"Banco Central do Brasil é desequilibrado", Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia

Como o sr. vê os atuais problemas do Brasil?
A característica distintiva do Brasil é que a política monetária estrangula a economia. Vocês têm uma das mais altas taxas de juros no mundo. Se o Brasil reagisse à queda no preço das exportações com medidas contracíclicas, o País talvez pudesse ter evitado a intensidade da atual crise. Outra questão é que, sempre que ocorrem escândalos de corrupção da magnitude do que acontece agora no Brasil, a economia é jogada para baixo. Isso cria uma espécie de paralisia. O sistema legal no Brasil está colocando muita gente na prisão. Não estou dizendo que não deveriam fazer isso, mas a política monetária deveria reconhecer que este é um período em que haverá restrição de gastos, particularmente no setor público, em que as pessoas serão mais cautelosas em tomar decisões, em que a construção civil vai se contrair.
Mas a inflação está muito mais elevada que o teto de tolerância do sistema de metas.
e modelo que diz que, se a inflação está alta, você sobe os juros é uma teoria que foi desacreditada. É preciso saber qual é a fonte da inflação. Se for excesso de demanda, aí você sobe juros, porque tem de moderar a demanda. Mas se for um impulso dos custos, você tem de ser cuidadoso. Nesse caso, a forma pela qual a alta dos juros reduz a inflação é matando a economia. Se você conseguir desemprego o suficiente, os salários são deprimidos, e você segura a inflação. Mas isso é matar a economia. Não é bom ter inflação em disparada, mas também não é bom matar a economia. E eu acho que eles (o BC brasileiro) perderam esse equilíbrio.
No Brasil, muita gente acha que a culpa é da política fiscal, e não do Banco Central.
Quando a economia se desacelera, as receitas tributárias caem e ocorrem déficits. Se a economia for estimulada, a receita sobe. Dessa forma, a política monetária pode ajudar a política fiscal.
Então o problema no Brasil é a política monetária?

Mensagem da tarde



Pense nisso

Magistrado Valpuesta desmascara parcialidade de Moro

Um juiz da 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro abriu precedente para que a suspeita de corrupção na Petrobras durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) seja investigada. O magistrado Vitor Valpuesta entendeu haver indícios de crimes apontados pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre pagamento de propina da empresa holandesa SBM Offshore a funcionários da Petrobras de 1999 a 2012.
 
O caso no Rio começou a ser investigado antes da Operação Lava Jato, que tramita na Vara Federal de Curitiba, mas a denúncia foi feita apenas no mês passado, e tornou-se ação penal no dia 13 de janeiro. Investigará crimes de corrupção ativa, passiva e evasão de divisas pelos ex-funcionários da Petrobras Jorge Zelada, Renato Duque, Pedro Barusco e Paulo Roberto Buarque Carneiro, e os funcionários da SBM no Brasil, Julio Faerman e Luís Eduardo Campos Barbosa.
 
Apesar de integrarem outra ação penal, Julio e Barusco já firmaram acordos de delação premiada no âmbito da Lava Jato e com o Ministério Público do Rio de Janeiro, e por isso poderão ter descontadas as suas penas, se condenados. Pedro Barusco disse ter recebido cerca de US$ 21 milhões de Faerman e Luís Barbosa em contas no exterior.
 
O juiz decidiu, no entanto, desmembrar o processo referente aos sete representantes estrangeiros da SBM que também foram alvos da denúncia. Dois deles, Bruno Chabas e Sietze Hepkema, já manifestaram interesse em um "acordo de transação penal", em que negociam uma pena de multa ou restrição de direitos e se livram do processo.
 
Já a SBM negocia acordo de leniência com o governo federal e assinou um acordo com o MP da Holanda, admitindo ter pago US$ 139 milhões em propina no Brasil. 
 
Em fevereiro do último ano, Fernando Henrique Cardoso disse que a corrupção da Petrobras começou com o PT. "Trata-se de um processo sistemático que envolve os governos da presidente Dilma (que ademais foi presidente do Conselho de Administração da empresa e ministra de Minas e Energia) e do ex-presidente Lula. Foram eles ou seus representantes na Petrobras que nomearam os diretores da empresa ora acusados de, em conluio com empreiteiras e, no caso do PT, com o tesoureiro do partido, de desviar recursos em benefício próprio ou para cofres partidários", havia afirmado.

do GGN

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Acusado num manifesto firmado por 105 advogados de transformar a Lava Jato numa "espécie de inquisição", o juiz Sérgio Moro reagiu com precisão cirúrgica. Num despacho referente a processo estrelado por Marcelo Odebrecht, o juiz insinuou que os doutores deveriam parar de tentar retocar a radiografia, para começar a cuidar dos pacientes. Tomados pelas evidências, encontram-se em maus estado.

Divulgado na última sexta-feira (15), o manifesto dos advogados, entre eles os da Odebrecht, anotou que consolidam-se como "marcas da Lava Jato" o desrespeito ao direito de defesa e o desvirtuamento do uso da prisão provisória, "dentre outros vícios". Sem mencionar os críticos, Moro deu a entender que o problema é outro: falta aos advogados um certo nexo e alguma matéria-prima para enfrentar os fatos.

Nas petições protocoladas em Curitiba, a defesa "busca retardar o julgamento com novos e intempestivos requerimentos probatórios", anotou o juiz. Nos tribunais superiores, reivindica a "revogação da prisão preventiva, alegando excesso de prazo." Foi como se Moro dissesse: ou uma coisa ou outra. Protelando-se os processos, eternizam-se as dúvidas, espichando as prisões.

Sem disposição para recuos, Moro indeferiu pedidos feitos na semana passada por advogados de Marcelo Odebrecht e de Marcio Faria, executivo da maior empreiteira do país. O juiz enxergou nas peças um "caráter meramente protelatório". Lecionou: "O processo é uma marcha para frente. Não se retornam às fases já superadas."

Não é de hoje que a turma da pilhagem na Petrobras busca brechas para tumultuar os processos. No despacho desta terça, Moro desqualificou uma a uma as solicitações dos advogados, realçando-lhes a inutilidade. Foi especialmente enfático em relação a um pedido que envolve documentação recebida da Suíça.

Obtidos pela força-tarefa da Lava Jato na fase de investigação, os papeis suíços revelam a existência de contas secretas de empresas vinculadas à Odebrecht no estrangeiro. Descobriu-se que eram usadas para pagar propina a dirigentes da Petrobrás no banco PKB Private Bank, na Suíça. No processo, esse papelório é, por assim dizer, o miolo da picanha.

Num dos requerimentos indeferidos por Moro, os advogados levantaram dúvidas quanto à legalidade da incorporação do papelório aos autos. Pediram ao juiz "cópia de mensagens relativas à cooperação jurídica internacional" ou "eventuais documentos" em que autoridades suíças autorizem o uso dos dados no Brasil, para efeitos penais. É clara a intenção de cavar um pretexto para anular as provas.

Moro não se deu por achado. Anotou que a defesa requisita algo que já está à disposição no processo: "O procedimento de cooperação e o material probatório relativo às contas da Suíça supostamente controladas pela Odebrecht e que alimentaram contas supostamente controladas por agentes da Petrobrás já instruem a presente ação penal."

O magistrado prosseguiu: "Consta ali todo o material pertinente e necessário à ampla defesa. Consta ali a expressa autorização para a utilização dele pelas autoridades brasileiras. Se não houvesse a autorização para a utilização desse material na presente ação penal, é certo que, a essa altura e com a notoriedade do caso, já teria vindo alguma reclamação do estrangeiro."

A certa altura, depois de tachar de "especulações fantasiosas'' as alegações dos advogados, Moro deu-lhes um conselho: "Deveria a defesa preocupar-se mais em esclarecer o que indicam os documentos, os supostos pagamentos de propina feitas pela Odebrecht aos agentes da Petrobrás, do que com as especulações sobre a supostas faltas de autorização, sendo desnecessários quaisquer novos documentos ou esclarecimentos sobre o referido material."

O que Moro disse, com outras palavras, foi o seguinte: "Ao trabalho, doutores. Aí estão as provas. Foram obtidas legalmente. Refutem-nas. Não desperdicem seu tempo tentando retocar a radiografia. Cuidem dos pacientes, que o caso é grave." A propósito: o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, indeferiu há dez dias o enésimo pedido de liberdade para Marcelo Odebrecht, em cana desde 19 de junho de 2015.

Dilma Invocada sobre Copom não baixar selic

A turma que forma o Copom é (diferente da quadrilha da lava jato), um bandos de espertalhões a serviço da banca.

Quer provas?

Vê os que fizeram parte da diretoria do Banco Central (nos últimos 30 anos) fizeram e conquistaram ($$$$$$$$$$$$$$$$$) depois de sair de lá.

Pior que isso não é o pior.

Para não dizer que não falei dos e das podres

É difícil, mas é necessário encontrarmos outra maneira de alguém estar Juiz. 

Hoje qualquer bom decoreba consegue. 


Pessoas que não tem nenhuma experiência de vida. 

Sentam diante de um PC ou colocam um not no colo e...

haja decorar. 


Para eles é pura meritocracia passar no Enem, em concursos...

Pede a hum dessa gente para lavar um copo, um talher (eles não gostam de comer com colher, é "coisa de gente pobre"), lavar uma cueca?...nem pensar.

Dirão: 


Sei não. 

Sempre tiveram alguém para fazer por eles/elas. 

Quando se formarem (a maioria conseguirá) vai esquecer até o nome do Pai, da Mãe, da Vó, do Vô ou seja quem foi que fez tudo para estarem onde estão.
(óbvio que todos os méritos, para eles/elas, são exclusivamente deles/delas).

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Maupassant enlouquecido numa jangada
Dostoiévki fuzilado contra o muro
Grane em direção a hélice
Silvia enfornada
Harry Crosbv pulando no sol preto
Lorca assassinado
Artaud no hospício
Chatterton cometendo suicídio 
Shakespeare plagiando
Beethoven escutando bem
Nietzsche, Voltaire, Rosseau e Leonel Brizola lúdicos 

Esses loucos e muitos outros mais, não passam de humanos
Que respiram mais para fora que para dentro


esses punks
esses covardes
esses campeões
esses cachorros loucos da glória
movendo esse pontinho de luz para nós


Charles Bukowski