais forte e mais justo. Estamos reduzindo como nunca a desnutrição e a mortalidade infantil e temos a primeira geração de crianças livres da fome.
As crianças continuarão sendo nossa grande prioridade, porque tudo que fazemos por elas tem o poder de melhorar o futuro da Nação. Desejo aos brasileirinhos e brasileirinhas um feliz Dia das Crianças. Aproveitem o feriado para brincarem e estarem juntos de quem gostam!
Hoje também é o dia da padroeira do Brasil. Que Nossa Senhora Aparecida continue abençoando o nosso País.






Escolhas, por Marcelo Oliveira Rossi


"Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das suas consequências", Pablo Neruda - poeta

Você sabia que durante um dia passa em média 30.000 pensamentos pela sua mente?

Pois é.

Você também sabia que cada um desses pensamentos geram energia?

Imaginem os resultados se conseguirmos escolher e nos concentrarmos para manter pensamentos positivos, a energia construtiva que isto vai gerar.
Este mundo moderno oferece uma grande variedade de escolhas, oportunidades individuais e profissionais, mas escolher o que realmente convém e traga satisfação muitas vezes é difícil.

É importante dedicarmos nosso tempo em coisas positivas, que acrescente valor a nossas vidas.

Encontrar o equilíbrio entre a auto-realização e sucesso na sociedade é determinante, ter o cuidado de não cair em um dos extremos é imprescindível.
Neste sentido, é comum observarmos dois comportamentos básicos.
Algumas pessoas entendem o trabalho somente como meio de obtenção de dinheiro ou outros bens e não prestam atenção ao conteúdo de suas atividades. O resultado disto é a insatisfação e sentimento de futilidade.
Entretanto, outras oferecem tudo de si para expressar e realizar-se, compreendem como suas atividades são essenciais para a sociedade. Como resultado, há um sentimento de reconhecimento de seu talento, satisfação e bem estar.
Ao idealizar o equilíbrio entre a auto-realização e sucesso na sociedade, considere que seu trabalho deve possibilitar satisfação pessoal, moral e um rendimento apropriado para suas necessidades, crescimento e ponto que deseja atingir na sociedade.
Nesta busca, é frequente termos pensamentos estereotipados, que parecem “não realistas” ou “estúpidos”, por isso é preciso não ter medo de sonhar e ter uma conduta para realização de seus sonhos.
Desenvolva um plano onde paralelamente a sua atividade (sem atrapalhar), consiga criar condições favoráveis (no futuro) para acumular fundos necessários para obter e alcançar o ponto que deseja atingir na sociedade. Mantendo o cuidado de não permanecer em um dos extremos (auto-realização e sucesso).
Então, adicione ao seu plano, capacitação e desenvolvimento, crescimento espiritual, vida em família, liberdade, independência financeira e felicidade.
Auto-realização e Sucesso para você !!!



Briguilina dominical

Se a mulher do Cunha cair, é a mulher do Aécio que assume?

By Paulo Nogueira

Família de Aécio Neves deixou um rombo de 1,25 nas nossas costas (contribuinte)

O ramo materno da família do senador Aécio Neves (PSDB-MG) beneficiou-se de dois rombos no sistema financeiro brasileiro, que o levaram a consumir R$ 1,25 bilhões de recursos do Proer (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional), parte coberta pelos cofres públicos. Ocorreu entre 1996 e 1998, período em que o país era governado por FHC.

Antes da história, uma explicação rápida: o Proer foi criado por FHC, sob o argumento de sanear o sistema financeiro, transferindo a parte boa de bancos quebrados para outros bancos considerados saudáveis, enquanto o Banco Central ficava com a parte podre, ou seja, o que levasse ao rombo e à quebra do banco. Digamos assim: fou um jeito encontrado para privatizar os lucros e socializar os prejuízos.

Pois bem. Em seu segundo casamento, Inês Maria Neves de Faria, mãe do senador, uniu-se ao banqueiro Gilberto de Andrade Faria, já falecido, que à época era dono do extinto Banco Bandeirantes. Muito mais que limitar-se a ser a "primeira dama" do banco, Inês foi acionista da empresa e fez parte do seu Conselho de Administração entre 1992 e 1998. Chegou mesmo a responder a processo administrativo, aberto pelo Banco Central por irregularidades e até a ser multada.

O banco da família de Aécio foi um dos primeiros da fila a se dar bem com o Proer criado pelo governo tucano: ganhou – sem licitação – a parte "saudável" do Banorte, liquidado extrajudicialmente em maio de 1996. Resultado disso: o Bandeirantes ficou com 81 agências a mais e toda a clientela boa do Banorte, enquanto os cofres públicos ficaram com o rombo a pagar – o Proer de FHC liberu módicos R$ 1,256 bilhão para dar um "empurrãozinho" na operação e, assim, "garantir a reestruturação do sistema financeiro".

A aquisição do Banorte pelo Bandeirantes foi polêmica desde sempre. Em 2002, o juiz da 10ª Vara Cível do Recife, Luiz Gomes da Rocha Neto, anulou a venda, alegando em seu voto ter detectado sinais de favorecimento ao banco da mamãe Neves.

Na sentença, reproduzida aqui de reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, diz o juiz : "Em 24 horas decretou-se a intervenção do Banorte (...) estabeleceram-se bases e diretrizes da operação; preparou-se contrato (...) reuniu-se a diretoria do Banco Central; encaminhou-se o voto favorável do Bacen ao Conselho Monetário Nacional; que se reuniu na mesma data, apenas com os integrantes constantes da ata, que concedeu instantaneamente seu Aprovo; e celebrou-se o contrato; tudo, repito, em 24 horas (...) Essa assombrosa e questionável operação contratual representou desprezo pelo patrimônio, nome e fundo de comércio do Banorte e foi uma carta branca ao Bandeirantes (...) Houve muita pressa na celebração do pacto, tanto que cláusulas e condições totalmente em aberto foram incorporadas e inexplicavelmente mantidas nos instrumentos contratuais".

O que tomaria ares de escândalo maior, se não tivesse sido abafado pela mídia tradicional é que, menos de dois anos depois de ter adquirido o Banorte sem esforço, o próprio Banco Bandeirantes anunciou estar quebrado – que levou ao famoso caso de intervenção do Banco Central para que a empresa fosse vendida pelo valor de R$ 1,00 (sim, um real e nada mais) para o banco português Caixa Geral de Depósitos.

A falência do Bandeirantes em tão curto prazo após ter adquirido o Banorte demonstra que o Banco Central deixou de aplicar o devido rigor técnico em 1996. Se o tivesse feito, constataria a falta de condição de assumir o Banorte, pois já tinha problemas de alavancagem e de falhas de gestão que se agravaram logo depois.

Mesmo vendido à R$ 1,00 e deixando rombos para os cofres públicos e o povão cobrir, os antigos controladores do Bandeirantes mantiveram suas fortunas. Um jatinho avaliado em R$ 24 milhões com prefixo PT-GAF, que pertenceu a Gilberto Faria, era usado pelo senador Aécio Neves em 2011.

Paraísos

Junte-se a este escândalo nunca devidamente abordado pela nossa mídia tradicional a notícia divulgada pelo jornalista Luis Nassif em janeiro deste ano de que a Operação Norbert da Polícia Federal, deflagrada em fevereiro de 2007, encontrou na mesa da casal de doleiros Christiane Puchmann e Norbert Muller uma procuração em alemão aguardando a assinatura de Inês Maria, uma das sócias da holding Fundação Bogart & Taylor – que abriu uma offshore no Ducado de Lichtenstein, conhecido paraíso fiscal.

Segundo Nassif "os procuradores avançaram as investigações e constataram que a holding estava em nome de parentes de Aécio Neves: a mãe Inês Maria, a irmã Andréa, a esposa e a filha". Como o caso envolvia um senador da República, os três procuradores o desmembraram do inquérito principal e encaminharam o caso ao então Procurador Geral da República, Roberto Gurgel. Foi no mesmo período em que Gurgel engavetou uma representação contra o então senador Demóstenes Torres. O caso parou na gaveta de Gurgel. No próximo mês deverá ser apreciado pelo atual PGR, Rodrigo Janot. Há uma tendência para que seja arquivado. Alega-se que Aécio não seria titular da conta – que está em nome de familiares – mas apenas beneficiário (...)".

Como a notícia de Nassif foi publicada em janeiro, o "próximo mês" foi fevereiro passado. Não há notícias do andamento desta investigação, que já completa oito anos na gaveta, nem nas cortes superiores no caso de Aécio, nem sobre o desmembramento para seus parentes serem investigados na Justiça Federal do Rio de Janeiro.

Os casos envolvendo Aécio Neves vão se acumulando e lotando gavetas: lista de Furnas, bafômetro e carros de luxo pessoais em nome de rádio, Proer, primo tesoureiro de campanha na diretoria da Cemig, Mineirão sem licitação, negócios ruins para a Cemig e bons para a Andrade Gutierrez, construção de aeroporto em fazenda de tio etc.

Será que para o Ministério Público Federal abrir essa gaveta será preciso esperar que o MP de Lichtenstein ou da Suíça aja primeiro? Assim como ocorreu com Cunha, cuja investigação veio da Suíça, enquanto no Brasil o processo contra o deputado estava na gaveta desde 2006.

Golpes: tanques ou tribunais, quais os mais perigosos?

Daqui por diante, dadas as circunstâncias extraordinárias, Eduardo Cunha está moralmente interditado para tomar qualquer decisão que afete a sociedade.

Qualquer.
Ele não tem sequer condições psíquicas para julgar o que deve fazer ou não. Sonhava com a presidência e hoje enfrenta a realidade de um desmascaramento estarrecedor como um dos maiores corruptos da história.
Um país inteiro não pode ficar à mercê de um homem que, pelo menos momentaneamente, perdeu a razão e busca não a Justiça — mas arrastar outros em sua queda vergonhosa por ódio e vingança.
E nem devem ser tolerados interesses criminosos escondidos por trás de um moralismo de fachada.
O que o PSDB está fazendo em sua macabra aliança com Cunha é, simplesmente, inominável. Em nada difere do que a velha UDN fez, no passado, para derrubar Getúlio e Jango.
Era a plutocracia matando a democracia sob pretextos vis. É a mesma coisa, mais uma vez. Onde havia Lacerda agora há Aécio e FHC. .
A intenção é a mesma: aniquilar a vontade popular expressa nas urnas.
A tentativa de assassinar a democracia não pode triunfar pela terceira vez. Ou faremos jus ao apelido de República das Bananas.
A parceria PSDB-Aécio está para o avanço social brasileiro como a Bastilha esteve para a transformação da França em 1789.
Tem que ser derrubada
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Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.