Mais uma declaração

Mais uma sem nenhuma importância...

Agradeço a São Briguilino , por esse presente tão valioso, que é você. 

O encanto dos cupidos, caia sobre nós, como chuva de prata, fazendo do nosso relacionamento, uma união completa e feliz. 

Meus dias, seriam diferentes sem você, com certeza não teria tanto brilho. 

Obrigado pela alegria que envolve o meu coração. 

Juntos, a cada segundo, vivemos a alegria mágica do amor. 

Que os mirins embalem os nossos abraços e beijos

Bom dia

E por falar em ladrão, onde anda Moro e sua quadrilha,  esperando o fim de semana antes da votação do golpe para vazar ou mandar prender alguém do PT ou aliado para dar manchetes para triplex de Paraty?

Quanto a Mossack e Fonseca, inda existe?



Cadê a charge sobre a propina do Moro e cia?

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O pior ladrão é o do judiciário e do ministério público federal.

Joel neto

Jornadas pela Democracia

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"Não vai ser por falta de gente capar de coçar o bolso e contribuir modestamente ou mais que isso, se puder, que este país vai se entregar a um Governo ilegítimo.
Não temos a caixa larga como os homens do “pato” que colocaram Temer lá.
Não temos conta na Suíça, como o Eduardo Cunha que abriu o processo de impeachment.
Não temos auxílio-moradia como suas Excelências que deixaram que ele fizesse isso quando já tinha contra si até um pedido de afastamento do cargo, só atendido depois que ele fez “o serviço”.
Só temos uma “pequena” coisa: amor à democracia e ao voto popular.
Não importa quanto. Faça o gesto, que vale mais que o dinheiro, que qualquer dinheiro.
Ajude. 
Como disse antes, cada real é muito: é uma bofetada no golpe que não se envergonhou de pretender achar que uma mulher com uma vida de lutas ia se conformar a ficar quietinha, na gaiola de luxo do Palácio da Alvorada, esperando a História passar.
O endereço do site é catarse.me/dilma."

Golpe: é deboche

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O ministro do TCU, Augusto Nardes, relator do processo que serviu de pretexto para iniciar o golpe contra a presidente Dilma por contas das tais "pedaladas fiscais", hoje disse que:

"...não são tão importantes para justificar o processo de impeachment contra ela. O ato mais grave foi a abertura de crédito sem autorização do Congresso."

Estão abusando da paciência da gente.

Onde está o "Rombo" da Previdência?

Guilherme Boulos, no siteOutras Palavras - O governo interino de Michel Temer anunciou para as próximas semanas o envio de um projeto de Reforma da Previdência ao Congresso Nacional. A proposta capitaneada por Henrique Meirelles deve incluir idade mínima para aposentadoria e aplicação das novas regras já aos trabalhadores na ativa.

A missão, diga-se, foi preparada pela presidenta Dilma, que defendeu a reforma na abertura do ano legislativo como parte das fracassadas tentativas de angariar apoio no mercado. Agora, o interino e seu ministro-banqueiro querem impô-la goela abaixo dos trabalhadores.

Paralelamente intensifica-se a mistificação da opinião pública, forjando um consenso de que o ataque às aposentadorias é uma preocupação com o futuro e que, sem ele, o país caminharia à bancarrota.

O primeiro mito é de que os brasileiros se aposentam mais cedo que a maior parte dos trabalhadores do mundo. E que, com o aumento da expectativa de vida por aqui, nos tornamos um caso único e insustentável.

Vamos aos números. Nas regras atuais, para obtenção de aposentadoria integral, os homens precisam da combinação de 60 anos de idade com 35 de contribuição, e as mulheres, 55 de idade com 30 de contribuição. É o chamado fator 85/95, aprovado em 2015. A expectativa de vida média no país é hoje de 75 anos.

O economista da Unicamp Eduardo Fagnani fez o comparativo: "No caso da aposentadoria por tempo de contribuição, o patamar 35/30 anos é superior ao estabelecido na Suécia (30 anos) e se aproxima do nível vigente nos EUA (35 anos), Portugal (36), Alemanha (35 a 40) e França (37,5), por exemplo. Como se sabe, esses países têm renda per capita bastante superior à brasileira e a expectativa de vida ao nascer é superior a 80 anos".

O Brasil, diz ele, tornou-se um ponto fora da curva pela razão inversa. A aprovação do fator previdenciário em 1998 estabeleceu padrões de aposentadoria mais duros que a média internacional, em prejuízo dos trabalhadores.

O segundo mito, repetido à exaustão, é o do rombo da Previdência Social. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou recentemente que a Previdência terá um déficit de R$136 bilhões neste ano, seguindo a trajetória dos anos anteriores. As receitas da Previdência, portanto, seriam sistematicamente menores que o gasto com aposentadorias. Daí a necessidade da reforma.

Num extenso trabalho, a economista da UFRJ Denise Gentil mostrou que esse cálculo é falacioso. Acima de tudo, desrespeita a normatização do sistema de Seguridade Social pela Constituição.

A contabilização do déficit considera como receita da Previdência apenas os ingressos do INSS que incidem sobre a folha de pagamento. Desconsidera outras fontes estabelecidas expressamente pelo artigo 195 da Constituição, tais como a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e as receitas de concursos de prognóstico (resultado de sorteios, como loterias e apostas).

Essas fontes estão atreladas constitucionalmente ao sistema de Seguridade Social. O dito rombo da Previdência é resultado do direcionamento indevido delas a outras finalidades, notadamente o pagamento da dívida pública.

A professora Denise estudou um período de 15 anos, esmiuçando como a manobra que mistura o orçamento da Seguridade Social com o orçamento fiscal produz a ideia do rombo.

E não se trata apenas de uma sutileza contábil. O que está em jogo é a disputa do fundo público entre o necessário pagamento das aposentadorias ao trabalhador brasileiro e o financiamento de agiotas internacionais, com os juros escorchantes da dívida.

Meirelles e sua turma têm um lado bem definido nesta disputa. Com os argumentos falaciosos do "rombo" e das "distorções", querem na verdade retirar direitos adquiridos, penalizando os setores mais vulneráveis. Aliás, não os vemos questionar o pagamento de pensões vitalícias a familiares de militares nem o acúmulo de benefícios pelos ministros do Superior Tribunal Militar.

Colocando os mitos de lado, a marca desta reforma da Previdência é atacar os direitos dos trabalhadores, mantendo intocados os privilégios.

Perícia confirma farsa jurídica é golpe parlamentar, por Luis Carlos Bresser Pereira

Comissão de três gestores do Senado examinaram cuidadosamente as contas da presidenta Dilma Rousseff, encontraram irregularidades – a liberação de créditos sem aval do Congresso – mas não encontraram as famosas "pedaladas" que foram a justificativa jurídica do impeachment.

Confirma-se, assim, o que já está claro para muitos: que o impeachment, do ponto de vista jurídico, é uma farsa. E, portanto, confirma-se que estamos diante de um golpe parlamentar.

Por que dar um golpe? Afinal a democracia já está consolidada no Brasil. Sim, está, mas pode sempre ser arranhada, desmoralizada. O impeachment está ocorrendo porque o quadro econômico internacional agravou-se para os países da América Latina exportadores de commodities em 2014, o governo de esquerda cometeu erros, a recessão foi muito forte, e a direita se aproveitou disto para dar o golpe.

"Mas o governo Dilma perdera condições de governabilidade", dizem os golpistas. Perdeu-as porque os próprios golpistas recusaram ao governo essas condições. Os senadores com espírito público não estão percebendo tudo isso? Não creio. Há muitos que sabem que esse impeachment é uma violência contra o interesse público e a democracia. Vamos, portanto, esperar. E cobrar.