Cunha ressuscita o velho PT

- A Democracia agradece -
Ao apelar para a vingança mais primitiva e antirrepublicana, bem ao estilo Cunha de ser, o ainda deputado e presidente da Câmara dos Deputados não tinha ideia do vulcão que estava liberando ao destampar a garrafa. Basta uma olhada nas redes sociais e na movimentação da militância do PT contra o golpe para se perceber que um dos mais desclassificados políticos da história do Brasil operou um milagre : a unidade do partido e o ânimo de seus militantes para enfrentar e derrotar o golpismo paraguaio.
 
Há muito não se via tantos memes e cartazetes na web em defesa do mandato constitucional da presidenta, ao mesmo tempo em que fervilham preparativos para reuniões, atos públicos e passeatas. Pululam uma quantidade tão grande de iniciativas que o esforço central tem sido a tentativa de unificá-los e organizá-los. Chama a atenção também o moral da militância. Cientes que travam o bom combate em defesa da democracia e do Brasil, não esqueceram das críticas à política econômica do governo Dilma, centrada no ajuste recessivo de Levy. Mas sabem separar o joio do trigo.
 
Sabem que sem democracia os mais penalizados serão os trabalhadores e a população mais pobre, um vez que o passo seguinte à destruição da democracia é a liquidação de direitos sociais e trabalhistas e o ataque a conquistas civilizatórias. Sabem da aberração e do escárnio que transbordam do fato de um campeão em corrupção e malfeitos dar andamento a um processo de impeachment contra uma presidenta honrada, contra quem não pesa nenhuma acusação, nenhum processo. Por isso, preservar o mandado de Dilma é, sobretudo, é uma questão de justiça.
 
As centrais sindicais já tinham programado um ato nacional, no Rio de Janeiro, no próximo dia 8 de dezembro, sob o lema Compromisso com o Desenvolvimento. Esse documento, que já circula na internet, prega uma guinada na política econômica visando a retomada do crescimento e a consequente geração de emprego e renda. Além de representações de trabalhadores e movimentos sociais, o texto é subscrito também por algumas importantes entidades empresariais. Dele consta a defesa dos acordos de leniência como elemento central para estacar as demissões causadas pela Lava Jato.
 
Mas agora não resta dúvida de que a manifestação ganhou um forte componente antigolpista. Isso porque fora do respeito à soberania popular não há projeto desenvolvimentista que se sustente. É só ver quem são os próceres do golpe, suas convicções ideológicas e o padrão moral que exibem. A ruptura da ordem democrática traria no seu bojo a aplicação de programas antipopulares e antinacionais. Isso é inevitável. Está no DNA dos direitistas e da elite mais tacanha do planeta, como apontava Darcy Ribeiro. Mas não passarão. E é muito provável que Cunha não possa assistir a vitória da democracia. Ao menos que, na cadeia, lhe permitam o acesso à internet, TV , aos rádios e jornais. 
por Bepe Damasco 


A intentona da rataiada


O Brasil está vendo a guerra de Eduardo Cunha contra Dilma.

O "usufrutuário" de contas na Suíça Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está denunciado por corrupção.

Dilma é atacada por Cunha porque não aceitou mexer os pauzinhos para salvar corruptos. Ela combate a corrupção.

Aí a quem Aécio Neves (PSDB-MG) e seus aliados demotucanos se aliam? A Eduardo Cunha.

É surreal um golpe de Estado perpetrado por acusados de corrupção contra quem está se esforçando para limpar a política da corrupção.

É a tentativa de golpe de Estado feita por corruptos. Para não irem para a cadeia e ainda por cima para tomarem o Estado para si.

Qual é o plano? Colocar corruptos no comando da Polícia Federal para melar as investigações e saírem impunes?

E ainda por cima, ficariam com as chaves dos cofres públicos, assumindo o governo, para fazerem os malfeitos que sempre fizeram?

Como esse episódio será chamado na história? Seria a "intentona da Rataiada"?

Os livros de história irão dizer que Aécio se juntou a Eduardo Cunha no bando do impeachment, para tentar a intentona da Rataiada?

É claro que o povo vai rejeitar esse bando e essa Rataiada. O povo fica do lado de quem demonstra com atitudes e ações que combate a corrupção de verdade em vez de ser conivente com corruptos que querem se salvar.


Agora, até para quem não gosta de Dilma, é questão de honra e de segurança nacional ficar contra a intentona da Rataiada de tomarem o poder.

Ciro Gomes - Estamos ganhando o jogo contra o golpe

O ex-ministro da Integração Nacional do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes (PDT), comentou, em entrevista à ‘TV Carta’, publicada nesta sexta-feira (23), que a democracia brasileira está vencendo o ciclo das tentativas de golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.
“Neste momento, nós estamos virando esse tempo do jogo golpista. Nós estamos ganhando a parada”, disse.
“A elite brasileira percebeu, com toda sua interdição golpista, que é uma coisa absolutamente inexplicável fazer um pulso moralista, evoluir para impedir a presidenta da República, romper as instituições, romper o calendário, introduzir uma instabilidade política de 20 anos no País, a preços impagáveis”, explicou.
Para Ciro Gomes, impeachment não é solução para um governo que as pessoas avaliam como ‘ruim’ e que não ‘gostam’.
“A popularidade ou impopularidade de um governo só pode ser apurada, numa democracia madura, nas eleições. Impopularidade não é razão para impeachment”, avaliou.
“Até o mais picareta dos nossos adversários sabe que a Dilma é uma senhora honrada. Ninguém a acusa de ter cometido crime de responsabilidade, muito menos dolosamente”, completou Ciro.
Durante a entrevista Ciro Gomes relembrou a história e explicou que o impeachment só aconteceu, em toda história mundial, no Brasil e na Venezuela.
“Na história do Direito Constitucional mundial, só dois países fizeram impeachment. O Brasil, do (Fernando) Collor, e a Venezuela, do Carlos Andrés Pérez”, lembrou.

Paulo Maluf trolla Geraldo Alckmin





No Twitter:
"Eu Paulo Maluf me orgulho de ter construído 998 escolas, mais de 300 creches e não fechei nenhuma"

Finalmente os abutres se acercaram da carniça fétida e podre

Eduardo Cunha, Aécio Neves e o cavalo caduco amarrado em toco podre

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Um grupo de deputados, com uma "fundamentação" fajuta de impeachment, originado nas vísceras de um pobre idoso e intenso de ódio e de recalques, o advogado desviado Hélio Pereira Bicudo, de história de lutas jogada no lixo, entregou-a a Eduardo Cunha, que foi aceito ontem, dia 02 de dezembro de 2015.
O deputado Eduardo Cunha encaminhou para a Comissão de Ética da Câmara um pedido de impeachment contra a Presidenta Dilma. Hoje a peça escandalosa, recheada de mentiras e de ódio foi lida.
Em todo o País há quase unanimidade contra a imoralidade desse processo e a falta de decoro ético de quem o reencaminha no Parlamento Federal.

Blablarina - a Égua de Tróia

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Nota do Rede Sustentabilidade é mais uma das blablarinagens de 
Marina Invejosa Silva
Confira:



REDE
: o processo de impeachment e o caminho da justiça

No dia 2 de dezembro, o presidente da Câmara do Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, com base em pedido apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaína Paschoal.
Os acontecimentos imediatamente anteriores a essa decisão, contudo, caracterizam uma extrema degradação do ambiente político, com graves acusações mútuas de chantagem entre Cunha, a presidente da República e lideranças do PT, escancarando um desprezo comum pela integridade das instituições e dos instrumentos da representação democrática.
Neste contexto de profunda crise econômica, social e sobretudo política e de valores – marcada pela falta de credibilidade e de noção de bem público por parte dos implicados que se digladiam por seus interesses – as melhores contribuições para ajudar o país a sair da degradante situação a que foi levado vem dos resultados das investigações da Operação Lava-Jato e de outras conduzidas pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.
A REDE reitera seu integral apoio ao aprofundamento das investigações sobre o maior esquema de corrupção já identificado no país, cuja articulação contou, segundo os investigadores, com o apoio dos principais partidos de sustentação do governo (PT-PMDB-PP). Por tais razões, a Operação Lava-jato já levou a prisões como a do tesoureiro do principal partido do governo e do líder do governo no Senado, ambos do partido da presidente da República, assim como resultaram em denúncia criminal contra o presidente da Câmara e a inquéritos abertos contra o presidente do Senado, ambos do partido do vice-presidente da República. O caminho da Justiça evita o jogo de chantagens, ameaças e barganhas mútuas a que o país assiste revoltado e perplexo.
A REDE considera também fundamental a inteira instrução processual e o julgamento da Ação de Impugnação de Mandato Eletivo movida contra a chapa da presidente e do vice-presidente, em trâmite no TSE. Esta ação apura as denúncias trazidas à tona pelo Ministério Público de que parte dos recursos desviados da Petrobrás pode ter alimentado o caixa da campanha da chapa Dilma/Temer. Não podemos deixar de lado a corrupção que está sendo revelada pela operação Lava-Jato e tem sido um dos maiores fatores de indignação da sociedade.
Nem por isso estão deslegitimadas a aceitação do pedido de impeachment por Cunha e a formação de Comissão Especial multipartidária para avaliar sua pertinência, pois são atos que se amparam na Constituição. A Rede Sustentabilidade participará deste processo, orientada pela coerência de seus posicionamentos que levam em consideração:

1)   O pedido de impeachment por parte de qualquer cidadão/ã não é golpe, é um direito garantido pela Constituição;
2)   Embora a petição aceita não apresente matéria nova em relação à anterior, já analisada pela Rede como insuficiente para redundar em impeachment, os representantes do partido na Comissão Especial terão a postura de avaliação isenta, independente e rigorosa de todos os fatos e argumentos jurídicos que forem apresentados, para formar seu juízo e orientar seu voto no que tange à imputação de responsabilidade direta da presidente nos casos previstos na Constituição como passíveis de gerar processo de impeachment;
3)   É essencial prosseguir com o processo de cassação do mandato de Eduardo Cunha. As manobras protelatórias feitas até o momento criam a situação anômala e inaceitável de um presidente conduzindo a Câmara na condição de investigado por corrupção, manipulando a instituição em causa própria, em meio a uma crise sem precedentes da qual ele é um dos causadores.
Comissão Executiva Nacional -Rede Sustentabilidade



Estamos perdendo uma enquete sobre Impeachment da Presidenta Dilma, vamos votar NÃO!


É rápido e importante, vamos votar NÃO e repassar aos companheiros e companheiras!

#NãoVaiTerGolpe

Entenda....

O que acontece agora?
A autorização é apenas o primeiro passo. Agora, o pedido será analisado por uma comissão especial formada por deputados de todos os partidos. A presidente terá um prazo para se defender. A comissão vai dar um parecer a favor ou contra a abertura do processo, que vai ao plenário. Se os parlamentares decidirem pela abertura do processo de  impeachment, por dois terços dos deputados, Dilma será obrigada a se afastar do cargo por 180 dias, e o processo seguirá para julgamento do Senado. Veja abaixo a tramitação completa.

O que está sendo analisado?
Os juristas atacam as chamadas "pedaladas fiscais", prática atribuída ao governo de atrasar repasses a bancos públicos a fim de cumprir as metas parciais da previsão orçamentária, o que atentaria contra a probidade da administração e contra a lei orçamentária. A denúncia é de que houve crime de responsabilidade, uma das hipóteses em que um presidente poderia ser impedido de continuar exercendo seu mandato.

Isso significa que a presidente será impedida?
Não. O que existe agora é uma denúncia, que passará pelo crivo de uma comissão especial, que proferirá um parecer sobre se ela pode ou não ser julgada. Ainda serão ouvidas testemunhas, poderão ser realizadas diligências, e a presidente poderá apresentar sua defesa.